FOLHA DE SP - 09/01/12
Venda de elevadores para Copa movimentará R$ 1 bi
A compra de elevadores e escadas rolantes para os estádios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014 movimentará R$ 1 bilhão, segundo o Seciesp (Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo).
O preço médio de cada elevador, de até cinco andares e que pode levar no máximo 30 pessoas, ficará entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.
No estádio do Corinthians, previsto para receber a abertura da Copa, serão necessários 40 escadas rolantes e 20 elevadores, diz o Seciesp.
O projeto do Maracanã, por sua vez, prevê a compra de 80 equipamentos do setor.
"Todas as escadas rolantes terão de ser importadas, porque não há mais produção no Brasil", afirma Jomar Cardoso, presidente do sindicato e da Villarta.
A Thyssenkrupp Elevadores fechou contrato para fornecer 11 elevadores para o estádio Arena Castelão, na cidade de Fortaleza (CE).
Os elevadores irão operar com um sistema sem casa de máquinas. O modelo utiliza equipamentos sem engrenagem, que economiza energia e não usa óleo lubrificante para reduzir riscos de vazamentos e poluição ambiental, segundo a empresa.
Além dos 12 estádios da Copa, outros que serão construídos ou modernizados, como os do Palmeiras e do Grêmio, também comprarão elevadores e escadas rolantes.
A LGTECH, que também fabrica elevadores, afirma manter negociações com a WTorre, que constrói a Arena Palestra, e com o Grêmio.
Conselho Empresarial Brasil-Argentina terá 1º encontro
Nas próximas semanas, membros do Conselho Empresarial Brasil-Argentina terão uma reunião técnica para definir a agenda do primeiro encontro oficial entre os conselheiros, que deve ocorrer até fevereiro.
A secretaria-executiva, formada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), e representantes do Itamaraty viajarão ao país vizinho para tratar de "questões logísticas e da pauta do evento", segundo Tatiana Porto, da CNI.
O conselho, criado pelas presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner em 2011, já estava atrasado e recebeu cobrança para que comece logo a tratar de temas como o contencioso entre os países e a presença chinesa na região.
"Queremos levar os CEOs. Não adianta só ter representantes das empresas", afirma.
"Está atrasadíssimo. Mas acabamos de ser indicados como secretaria-executiva e pretendemos usar a experiência que temos, como no Conselho Brasil-EUA."
O conselho tem sido organizado pela CNI e sua congênere UIA (União Industrial Argentina). A reunião de abertura será, provavelmente, em Buenos Aires, a pedido do governo argentino.
EXPANSÃO PESADA
O grupo japonês Sumitomo Indústrias Pesadas, que acaba de inaugurar sua primeira fábrica no Brasil, com investimento de R$ 130 milhões, se prepara para definir a expansão do projeto.
O terreno onde está instalada a fábrica em Itu tem 450 mil m², mas foram ocupados 50 mil m².
O restante poderá abrigar a extensão da linha já existente, de redutores de velocidade de alta precisão para controle de motores de equipamentos industriais, ou trazer outras divisões da empresa para o Brasil, segundo Mateus Botelhos, presidente da Sumitomo Indústrias Pesadas no país.
"Estamos estudando planos para trazer outras divisões. A empresa começou a fazer análises de mercado e de viabilidade e a apresentá-las para a nossa matriz no Japão. A definição deve sair em breve", afirma.
Entre as alternativas estão investir em outros produtos como escavadeiras, máquinas de injeção de plásticos e outros.
Tratamento
Mais da metade dos beneficiários de planos odontológicos (58%) tem também cobertura médico-hospitalar, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar). Há mais de 16 milhões clientes de planos exclusivamente odontológicos.
Parceria
O São Paulo Convention & Visitors Bureau acaba de se associar ao Professional Convention Management Association. A entidade reúne 6.100 profissionais da indústria de eventos dos Estados Unidos, do Canadá e do México.
Varejista
Gestão de estoque, mão de obra e logística são os principais desafios para o varejo na gestão e prevenção de perdas, segundo pesquisa da consultoria Boucinhas&Campos. A exatidão de estoques é apontada como preocupação por 43%, seguida pela carência de colaboradores qualificados (29%). A dificuldade de lidar com a gestão de produtos perecíveis aparece com 14%.
com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ
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