A segurança do Papa Francisco
Foram carregadas de alguma tensão as reuniões prévias à chegada do Papa Francisco, ontem no Rio. O Vaticano e o Ministério da Justiça tiveram conversas duras sobre segurança. O governo insistiu no uso de veículos blindados. Mas os emissários do Vaticano rejeitaram, pois o desejo do Papa era ter contato com os fiéis, como ocorreu ontem. Vencido, o representante do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou que as autoridades brasileiras não poderiam se responsabilizar por essa atitude. Os negociadores do Papa mataram no peito e garantiram que eles assumiriam os riscos. O mais importante era respeitar a vontade do Papa Francisco.
"Entendo o sofrimento do Nordeste e a religiosidade de sua população"
Papa Francisco
Ao receber documento pela reabilitação do vaticano do padre Cícero, que lhe foi entregue pelo líder do PT, José Guimarães (CE)
O pacto
A despeito de estarem disputando quem vai enfrentar a presidente Dilma no segundo turno, os candidatos Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB) fizeram um pacto de não agressão.
Dá a volta por cima
O ex-senador tucano Tasso Jereissati voltaria ao Senado, em 2014, conforme pesquisa Ibope. Ele tem 43% das intenções de voto, contra 19% do senador Inácio Arruda (PCdoB) e do trabalhista Heitor Ferrer. Para o governo, o senador Eunício Oliveira (PMDB) chega a 50%. O secretário Mauro Filho (PSB) tem 16% e o ministro Leônidas Cristino (PSB), 10%.
Nas mãos de Kassab
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, que foi prefeito de São Paulo graças a José Serra, está com o destino do tucano nas mãos. Serra só se viabiliza candidato à Presidência, no ano que vem, se tiver o apoio do partido de Kassab.
Duas táticas da social-democracia
A ala esquerda do PT critica a presidente Dilma por ela ter agregado setores além da base social do ex-presidente Lula. Criticam as gestões de Eleonora Menicucci (Mulheres) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), alegando que o governo deixou de lado esses segmentos para ter o apoio de evangélicos e ruralistas. Cobram ainda que a presidente Dilma se reaproxime do partido.
Fogo amigo
A oposição não está só. Há gente no PT criticando os resultados práticos dos anúncios do governo Dilma logo após o início das manifestações. A avaliação é que foi feita "muita espuma", e nada ainda foi entregue de fato.
Batido o martelo
O novo secretário-executivo do Ministério do Turismo será Sérgio Brauner, atual chefe de gabinete do ministro Gastão Vieira. O primeiro cogitado, Fábio Motta, foi mantido numa das secretarias da pasta, a pedido do PMDB da Bahia.
O principal dirigente
do PCB no estado do Rio na ditadura, Antônio Ribeiro Granja, será homenageado pelos seus 100 anos sábado, em Vitória.
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