FOLHA DE SP - 23/04
Consumo de energia no mercado livre cai em março ante o mesmo mês de 2012
O consumo de energia no mercado livre caiu em vários setores da indústria em março deste ano ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Comerc, gestora independente de energia.
Entre março e fevereiro deste ano, nove dos 11 setores avaliados reduziram o consumo de energia, em especial os setores de eletroeletrônico e têxtil. A queda foi de 1,38%, em média.
O mercado livre concentra os grandes consumidores.
A temperatura menor no mês passado pode ter contribuído para a redução do consumo, principalmente no setor de comércio e varejo, que usa mais ar condicionado.
"Nas empresas que não estão ligadas ao clima, houve queda efetiva. É a desaceleração industrial mesmo", diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.
As maiores quedas foram dos setores de eletroeletrônicos (-7,58%) e siderurgia (-7,4%). Por outro lado, o consumo cresceu em segmentos como embalagens (4,88%) e papel e celulose (3,23%) em março de 2013 ante o mesmo período de 2012.
"O mercado livre está sofrendo muito com os encargos cobrados referentes ao despacho das térmicas. O governo financiou as distribuidoras pelo Tesouro Nacional. É uma falta de isonomia", afirma Vlavianos.
"A indústria reduz consumo, enquanto o cresce o consumo residencial. O mercado livre deveria ser olhado com maior cuidado porque são as indústrias que estão perdendo competitividade."
LUXO ALHEIO
A contratação de seguros que indenizam os danos causados a bens e objetos ou pessoas alheias ao veículo segurado cresceu 17,1% no ano passado ante 2011, segundo a CNseg (confederação de seguradoras).
O valor contratado do seguro de responsabilidade civil facultativa de veículos (RCF) também tem subido, conforme seguradoras.
A modalidade ultrapassou os R$ 5,5 bilhões de faturamento, em 2012.
A Marítima Seguros informou ter cerca de 360 mil carros segurados com o RCF-V.
A Yasuda Seguros tem, somando as frotas de pessoas físicas e jurídicas, uma carteira de aproximadamente 160 mil clientes.
O valor contratado também tem subido.
"O risco tem crescido com tantos carros novos e importados nas ruas. O valor médio tem migrado de R$ 50 mil para R$ 100 mil", diz Adilson Silva, da Marítima.
"No seguro de frota, há uma grande preocupação com a imagem da empresa. É usual no segmento ter verbas superiores a R$ 300 mil por veículo. Há casos que chegam a R$ 1 bilhão", diz Leandro Poli, da Yasuda.
A CAMINHO DO CONCRETO
A T&A Pré-Fabricados acaba de fechar acordo para fornecer peças de concreto para as obras do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), na Bahia. O contrato é de R$ 70 milhões.
O consórcio responsável pelo estaleiro, que é formado por Odebrecht, OAS, UTC e pela Kawasaki Heavy Industries, prevê um investimento de R$ 2 bilhões.
Além da obra, a T&A participa de grandes empreendimentos como a ampliação do aeroporto de Guarulhos, a construção do RioMar Shopping, em Fortaleza, e do centro comercial Nova 25 de Março, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.
"As grandes construções, como a de um shopping, já chegaram a contratar 1.000 carpinteiros, 700 ferreiros e mais centenas de pessoas. Hoje, existe a dificuldade do custo da mão de obra e o serviço é terceirizado para empresas como a nossa", afirma José Almeida, presidente da empresa.
R$ 300 milhões é o faturamento previsto para 2013
5 são as fábricas da companhia na Bahia, em Pernambuco, em São Paulo e no Ceará
2.100 são os funcionários diretos
PREÇO DO TEMPO
A marca de relógios suíços Parmigiani Fleurier uniu-se à fabricante de vidros Lalique para recriar o Relógio de Mesa de 15 Dias. Sua corda é dada quinzenalmente. Das cinco unidades produzidas, uma virá para o Brasil. Na Europa, ele custará cerca de € 77 mil.
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