FOLHA DE SP - 08/05/12
Vendas de asfalto sobem mais em São Paulo
O crescimento da venda de asfalto no Brasil perdeu ritmo no primeiro trimestre deste ano, enquanto no Estado de São Paulo o aumento percentual está mais acelerado.
No Brasil a elevação ante os primeiros três meses do ano passado foi de 10,95%, com venda de 567,4 mil toneladas. Em 2010, o crescimento superou 30% no ano.
Impulsionado, principalmente, pelas regiões Norte e Nordeste, o consumo de asfalto disparou no país nos últimos anos. Sem ter como suprir a demanda, o país recorria a importação.
São Paulo atingiu crescimento de 15% na comparação dos trimestres, com a comercialização de 167 mil toneladas.
Na comparação entre março deste ano com o mesmo mês do ano passado, a diferença é mais significativa.
No Brasil, a alta foi de 29%. Em São Paulo, 38%.
"As obras federais sofreram uma redução grande de ritmo. São Paulo voltou a deslanchar. O Rodoanel está andando e as prefeituras, contratando mais. Isso tem impacto nos números de pavimentação", diz Helcio Farias, do Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo).
Termômetro do setor da costrução pesada, o nível de mão de obra no Estado no início do ano representa também o avanço paulista, de acordo com Farias.
A contratação, que tradicionalmente cai em meses de chuva, de dezembro de 2011 a fevereiro deste ano teve altas expressivas.
pesquisa local
Com investimentos na ordem de R$ 60 milhões, a francesa Faurecia instala nova fábrica em Limeira (SP) para produzir escapamentos.
A empresa já tem uma planta na cidade, que será transferida para o novo local, onde também será instalado um centro de pesquisas.
O empreendimento começou a ser planejada há dois anos. "[O centro] era uma solicitação dos clientes para agilizar o desenvolvimento de produtos", diz Abdo Kassisse, gerente da companhia.
Hoje as peças precisam ser enviadas para os EUA ou para a Europa para serem testadas.
A nova unidade aumentará a capacidade de produção em 35%. A atual fabrica 1,5 milhão de escapamentos por ano.
A empresa está com outras duas plantas em construção no país -em Piracicaba e em Sorocaba. Essas unidades, menores, irão atender as montadoras das cidades.
CATRACA LIVRE
A Madis, que atua na fabricação de pontos e controles de acesso, vai lançar uma catraca com dois braços para atender a demanda dos eventos esportivos no Brasil.
O produto será usado em locais de grande fluxo de pessoas, para aumentar a velocidade nos acessos. "Ela tem um sensor que evita o contato, por isso, a capacidade de passagem por hora sobe", diz Rodrigo Pimenta, presidente da empresa.
A ideia é elevar as vendas em 25% com outros lançamentos que incluem biometria facial, controle de acesso portátil e catracas para padarias com emissão de comandas descartáveis para aumentar a higiene.
Os novos produtos vêm no momento em que a empresa eleva a quantidade de revendedores.
"Pretendemos dobrar o número de revendas para pulverizar o atendimento. Isso inclui investimento em capacitação", diz.
bola em campo
Os segmento de turismo e de construção devem ser os mais beneficiados com a Copa do Mundo no país, seguidos pelo de infraestrutura, de acordo com levantamento da Grant Thornton.
O estudo também aponta que só 36% das empresas brasileiras planejam aumentar o volume de investimento em função do mundial.
Apesar disso, para a grande maioria dos executivos entrevistados (80%), sediar o evento esportivo contribuirá para o crescimento da economia brasileira.
IMAGEM MELHOR
A percepção dos brasileiros em relação aos produtos de marca própria do varejo supermercadista melhorou no ano passado em alguns quesitos.
De acordo com estudo da Ipsos, a visão positiva dos brasileiros em relação à singularidade e à inovação desse tipo de produto teve alta maior que a média em 2011 na comparação com 2010.
Em singularidade, o Brasil teve aumento de oito pontos percentuais ante dois da média global. Em inovação, a alta foi de seis pontos, enquanto a média foi de três.
"O consumidor brasileiro, mais exigente, quer outras coisas, não adianta hoje só oferecer preço", diz Roberto Nascimento de Oliveira, do núcleo de estudos e negócios do varejo da ESPM.
Segundo a pesquisa, de 2010 a 2011, as marcas próprias ganharam força entre os consumidores globais em áreas em que as líderes costumavam ser mais fortes, como qualidade, inovação, singularidade e embalagem.
Receita A receita da Hermès atingiu € 776,9 milhões no primeiro trimestre de 2012, um crescimento de 21,9% ante o mesmo período do ano passado, considerando as taxas de câmbio atuais, ou 17,6% a câmbio constante.
Em terras nacionais A norte-americana Exinda, fabricante de softwares corporativos, acaba de abrir uma subsidiária no Brasil, com foco nos segmentos de telecomunicação, finanças e industria. O país deve representar 60% dos negócios da empresa na América Latina.
Turismo... O número de pernoites de turistas brasileiros em Portugal cresceu 87% no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatísticas), entidade portuguesa.
...brasileiro O crescimento do Brasil foi superior ao de outros países, deixando para trás a Holanda (13,1%), a Alemanha (9,5%) e a França (4,4%). As regiões mais procuradas foram Centro e Norte. Em 2011, o Brasil foi o quinto maior mercado emissor para o país.
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