O GLOBO - 17/07
Na iminência do lançamento do novo pacote de investimentos governamentais do Plano Nacional de Saneamento Básico, que prevê a aplicação de R$ 508,5 bilhões entre 2013 e 2033 em projetos de acesso da população a água e esgoto tratados, a indústria brasileira está pronta para fazer acontecer a tão esperada universalização do saneamento básico, tanto em novos projetos, como para renovação dos antigos sistemas que carecem de modernização urgente.
Tudo está preparado para ser realizado da maneira mais favorável possível. A indústria brasileira de PVC - material mais utilizado no Brasil para a produção de tubos e conexões para saneamento, com excelente relação entre resistência, leveza e preço - é hoje a maior da América Latina. Ou seja, além de atender a necessidades sociais e ambientais das mais importantes do País, do ponto de vista de negócios, o Plansab representa enorme potencial de demanda também para as empresas nacionais desse segmento.
A sociedade reconhece a necessidade de avanços na questão do saneamento e, não há mais como se contentar com o fato de que apenas 46% da população do Brasil estejam conectados com redes oficiais de esgoto, e que crianças brasileiras continuem perdendo 18% do aprendizado escolar, comprometendo seu futuro. A necessidade de erradicar doenças comuns a condições de extrema pobreza é uma questão humana e imediata. É responsabilidade de todos somar esforços para garantir gerações mais saudáveis.
A melhor notícia de todas é que com os diversos projetos propostos pelos governos federal e estadual, no PAC e nas parcerias público-privadas que estão surgindo, a realidade brasileira deve, sim, mudar radicalmente em duas décadas. E a indústria tem apostado nisso, com investimentos em inovações que tragam produtividade, confiabilidade e durabilidade.
O otimismo às avessas é explicado pela dimensão dos problemas enfrentados pelo nosso País na área de saneamento e pela expectativa de evolução desses projetos. Hoje, de acordo com dados do Trata Brasil, quase 20% dos brasileiros ainda não têm água tratada, sobretudo nas periferias e zona rural. Tendo isso em vista, a indústria nacional de PVC tem investido fortemente também em capacidade para atender ao mercado nacional. Os números comprovam a confiança da indústria na mudança a caminho.
A produção total de PVC do Brasil no ano passado foi de 746 mil toneladas. Há dois anos, essa produção era de 678 mil toneladas. Ou seja, um aumento de 10% em dois anos. Para 2013, a alta deve ser de 13%. O marco do saneamento deve representar uma alavancagem ainda mais significativa no consumo de PVC.
Considerando o levantamento da Organização Mundial de Saúde, para cada R$ 1 investido em saneamento são gerados R$ 4 de economia na saúde. E para cada R$ 1 milhão investidos em obras de esgotamento sanitário são gerados 30 empregos diretos e 20 indiretos, além dos empregos permanentes quando o sistema entrar em operação. Com um investimento médio de R$ 30 bilhões por ano calcula-se que seriam gerados potencialmente quase 1,5 milhão de novos empregos no mesmo período.
O saldo é totalmente positivo e, entre a disposição do governo e a competência da indústria, surgem os maiores beneficiados com as boas novas próximas: a população, em especial as mais carentes e as que vivem na zona rural. Serão menos 700 mil pessoas internadas e cerca de dois mil óbitos anuais evitados por doenças relacionadas à falta de saneamento básico. É a dignidade dos brasileiros que deve chegar, enfim, às suas casas através dos quilômetros de tubulações de PVC que vão cortar o subsolo do País.
Tudo está preparado para ser realizado da maneira mais favorável possível. A indústria brasileira de PVC - material mais utilizado no Brasil para a produção de tubos e conexões para saneamento, com excelente relação entre resistência, leveza e preço - é hoje a maior da América Latina. Ou seja, além de atender a necessidades sociais e ambientais das mais importantes do País, do ponto de vista de negócios, o Plansab representa enorme potencial de demanda também para as empresas nacionais desse segmento.
A sociedade reconhece a necessidade de avanços na questão do saneamento e, não há mais como se contentar com o fato de que apenas 46% da população do Brasil estejam conectados com redes oficiais de esgoto, e que crianças brasileiras continuem perdendo 18% do aprendizado escolar, comprometendo seu futuro. A necessidade de erradicar doenças comuns a condições de extrema pobreza é uma questão humana e imediata. É responsabilidade de todos somar esforços para garantir gerações mais saudáveis.
A melhor notícia de todas é que com os diversos projetos propostos pelos governos federal e estadual, no PAC e nas parcerias público-privadas que estão surgindo, a realidade brasileira deve, sim, mudar radicalmente em duas décadas. E a indústria tem apostado nisso, com investimentos em inovações que tragam produtividade, confiabilidade e durabilidade.
O otimismo às avessas é explicado pela dimensão dos problemas enfrentados pelo nosso País na área de saneamento e pela expectativa de evolução desses projetos. Hoje, de acordo com dados do Trata Brasil, quase 20% dos brasileiros ainda não têm água tratada, sobretudo nas periferias e zona rural. Tendo isso em vista, a indústria nacional de PVC tem investido fortemente também em capacidade para atender ao mercado nacional. Os números comprovam a confiança da indústria na mudança a caminho.
A produção total de PVC do Brasil no ano passado foi de 746 mil toneladas. Há dois anos, essa produção era de 678 mil toneladas. Ou seja, um aumento de 10% em dois anos. Para 2013, a alta deve ser de 13%. O marco do saneamento deve representar uma alavancagem ainda mais significativa no consumo de PVC.
Considerando o levantamento da Organização Mundial de Saúde, para cada R$ 1 investido em saneamento são gerados R$ 4 de economia na saúde. E para cada R$ 1 milhão investidos em obras de esgotamento sanitário são gerados 30 empregos diretos e 20 indiretos, além dos empregos permanentes quando o sistema entrar em operação. Com um investimento médio de R$ 30 bilhões por ano calcula-se que seriam gerados potencialmente quase 1,5 milhão de novos empregos no mesmo período.
O saldo é totalmente positivo e, entre a disposição do governo e a competência da indústria, surgem os maiores beneficiados com as boas novas próximas: a população, em especial as mais carentes e as que vivem na zona rural. Serão menos 700 mil pessoas internadas e cerca de dois mil óbitos anuais evitados por doenças relacionadas à falta de saneamento básico. É a dignidade dos brasileiros que deve chegar, enfim, às suas casas através dos quilômetros de tubulações de PVC que vão cortar o subsolo do País.
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