Geraldo Alckmin (SP), sobre extinção de secretaria para cobrir a tarifa do metrô
PLEBISCITO E REFORMA GOELA ABAIXO DO PT
Dilma teve de enquadrar o PT para manter a decisão do plebiscito sobre a reforma política. O líder do PT, José Guimarães (CE), e o presidente petista Ruy Falcão avisaram serem contra a proposta, que obriga o Congresso a parar de enrolar e ouvir o grito das ruas. Ela nem quis saber da resistência. Fez ver aos correligionários que o plebiscito não resolve apenas problemas imediatos do país, mas do próprio PT.
ELEIÇÃO É O QUE IMPORTA
A presidente Dilma quer as regras valendo para 2014. Acha que pode usar as mudanças da reforma política como bandeira da sua reeleição.
CAUSA PRÓPRIA
Dilma enfrenta resistência de líderes da base e da oposição quanto à reforma política, que mudará as regras que os elegeram em 2010.
AGENDADO
Cândido Vaccarezza (PT-SP) acertou com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), de votar reforma eleitoral próximo dia 9.
AGORA, VAI
O Ministério da Saúde já importou as ambulâncias, antes dos médicos: são cem minivans chinesas, por R$ 28 mil cada, que chegam em breve.
TENTOU SE ASSOCIAR À COPA E SE DEU MAL
Os estádios nunca foram responsabilidade da presidente Dilma, mas ela mandou com tal frequência o ministro Aldo Rebelo (Esporte) visitar as obras, cobrando dos governos estaduais e expondo o governo federal, tentando associar-se à imagem da Copa, que acabou fazendo o povo acreditar que o dinheiro é público. Agora, tenta convencer do contrário todos os principais veículos de comunicação do país.
QUEIMAÇÃO
Aldo findou chamuscado no Planalto por não avisar a Dilma o problema. E por estimular a versão de que o governo manda nas arenas.
TIM-TIM!
O povão nas ruas já pode comemorar à altura: a célebre marca francesa Taittinger será o champanhe oficial da Fifa na Copa de 2014.
MAIS UM
Secretários parlamentares e servidores comissionados do Congresso tentam criar um sindicato. Só falta registro no Ministério do Trabalho.
CAI FORA, IDELI
É grande a torcida no Congresso para que Ideli Salvatti (Relações Institucionais) rode na reforma ministerial que Dilma ameaça fazer no recesso, em resposta às reivindicações no país.
ÚLTIMA QUE MORRE
Relator da reforma política, Henrique Fontana (PT-RS) tenta convencer o Planalto a voltar atrás sobre fazer plebiscito e apostar em seu projeto: “Podemos construir um consenso e votá-lo até dia 5 de outubro”.
TIRANDO CASQUINHA
Na tentativa de salvar a pele, após forte rejeição do povo, os deputados disputaram a tapas espaço na tribuna para mostrar a cara defendendo “royalties do petróleo para educação e saúde” e repulsa à PEC 37.
‘MIZINFIO’
Na agenda do ministro Mercadante (Educação) só constam “despachos internos”. Tem tudo para se tornar “macumbeiro oficial” de Dilma, após acumular os cargos da Justiça, da Casa Civil e Relações Institucionais.
DEIXA PRA LÁ
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) recuou sobre classificar como terrorismo atos com motivo ideológico, religioso, político ou preconceito racial ou étnico. A medida poderia demonizar os protestos no país.
EXPECTATIVA
Nas contas do presidente do DEM, José Agripino (RN), segundo os diretórios estaduais, o partido poderá alcançar entre 40 e 50 deputados federais em 2014, quase a bancada que tinha antes da criação do PSD.
TUDO É PASSAGEIRO
Conhecido pelo marketing abilolado, senador Eduardo Suplicy (PT-SP) postou foto ontem nas redes sociais de sua experiência no transporte público paulista: andando num ônibus quase vazio no Capão Redondo.
DEMOCRACIA DEMAIS...
Assessores da presidente Dilma brincam nos corredores do Palácio do Planalto citando o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, agora elevado à condição de “sábio”: “Menos democracia é melhor, às vezes”. Ele se referia às decisões para organizar uma Copa do Mundo.
ALERTA VERMELHO
Após 12 anos dormindo em berço esplêndido, o Congresso também acordou, com o Projeto Ambulância: só vota em “regime de urgência”.
PODER SEM PUDOR
Inocêncio, o cangaceiro
Certa vez baixou o espírito de Lampião em Inocêncio Oliveira, sertanejo de Serra Talhada (PE) como o célebre cangaceiro. Era o primeiro vice-presidente da Câmara e chegou ao plenário quando a sessão era presidida por João Caldas (PL-AL). O alagoano ficou enrolando e não lhe passava o lugar. Inocêncio nem se intimidou com a transmissão da TV Câmara, ao vivo:
- Ou você sai daí agora ou vai sair debaixo de porrada!
A turma do “deixa disso” entrou em ação, levando Inocêncio para tomar chá de maracujá, enquanto outros retiravam Caldas da cadeira da presidência.
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