FOLHA DE SP - 01/08
SP quer prazo maior para debate do novo marco regulatório da mineração
O secretário estadual de Energia José Aníbal enviou uma carta à ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil) para pedir a retirada do regime de urgência do projeto de lei referente ao novo marco regulatório da mineração.
Para o secretário paulista, seriam necessários mais dois meses para que a proposta do governo federal pudesse ser melhor debatida "e não ter conflito desnecessário", diz.
"Sintomaticamente, somam-se até o momento mais de 370 emendas ao pleito, o que demonstra a imensa complexidade do tema."
Uma das principais novidades da proposta é a exigência de licitação para áreas de mineração com o objetivo de estimular a concorrência.
São Paulo discorda dessa posição, segundo Aníbal, que já se reuniu com a ministra.
"Não deveria haver licitação para os minerais que temos, areia, brita e argila. Bastaria uma solicitação ao departamento. São pequenas e médias empresas."
Outra mudança é a fixação de 40 anos para pesquisa e exploração de lavras. "No nosso caso, limitaram a dez anos, e acreditamos que devesse haver equivalência."
O governo propõe tributação de 0,5% a 5% do faturamento bruto. Em SP o imposto é de 2% do faturamento líquido para areia e brita.
"Não temos interesse nessa contribuição porque incide em produtos importantes para a construção."
O Rio também quer prazo maior de exploração. "Dez anos é pouco para o investimento necessário", diz Flávio Erthal, do Departamento de Recursos Minerais.
Em Minas, o Estado quer a liberação de outorgas enquanto o marco é debatido.
hotelaria
À MODA ITALIANA
A Lungarno Collection, rede de hotéis criada pela grife italiana de moda de luxo Salvatore Ferragamo, vai abrir mais um hotel na cidade de Florença.
O Portrait Firenze terá 36 suítes bem espaçosas e com decoração inspirada na Itália dos anos 50, nos moldes da unidade de Roma.
"O novo hotel deverá ser aberto em abril do ano que vem, afirma o italiano Valeriano Antonioli, CEO da rede de hotéis-butique da família Ferragamo.
"Como as outras unidades em Florença, o Portrait também estará localizado à beira do rio Arno", acrescenta.
"O número de brasileiros em nossos hotéis vem crescendo e com mais esta opção esperamos recebê-los ainda mais", afirma o executivo.
6
hotéis, além de quatro iates e uma loja de artigos para casa, formam a Lungarno Collection
210
são os funcionários da empresa
1995
foi o ano de fundação da empresa, que foi relançada em 2011 com o nome atual
PARCERIA COM COPPOLA
A rede hoteleira Bourbon, do Paraná, passou a ser sócia do cineasta Francis Ford Coppola no hotel Jardin Escondido, em Buenos Aires.
Com apenas sete quartos, o hotel-butique será o primeiro da companhia a re- ceber a bandeira Bourbon Exclusive.
"Temos outros projetos [que deverão ter a marca] em estudos no Brasil e no cone sul", diz Alceu Vezozzo Filho, sócio da empresa.
A unidade argentina será a segunda da companhia no exterior --a primeira fica no Paraguai, em Assunção.
O Jardin Escondido é um dos cinco pequenos hotéis de propriedade do cineasta americano. Os outros ficam na Itália, em Belize e na Guatemala.
O imóvel esteve fechado no último mês para reformulação e será reaberto hoje. Vezozzo Filho não divulga quanto foi investido na reforma, nem dá detalhes da sociedade por questões confidenciais de contrato.
R$ 320 milhões
foi o faturamento da rede em 2012
14
é o número de hotéis com a bandeira Bourbon, sendo dois fora do Brasil (um em Assunção, no Paraguai, e outro em Buenos Aires, na Argentina)
2.000
é o total de funcionários da empresa
R$ 600 milhões
serão investidos em dez novos hotéis até 2015
Compra logística
O Grupo Sequóia, que reúne empresas que atuam no setor logístico, fechou ontem uma nova aquisição.
A holding confirmou o negócio, mas não divulgou detalhes da transação.
A companhia, que tem aporte do banco BR Partners, já havia comprado a Linx Fast Fashion em junho do ano passado.
A empresa atua no segmento de varejo especializado em moda (vestuários, calçados e acessórios).
Demanda por químicos cresce, mas produção avança menos
A demanda por produtos químicos no país cresceu 8,8%, mas a produção do setor avançou apenas 1,81% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2012.
O levantamento preliminar será divulgado hoje pela Abiquim (associação do setor).
O segmento sofre com a concorrência elevada de importados, diz Fátima Ferreira, diretora da entidade.
"Temos matérias-primas que não são competitivas com o que vem de fora. Também há problemas de logística e excesso de químicos no mercado internacional por causa da crise global."
No país, a venda de produtos de uso industrial cresceu 2,58%, impulsionada pelo corte de PIS/Cofins dos insumos usados na petroquímica.
"A desvalorização do real frente ao dólar e ao euro também deve conter o volume do importado e a sede pelos produtos excedentes no exterior", afirma Ferreira.
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