“Uma coisa é a relação do PMDB com PT, outra é com o governo”
Michel Temer, vice-presidente da República, colocando panos quentes na crise
VARGAS FEZ LOBBY ATÉ PARA AGÊNCIAS DE PROPAGANDA
Os negócios do deputado André Vargas (PT-PR) não se limitam a venda de remédios para o Ministério da Saúde, a serviço do doleiro Alberto Youssef. O vice-presidente da Câmara também é apontado como padrinho da agência de publicidade Borghi/Lowe, que divide com outras três a conta de R$ 220 milhões da propaganda do Ministério da Saúde, além de partilhar a conta anual de R$ 400 milhões da Caixa.
A ‘EXPLICAÇÃO’
A agência Borghi/Lowe em Brasília é dirigida pelo paranaense Ricardo Hoffmann, muito ligado ao deputado André Vargas.
ESQUEMA PARANAENSE
Na Caixa, André Vargas influiu também na escolha da agência Heads, paranaense como ele. E Clauir Santos, o chefe de Marketing da CEF.
AMIGOS E SÓCIOS
A Polícia Federal acredita que os amigos paranaenses André Vargas e Youssef são também sócios, compartilhando jatinho e outras benesses.
VENDA MILIONÁRIA
Vargas interferiu para o Ministério da Saúde adquirir R$ 150 milhões em remédios do laboratório Labogen Química Fina e Biotecnologia.
DOLEIRO DEVE DEPOR NA JUSTIÇA DO PARANÁ ESTE MÊS
Considerado um dos maiores atores do mercado ilegal de compra e venda de dólares do País, Alberto Youssef – preso novamente há dias na Operação Lava-Jato – deve depor nas próximas semanas na Justiça Federal do Paraná sobre escândalo de 2003 envolvendo a Copel – Companhia Paranaense de Energia – e a Olvepar Indústria e Comércio S.A. As oitivas estão marcadas para 14, 17 e 21 de abril, em Curitiba.
LAVAGEM DE DINHEIRO
A Justiça Federal apura desvio de R$ 10 bilhões envolvendo cessão de créditos tributários e transferência ilegal de dinheiro ao exterior.
INVESTIGAÇÃO
João Arruda (PMDB-PR) pediu à Comissão Fiscalização e Controle que um representante da Câmara acompanhe o depoimento de Youssef.
HOMEM-BOMBA
Youssef foi preso pela PF sob suspeita de comandar esquema ilícito no Ministério da Saúde e de pagar propina a dirigentes da Petrobras.
COMO DEMÓSTENES
Demóstenes Torres foi cassado sob a acusação de haver mentido, no plenário do Senado, sobre sua ligação ao bicheiro Carlos Cachoeira.
A oposição acha que merece destino idêntico o deputado André Vargas (PT-PR), que mentiu três vezes sobre suas relações com um criminoso.
APAGANDO A HISTÓRIA
No rescaldo dos 50 anos do golpe militar, o PCdoB apresentou projeto que anula mandato dos presidentes eleitos indiretamente pela ditadura. São eles: Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo.
PAPO FIADO
Responsáveis pela articulação política do governo, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (SRI) ainda não chamaram o PTB para conversar sobre indicação do partido para cargo na Caixa Econômica.
PT COM PSDB
Apesar do veto do PSDB, o deputado tucano Reinaldo Azambuja ainda discute sobre desistir de disputar o governo de Mato Grosso do Sul e sair candidato ao Senado na chapa do senador Delcídio Amaral (PT).
MAL NA FITA
O DEM decidiu apostar no deputado Davi Alcolumbre (AP) para enfrentar o cacique peemedebista José Sarney na disputa ao Senado. O ex-presidente teria alta rejeição nas pesquisas.
perfil atribuído a ele no Facebook a vida de rei que leva, com viagens de jatinho
MARAJÁ
Cargo comissionado na Câmara Municipal de Fortaleza desde 2008, Carlos Régis Borba Benevides – filho do deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) – exibe em ao exterior, mulheres, carrões...
JUSTIÇA FALHA
O deputado Francisco Escórcio (PMDB) critica que o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão ainda não julgou prestação de contas de Waldir Maranhão (PP), das eleições de 2010: “O jeito vai ser apelar ao CNJ”.
SORTE AO INIMIGO
A primeira pessoa que a deputada distrital Liliane Roriz encontrou após anúncio de que seria vice na chapa de José Roberto Arruda no DF foi a atriz Mariane Vicentini, ex-mulher dele, que nem desejou sorte.
PENSANDO BEM...
...conselho e comissão, os males da Petrobras são.
PODER SEM PUDOR
MEMÓRIA DE ELEITOR BEBUM
Na campanha de 1998, o delegado Onofre de Moraes era candidato a deputado distrital, em Brasília, quando um colega policial disse que havia arranjado um eleitor para ele, no bar da esquina. Diante do homem, que estava bêbado, Onofre tentou um exercício para que ele se lembrasse em quem ia votar:
- Você vai votar no... o... o...
O homem gritou:
- ...O... O... Oriz!
Referia-se, claro, ao governador Joaquim Roriz, que venceria a eleição.
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