O ESTADÃO - 10/05/12
Está pegando fogo a situação do setor automotivo. Tanto assim que Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, voou ontem para Brasília com intuito de ter uma conversa com Guido Mantega. Ante o alto nível de estoque de carros e baixas perspectivas em reverter esta situação, consta que as montadoras procuraram o sindicalista para ‘trocar’ uma ideia sobre férias coletivas e programas de demissão voluntária.
Elas juram que não dá para esperar o segundo semestre.
Males, o menor
Tucanos do comando da campanha de Serra diminuíram o ritmo do assédio sobre o PPS. A avaliação é que se Soninha Francine disputar a Prefeitura, ela rouba votos de Gabriel Chalita e Fernando Haddad.
Alô Cultura
Eliane Costa, gerente de patrocínios da Petrobrás, muda de endereço. Deixa o cargo para fazer doutorado na Sorbonne.
No seu lugar entra Sergio Bandeira de Melo, que já exerceu a função em 2000.
Praça Tahrir
Dina El Wedidi, musicista egípcia, tirou a sorte grande. Foi escolhida por Gilberto Gil para ser sua discípula durante um ano. Fruto do projeto Mentor and Protégé, da Rolex.
Dina é formada pela Universidade do Cairo e suas músicas tem caráter político no Egito.
Velinhas
Entre as homenagens que Gonzagão terá pelos seus 100 anos, estão as do CCBBs de São Paulo, Rio e Brasília.
O Ministério da Cultura autorizou captação de R$ 765 mil para várias apresentações.
Velinhas 2
E o tricentenário de Jean-Jaques Rousseau será comemorado na PUC e USP com uma série de eventos pela cidade.
Entre eles, uma ópera escrita pelo filósofo: O Adivinho da Aldeia, no Tuca. Mais um concerto na Sala São Paulo.
Direto da Índia
Jyotsna Singh desembarcou, anteontem na Esencial, para expor suas joias. Neta do marajá indiano Bhupinder Singh – dono do famoso colar Patiala, da Cartier, hoje exposto no Museu de Arte Asiática, em São Francisco– contou à coluna sobre a influência luxuosa de sua família e as particularidades das pedras brasileiras.
Como escolhe suas pedras e materiais?
Uso ouro e pedras com diferentes combinações, dependendo do visual que eu quero atingir. Gosto das vibrações que as pedras transmite. São todas únicas.
Já chegou a trabalhar alguma vez com pedras brasileiras?
A maioria das pedras que uso são brasileiras. As pedras preciosas que eu compro na Índia vem do Brasil (risos). As que eu mais gosto são as turmalinas, citrinos, ametistas e cristais.
O que sentiu quando olhou o colar Cartier de sua família pela primeira vez?
Fiquei emocionada. Senti a conexão com a minha família e principalmente com o meu avô, que criou joias maravilhosas que me inspiram sempre.
Você considera o colar Patiala uma inspiração para criar?
Não diretamente. Acho que eu carrego no sangue tudo do meu avô. Ele foi um homem que gostava de luxo, por isso criou muitas peças inspiradoras.
Por que decidiu trocar a Índia pelos Estados Unidos?
Eu me mudei de lá quando era muito jovem, tinha 21 anos, eu sempre volto para visitar a família e as minhas joias são todas feitas lá também./SOFIA PATSCH
Na frente
A princesa Máxima, da Holanda, assiste hoje palestra da Febraban sobre educação financeira na Escola Técnica Guaracy Silveira. Em Pinheiros.
Os irmãos Campana vão decorar uma suíte do chiquérrimo Hotel Lutétia, em Paris. Coisa que Giorgio Armani e Vik Muniz já fizeram.
Paulinho Moska grava DVD no Auditório do Ibirapuera. Amanhã.
O Mube recebe a partir de hoje a Graffiti Fine Art.
Clarice Niskier faz, neste sábado, leitura de trechos do livro Coisas de Mãe para Filha. Na Livraria da Vila no Pátio Higienópolis.
Ao leitor que estranhou ontem a informação incorreta publicada sobre o Grupo JBS vai a explicação. Ela foi suplantada pela própria coluna online anteontem às 19 h30 no Portal do Estadão, quando o blog antecipou o anúncio que a holding do JBS fez ontem, assumindo a Delta. Infelizmente, a informação no impresso não foi passível de correção.
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