FOLHA DE SP - 20/03
Entidade quer ampliar instrumentos de captação
A Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que reúne as instituições com menor rede de agências, quer expandir as formas de captação para o segmento, ao completar 30 anos neste mês.
Até meados deste ano, a entidade espera ter prontas as plataformas para produtos financeiros, que vem desenvolvendo com a Cetip e a BM&FBovespa.
Com o projeto, pessoas físicas, inicialmente por meio de corretoras, vão poder adquirir CDBs, letras financeiras e outros títulos de pequenos e médios bancos.
"Temos de desenvolver melhores estruturas de captação", diz Renato Oliva, presidente da ABBC.
"Em 1995, a relação crédito/PIB era de menos de 20%. Hoje chega a 50%, mas os instrumentos de captação não são muito diferentes dos que existiam", afirma.
O "funding" nos pequenos bancos segue muito restrito.
"Somos muito concentrados em poucos investidores institucionais e a captação em prazo mais longo é pobre, não ocorre com fluência", diz Oliva, que é também CEO dos bancos Cacique e Pecúnia (do Société Générale).
Para ele, o projeto será benéfico não só a bancos, mas a pequenos poupadores, que poderão adquirir títulos de renda fixa com melhor remuneração e de qualquer valor.
"Pode ser uma pequena revolução. Será possível escolher alternativas de todos os bancos, com cotações de taxa e prazo. O investidor poderá comparar as condições."
A plataforma da Cetip deverá ficar pronta antes, em junho ou julho, segundo Oliva.
Renovação
As distribuidoras de GLP no Brasil já investiram R$ 4,5 bilhões no processo de avaliação e requalificação de botijões. Os dados são de projeções da Copagaz, fornecedora de gás de cozinha, baseadas em dados da Agência Nacional de Petróleo.
A empresa, que detém 10% do mercado de GLP no país, afirma ter gasto R$ 450 milhões no processo.
Feita no país desde 1996, a operação é realizada em 27 centros especializados espalhados pelo país, onde os botijões são testados para verificar seu estado de conservação. O principal objetivo da requalificação é garantir a segurança do consumidor.
O índice atual de sucateamento da indústria brasileira de GLP é de 9%. A Europa e o restante da América Latina registram 3%.
"O sucateamento no Brasil é maior porque estamos atrasados em relação a outros países", diz Ueze Zahran, presidente da Copagaz.
"Em outros lugares, há muito tempo, já existem leis que obrigam a requalificação dos vasilhames."
Números
R$ 4,5 bilhões
foram investidos pelas distribuidoras na requalificação de botijões
138 milhões
foi o número de vasilhames enviados para os testes
24 milhões
foram descartados até 2012
9%
da indústria brasileira de GLP está sucateada
3%
é o nível de sucateamento em países da Europa e da América Latina
R$ 100
é o custo de um botijão
Brasileiro de trem
O número de brasileiros que viajaram de trem pela Europa aumentou 8% no ano passado, de acordo com a Rail Europe 4A, que comercializa passagens na Ásia, na América do Sul, na Austrália e na África.
Em 2011, a expansão havia sido de 28%.
"Essa alta de 8% é mais estável, pode ser sustentada. É um crescimento normal de um mercado maduro. Não tínhamos como mantê-la na casa dos 30%", diz a executiva da empresa na América do Sul, María Corinaldesi.
"Na Coreia, que também é um mercado mais estabelecido, a elevação foi de 6%."
A venda total de passagens da companhia, porém, avançou 16% no ano.
"Temos alguns países emergentes crescendo mais, como a China, onde houve alta de 60%."
A previsão para 2013 é que haja uma expansão de 10% a 12% nas quatro regiões onde a empresa atua. No Brasil, deve ficar entre 4% e 5%.
"Neste ano, o país não está numa situação tão boa, mas não acreditamos que isso prejudique muito às vendas", afirma.
"Pelas características do nosso produto, ainda podemos crescer muito no país, principalmente com os clientes que vão para a Europa pela primeira vez."
A Rail Europe 4A é uma joint venture formada pela Ferroviárias Nacionais Francesas e pela Linhas Ferroviárias Federais Suíças -controladoras da Rail Europe.
Ares... Levantamento do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB) indica mudança no perfil dos congressos e feiras a serem realizados no Rio de Janeiro entre os anos de 2013 e 2018.
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