quinta-feira, fevereiro 13, 2014

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 13/02

Empresa investe R$ 100 mi em produção e armazenagem
Após ser comprada pela peruana Alicorp, que trabalha com alimentos, bebidas e produtos de limpeza, a Santa Amália, empresa mineira do setor alimentício, pretende investir cerca de R$ 100 milhões para ampliar sua capacidade de produção e de armazenagem.

O objetivo da companhia é alcançar metade do mercado de Minas Gerais e entrar em outros Estados do país até 2018. No varejo mineiro, a marca detém cerca de 42% das vendas do setor, segundo dados da Nielsen.

O principal investimento será feito na fábrica, sediada em Machado (MG), para expandir sua capacidade produtiva em até 40%.

"Notamos que a demanda de mercado era muito superior à capacidade instalada para a produção de massas", afirma Vicente Barros, CEO da Santa Amália.

Três dos sete centros de distribuição da empresa, em Machado, em Betim (MG) e no Rio de Janeiro, terão sua capacidade de armazenamento ampliada --também em até 40%. As outras quatro unidades estão em Minas, Rio e São Paulo.

Em um segundo momento, o grupo pretende se instalar no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, que hoje são atendidos por distribuidores.

"Transportar macarrão é muito caro no Brasil, pois o baixo valor agregado do produto não permite a empresa cruzar grandes distâncias. Por isso o país é dividido em líderes regionais do setor."

Do montante total, R$ 40 milhões serão aportados na criação e divulgação de uma linha de massas "premium".

HIPOTECA AMERICANA
A taxa de inadimplência em hipotecas nos Estados Unidos caiu abaixo dos 4% pela primeira vez desde a crise de 2008.

O índice de 3,85% foi registrado no último semestre do ano passado, segundo pesquisa da TransUnion, empresa americana de serviços de informação de crédito. O valor se refere aos atrasos de pagamento de 60 dias ou mais.

A última vez que a taxa havia ficado abaixo desse patamar foi no segundo trimestre de 2008, quando atingiu 3,61%. Os últimos três meses de 2013 registraram a oitava queda consecutiva do nível de inadimplência.

Apesar da redução, o índice é o dobro do observado antes da bolha imobiliária, segundo a TransUnion.

A companhia prevê ainda que a inadimplência continue em retração no início deste ano e termine o mês de março em 3,7%.

NOVO PÚBLICO NO INTERIOR
A REP, empresa de shoppings da PDG e da RPI, vai investir R$ 50 milhões na reformulação de seu centro de compras de Valinhos (a cerca de 90 km de São Paulo).

O valor inclui a aquisição de 70% do empreendimento --a companhia já detinha os outros 30%.

O projeto prevê um novo reposicionamento do shopping no mercado para atender a classe A. "Vamos implementar um mix de lojas mais qualificadas. Hoje, ainda estamos voltados para a classe B", afirma o CEO da empresa, Thiago Lima.

"Parte da população de Valinhos frequenta shoppings de Campinas porque não encontra as lojas que procura. Tentaremos reter esse público", acrescenta.

Hoje, cerca de 20 mil pessoas passam pelo centro de compras por mês. A intenção é que esse número cresça 15% após a conclusão das obras, em maio de 2015.

Sem ampliar o prédio do shopping, a empresa aumentará a área bruta locável de 13 mil metros quadrados para 16 mil m2.

Comando A Akatus, plataforma de pagamentos on-line que tem o empresário Carlos Wizard Martins (fundador do Grupo Multi) entre seus investidores, contratou o executivo René Abe para ser o novo presidente da companhia.

À mesa O hotel Grand Hyatt São Paulo acaba de inaugurar seu novo restaurante, o C -- Cultura Caseira, de comida brasileira com influências portuguesa e italiana. Foram investidos R$ 3,9 milhões no projeto.

APOSENTADORIA
Quase quatro em cada dez brasileiros (38%) acreditam que o governo deve ser o maior responsável pelo bem-estar econômico dos idosos, segundo pesquisa feita pelo Pew Research Center.

O Brasil aparece em 14º em uma lista com 21 países.

O ranking é liderado pela Rússia, onde 63% dos entrevistados afirmaram que o poder público deve ser o principal mantenedor da população mais velha.

Nas posições seguintes, ficaram Israel (61%), Quênia (59%), Itália (56%), Espanha (55%) e Argentina (55%).

Na outra ponta, está o Paquistão, com o menor percentual de entrevistados (16%) que apontaram o governo como responsável.

A maioria dos paquistaneses citou que a família ou os próprios idosos devem atender suas necessidades.

Foram ouvidas pelo instituto de pesquisa 22.425 pessoas nos 21 países.

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