“Garanto que não vazaram da Polícia Federal”
Ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), sobre informações da Operação Monte Carlo
MARTA DEVE VIRAR EMBAIXADORA
A presidente Dilma decidiu mesmo mandar às favas a mais expressiva conquista dos diplomatas brasileiros, implantada no governo Lula, de reservar para a carreira o cargo de embaixador. Como compensação por ter sido preterida por Fernando Haddad na candidatura à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) deve ser nomeada embaixadora em Washington.
INSPEÇÃO
Entusiasmada com a boquinha, Marta já passa a semana na capital americana, visitando os próximos domínios (chancelaria e residência).
MARTA A TIRACOLO
Dilma poderá comunicar informalmente a Obama e Hillary Clinton, na visita dos dias 9 e 10, a escolha de Marta como futura embaixadora.
ELAS SE ENTENDERÃO
Como Hillary, Marta é senadora, uma por Nova York e a outra por São Paulo, os mais importantes Estados dos respectivos países.
REGRA QUEBRADA
Dilma quebrou a regra na diplomacia ao nomear o físico Laércio Vinhas para nossa missão junto à Agência Internacional de Energia Atômica.
BRB RECUSOU PROPOSTA QUE IMPEDIRIA O PREJUÍZO
A atual direção do Banco de Brasília acusa a diretoria do biênio 2008-2010 de um prejuízo de R$ 130 milhões, por isso deixou de pagar aos empregados a participação nos lucros em 2011. Mas em carta ao BRB, em poder do Banco Central, o vendedor dos títulos, Antonio Carneiro, o “Bode”, propôs desfazer a operação e devolver o valor corrigido pela TR, após a Caixa atestar a licitude dos títulos. O BRB rejeitou.
RECUSA
Analistas consideraram curiosa a recusa do BRB alegando que bancos fazem qualquer negócio para reaver dívidas corrigidas pela TR.
SEM LUCRO
Se a operação fosse desfeita com o recebimento da TR, somando outros ganhos embutidos, o BRB ainda teria um lucro de R$ 31 milhões.
IMPOSTOS DESCONTADOS
Optando pelo prejuízo em lugar do recebimento da dívida, o BRB pôde abater integralmente os R$ 130 milhões dos tributos devidos.
VALCKE VAI CAIR
A Fifa pode anunciar o cancelamento da visita do secretário-geral Jérôme Valcke. A decisão do Congresso de cancelar convite para que ele participasse de debates foi decisiva. Pode ser substituído por Franz Beckenbauer, como esta coluna já antecipou.
INSINUAÇÃO DE INFLUÊNCIA
Chegaram à Casa Civil informações inquietantes de funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil sobre a atuação de um ex-servidor da subchefia de Assuntos Jurídicos, Sérgio Renault, tentando melar a licitação já concluída para gestão do Aeroporto de Viracopos (SP).
Ó, COITADO!
Acusado de agredir uma oficial de chancelaria em 2006, – ele nega – o embaixador no Paquistão, Alfredo Leoni, pediu que o Itamaraty pague a passagem ao Brasil, para ir à audiência na Justiça, na terça (10).
CAPACIDADES
Com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, o bilionário Eike Batista está na lista dos cem mais influentes do mundo em 2012, da revista Time. Sua influência no BNDES, por exemplo, é indiscutível.
CONTENDO CRISE
Em conversa ontem com a presidente Dilma Rousseff, o líder do governo, Arlindo Chinaglia, combinou almoço dela com os líderes da base aliada para a segunda quinzena de abril, no Palácio da Alvorada.
O PERIGO DOS EX
Escândalo que se preza tem ex-amante e ex-motorista. Não é diferente no caso Cachoeira e Demóstenes: um ex-assessor do PT de Goiás tem muito a contar sobre supostos telefonemas do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares a um dos deputados que pediu “ajuda de campanha” ao bicheiro.
RECADO AMEAÇADOR
Preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, o bicheiro Carlinhos Cachoeira mandou recado a alguns parlamentares de que avalia pedir delação premiada e abrir o verbo contra tudo e todos.
PÁSCOA ANTECIPADA
Enquanto para a maioria dos brasileiros o feriado da Semana Santa só começa na sexta, os políticos têm calendário diferenciado. Ontem, no Congresso, apenas meia dúzia de parlamentares bateu o ponto.
SAI DE BAIXO
A piada no Planalto é que a pesquisa CNI/Ibope, de 77% de aprovação ao “jeito Dilma de ser”, não consultou os maltratados assessores dela.
PODER SEM PUDOR
CAFEZINHO IMPERTINENTE
O jornalista Aparício Torelli, o “Barão de Itararé”, terror dos poderosos, foi preso em 1935 e levado à presença do juiz Castro Nunes.
– A que o sr. atribui a sua prisão, seu Aparício?
– Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-la ao cafezinho.
– Como assim?
– Vou explicar. Eu estava no Café Belas Artes, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz de prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário