quinta-feira, agosto 01, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Preferi sair a roubar”
Ex-prefeito Márcio Faber (SP), ao renunciar para ganhar mais como ginecologista


CRIME NOS EUA PODERÁ EXTRADITAR BRASILEIRA

O deputado americano Tim Ryan anunciou ontem numa TV de Ohio (EUA) que o Brasil revogou a cidadania brasileira de Cláudia Hoerig, acusada de matar a tiros em Ohio o marido Karl Hoerig, ex-combatente no Iraque, e fugir para o Brasil. A coluna Cláudio Humberto foi a primeira a noticiar o caso, em 2007. Procurada pela Interpol, ela teria optado pela cidadania americana, e estaria vivendo em Brasília.

PRIMEIRA VEZ

Seria o primeiro passo, segundo o deputado, para extraditar a brasileira e julgá-la nos EUA. A Constituição impede a extradição de nacionais.

CONTRA-ATAQUE

O crime mobilizou a bancada de Ohio com cartas ao presidente Barack Obama e projeto de lei impedindo vistos a brasileiros até punir Cláudia.

BARRA PESADA

Se condenada pelo crime, ela poderá enfrentar a pena de morte, como o americano que manteve três mulheres reféns por 10 anos em Ohio.

CACHOEIRA

Piadistas da internet apontam a origem da tragédia na zona oeste do Rio, terça (30): “lágrimas de Cabral provocam rompimento de adutora”.

RELATOR PROPÕE MAPEAMENTO DOS MINÉRIOS NO PAÍS

Relator do novo Código da Mineração, Leonardo Quintão (PMDB-MG), defende que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) – vinculado ao Ministério de Minas e Energia – realize o mapeamento geofísico dos minérios no país, num prazo de até cinco anos. A medida poderá custar até R$ 5 milhões aos cofres públicos. “Não conhecemos nem 20% da riqueza mineral existente no território. Assim, não dá pra investir”, alega.

MAIS CARGOS

O relator, que já recebeu 372 emendas ao projeto do governo, também quer aumentar estrutura do Departamento Nacional Produção Mineral.

CONTRA O TEMPO

Na expectativa de votar o projeto até outubro, Quintão pretende fazer audiência pública ainda este mês em Minas, Bahia, Pará e Goiás.

EM PÂNICO

A presidente Dilma teme que se repita, no novo código da Mineração, o “balcão de negócios” que tomou Câmara na votação da MP dos Portos.

ESTATAL DO PESADELO

No começo do seu governo no Rio, Sérgio Cabral e o presidente da Cedae, Wagner Victer, prometeram transformar a estatal fluminense na “Petrobras das águas”. Virou o pesadelo dos cariocas.

#FORACABRAL

O PMDB garante que as declarações de solidariedade a Sérgio Cabral nada tem a ver com “boatos” de que ele renunciaria ao governo do Rio, após sonora vaia na zona oeste. A rejeição dos cariocas chega a 50%.

RUMO A OTTAWA

Já com o agrément do governo do Canadá, o embaixador Pedro Brêtas foi indicado ontem pela presidente Dilma para chefiar a Embaixada do Brasil em Ottawa. O Senado, agora, agendará sua sabatina.

CINEMA MUDO

O badalado cineasta “de esquerda” Oliver Stone, que filmou a vida do finado Hugo Chávez, criticou Dilma no Twitter por não asilar ex-espião Edward Snowden. “Muito desapontado. Não é tão astuta quanto Lula”.

É FOGO!

O Ministério Público-DF pediu à Justiça que cancele o contrato da Infraero com a Iveco Magirus para comprar 80 caminhões contra incêndio por R$ 141 milhões. Custam entre R$ 370 mil e R$ 520 mil.

TÔ DENTRO

Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha (PMDB-RS) diz que continuará “ajudando Michel Temer na articulação política no Congresso”, independentemente de assumir cadeira de deputado.

SEM VOZ

O senador Lobão Filho (PMDB) afirmou que o principal motivo de seu pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), desistir da disputa ao governo do Maranhão está na saúde: “Disposição ele tem, o problema é a voz que ficou fraca depois da isquemia cerebral, no ano passado”.

NADA TRANSPARENTE

A transparência na Câmara Legislativa do Distrito Federal engatinha. Balanço do Adote um Distrital deu nota média de 3.6 aos 24 distritais, num ranking de 0 a 10. Só quatro deputados conseguiram nota superior a 5 pontos.

PENSANDO BEM...

...se pegar na FAB a moda da Marinha de folgar às sextas para economizar, autoridades talvez sentem em poltronas da TAM e da GOL.


PODER SEM PUDOR

CONFISSÃO PÚBLICA

Os senadores Renan Calheiros (AL) e Mão Santa (PI) estavam juntos quando os jornalistas começaram a alvejar o líder do PMDB no Senado sobre o "toma-lá-dá-cá" que protagoniza com o governo Lula. Renan negou o fisiologismo evidente, mas Mão Santa, com desconcertante sinceridade, desfez o enigma hamleteano, segundo relato do jornalista Euclides Farias:

- Em toda esta minha vida - e olhe que ela já não é curta - eu nunca vi esse negócio de apoiar sem receber cargos. Eu quero é cargos, sim! E se o senador Renan Calheiros não quer, paciência, eu fico com os dele!

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