segunda-feira, março 18, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

"Ele não merece minha resposta"
Eduardo Campos (PSB)sobre as criticas do líder do governo, Eduardo Braga (PMDB)


Aécio promete restabelecer a meritocracia no País

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) parece especialmente motivado a disputar a presidência da República depois de jantar com governadores tucanos, esta semana, em Brasília. Ele sonha liderar um período de grande crescimento do Brasil, com uma gestão moderna, ousada e baseada na meritocracia. A esta coluna, ele revelou a intenção de reduzir o número de ministérios a 18, menos da metade dos atuais 39.


Pé na estrada

Aécio disse que a partir de maio, quando deve ser eleito presidente do PSDB, vai abdicar do paletó, arregaçar as mangas e percorrer o País.


Governo sombra

O senador Aécio já recruta pesos pesados para assisti-lo de perto, a partir de maio, numa espécie de “governo sombra”, comum na Europa.


Oráculo

O principal interlocutor de Aécio Neves na área econômica tem sido Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo FHC.


Já tem lado

Aliás, quando um jornal carioca o ligou a Eduardo Campos (PSB), Armínio Fraga estranhou: “Nem conheço o governador”.


Dívida trabalhista do Serpro supera R$ 1 bilhão

Cresce em progressão aritmética a dívida trabalhista do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro): só a regional de Belo Horizonte deve mais de R$1 bilhão, numa ação dos anos 1990, sem chance de recurso. Há ainda dívidas com anistiados do governo Collor readmitidos judicialmente, com reajuste rompendo o teto constitucional, mais reposição a duzentos servidores. Pagaremos a conta, claro.


A ciência do progresso

A imprensa internacional destacou as digitais de silicone de médicos paulistas para fraudar o ponto. Talvez pelo ineditismo da “pesquisa”.


O Haiti é aqui

A Agência Brasileira de Cooperação financia com a Austrália a instalação de 174 cisternas na pequena Ganthier, no Haiti.


Love is in the air

Com Carlos Lupi entronizando um apaniguado no Ministério do Trabalho, parece que o “eu te amo, Dilma” dele é recíproco.


Cabra marcado

Na quarta (20), está marcado para sair o resultado da pesquisa mensal de avaliação das áreas de governo. É pesquisa interna, mas dói na política, como crê o insone ministro Aloízio Mercadante (Educação).


De volta

O ex-senador Tasso Jereissati reapareceu esta semana no Senado. Tem atuado como articulador da candidatura de Aécio Neves ao Planalto e sonha com o regresso ao Senado, pelo PSDB-CE.


A conta do PCdoB

Para apoiar a reeleição de Dilma, o PCdoB pede só o apoio do PT a Flávio Dino para o governo do Maranhão e à reeleição do senador Inácio Arruda (CE). Não disputará majoritárias nos demais estados.


Guilhotina

Além de impedir OAS de despejar cooperativados da Bancoop – denunciada por doações ilegais ao PT – a Justiça de São Paulo determinou que a empreiteira construa sem cobrar despesa extra.


Sem remédio

O Ministério Público Federal em São Paulo abriu inquérito para apurar o fim da comercialização do Elspar, para leucemia. O laboratório avisou o fim da produção ao governo federal e os estoques estão acabando.


Guerra de titãs

Para o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), já tinha “passado da hora” de o governo anunciar a troca no comando do Ministério do Trabalho: “[Brizola Neto] é uma escolha pessoal do ex-marido dela”.


Fumaça preta

A Anvisa não poderá cobrar taxa anual de R$ 100 mil a produtoras e distribuidoras de cigarro. Duas gigantes apelaram à Justiça Federal questionando que bebidas alcóolicas são taxadas a cada cinco anos.


Selva de cimento

A Prefeitura entregou o Rio à sanha imobiliária: moradores do Recreio (zona oeste) ficam sem luz, telefone, ilhados por caminhões e barulho madrugada adentro com obra da Gafisa na avenida das Américas.


Pensando bem...

...de agora em diante Papa que dá em Chico também bate em Francisco.
Poder sem pudor

Tiro no peito não vale


Derrotado na disputa pela reeleição, em 1994, o senador Amir Lando (PMDB-RO) apropriou-se da frase histórica de Getúlio Vargas ao se despedir do mandato: “Saio do Senado para continuar na História!” O então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) não se conteve e mandou um telegrama a Lando, de quem sempre divergiu:
- Ouvi emocionado o seu discurso. Rogo a Deus que V. Exa. não siga o exemplo do autor da frase, que se suicidou com tiro no peito.

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