O ESTADÃO - 18/05
Conferência internacional sobre meio ambiente sempre foi a maior concentração de chatos do planeta, mas, como tudo na natureza, a espécie vem sofrendo mutações de grande impacto na biodiversidade global.
O bicho-grilo, que nos anos 1960 parecia praga, está praticamente extinto no debate ecológico em curso.
Desde que a preocupação do fim do mundo se tornou oficial, um bando de engravatados trata de tornar insuportável a busca pelo sustentável.
O fracasso histórico da Rio+20, por exemplo, vem sendo construído há meses em seus mínimos detalhes pelos organizadores e participantes do evento.
Preço abusivo dos hotéis, falta de objetivos climáticos definidos, previsão de caos aéreo, fragilidade da segurança na cidade-sede, risco de esvaziamento político, agenda frouxa e descompromissada, pessimismo, descaso, abstração, retrocesso ambiental, possibilidade de adiamento... - todos os dias os jornais dão péssimas notícias sobre o encontro.
Pior de tudo, como disse noite dessas uma celebridade importante no ecossistema do Leblon, "não vai rolar nem camarote da Brahma na tal Rio+20"! Assim não dá!
Efeito colateral
Pelos cálculos do pessoal de marketing do Palácio do Planalto, a popularidade de Dilma Rousseff vai subir ainda mais depois que a presidente foi vaiada por prefeitos em Brasília!
Aí tem!
Uma coisa intriga os delegados mais experientes da Polícia Federal: nenhum malfeitor liga para outro 416 vezes em 386 dias só por força do ofício! Deve rolar alguma coisa além do que a gente lê nos jornais entre Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira.
A luta continua
Carolina Dieckmann pode virar uma espécie de Maria da Penha do crime digital. Circula no Congresso proposta de batizar com o nome da atriz o projeto de lei que leva à cadeia quem fizer uso indevido da internet.
Marca registrada
A doação de US$ 7,5 milhões que o governo brasileiro fez dia desses a um fundo de assistência a palestinos civis já é conhecida nos campos de refugiados como Bolsa Faixa de Gaza!
Mulher invisível
E a Marcela Temer, hein? Sumiu, rapaz! A última vez que a primeira-dama do vice-presidente foi vista em público estava, salvo engano, acompanhando o marido no pós-operatório para retirada de vesícula no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, na volta do réveillon na Bahia.
Devia aparecer mais!
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