FOLHA DE SP - 02/03/12
Seguradoras usam criatividade e preço mais baixo para atrair clientes
Seguradoras criam cada vez mais produtos diferentes para atingir o gosto de clientes, em especial das classes C e D, pouco acostumados a contratar seguros.
Há desde seguros de vida com assistência a animais de estimação, com direito a consultas veterinárias e transporte dos bichos, a produtos com consertos de eletroeletrônicos acoplados.
Os preços surpreendem. Por R$ 3,50 mensais, é possível segurar a vida, ter auxílio-funeral e um título de capitalização. A cobertura é simples, ressalta Marco Antonio Rossi, presidente do Grupo Bradesco Seguros.
Embora tenha se reduzido, há ainda reserva em se pensar em seguro de vida e morte. O aumento da renda nas classes C e D impulsionou a criatividade na elaboração do "pacote" do seguro.
Líder no mercado, o Bradesco Seguros fechou 2011 com mais de 40 milhões de clientes, incluindo previdência complementar aberta e capitalização, e uma alta de 11,2% ante 2010. Cerca de 18 milhões de apólices são abaixo de R$ 20 ao mês. Pelo menos uma família é segurada pelo grupo em cada cidade do país.
"Quando os primeiros sonhos são atingidos, as pessoas buscam a proteção desses sonhos, da vida, do carro e da casa", afirma Rossi.
No Grupo BB Mapfre, cerca de 40% dos 25 milhões de clientes são das classes C e D.
"Essas pessoas querem seguros de vida e de saúde, mas só 15% têm", diz Bento Zanzini, diretor do grupo.
DISTRIBUIÇÃO AMERICANA
Menos de 10% dos recursos dos programas sociais nos EUA são destinados a desempregados que estão em idade economicamente ativa, segundo pesquisa do Center on Budget and Policy Priorities, organização que compila dados do país há 30 anos.
A maior parte dos investimentos (53%) é recebida por pessoas com mais de 65 anos.
Em seguida, aparecem os recursos destinados pelos Estados Unidos a inválidos (20%) e donas de casa (18%).
O valor restante, de 9%, é gasto com benefícios aos desempregados, seguro-saúde, aposentados com menos de 65 anos, entre outros.
De acordo com o centro, nos programas destinados a norte-americanos com salários baixos, 83% dos investimentos são dirigidos às pessoas inválidas ou com mais de 65 anos.
A classe média, que representa 60% da população segundo o estudo, recebeu 58% das verbas.
Em 2010, as despesas dos Estados Unidos com planos sociais superaram a marca de US$ 1,8 trilhão.
baixa fidelidade
Os programas de fidelidade ainda são pouco explorados pelas empresas no Brasil, de acordo com levantamento da Colloquy.
Dos consumidores ouvidos pela companhia, 33% têm cartão fidelidade de alguma empresa. O percentual é maior entre as classes A e B (43%).
A pesquisa mostra também que 43% dos entrevistados esperam um tratamento especial dos vendedores. O número é 20% maior do que o de qualquer outro país analisado, como Estados Unidos, Austrália e China.
As recompensas oferecidas pelas empresas são apontadas como principal fator que leva o cliente a se cadastrar nos programas de fidelidade.
As milhas e os pontos que o consumidor pode conseguir usando o cartão de crédito aparecem em seguida.
Em relação à proteção dos dados pessoais concedidos às empresas, quase 70% afirmam se preocupar muito (maior percentual encontrado entre os seis países que participaram da pesquisa).
No total, 4.414 pessoas foram ouvidas.
PLANO DE CARREIRA
Quase 60% das mulheres estão insatisfeitas com o trabalho, segundo pesquisa da empresa de consultoria de gestão e serviços de tecnologia Accenture com mais de mil executivas em 31 países, incluindo o Brasil.
O trabalho, que ouviu no total 3.900 executivos, incluindo homens, conclui que mais de 40% dos entrevistados avaliam a falta de oportunidade e de um plano de carreira como obstáculo.
Apenas 20% citam as barreiras familiares.
Apesar do descontentamento com o trabalho, mais de dois terços disseram que não pretendem deixar os empregos atuais.
Quando questionados sobre motivos que retardaram a sua carreira, 44% citaram as turbulências econômicas globais que tiveram início em 2008, segundo a empresa.
Aproximadamente 40% dos entrevistados apontaram o nascimento de filhos.
O Brasil é um dos países com o menor índice na indicação de nascimento de filhos como um fator de atraso na carreira.
preferência nacional
O Ministério do Desenvolvimento estuda dar uma margem de preferência nas compras públicas para equipamentos médicos e para motoniveladoras e retroescavadeiras associadas a obras do PAC que beneficiam diretamente a indústria nacional.
Para obter a preferência, o vencedor da licitação terá de comprovar a origem nacional do produto.
A medida deve favorecer o setor de máquinas, que já é beneficiado pela redução de IPI e do prazo de devolução de créditos do PIS-Pasep/Cofins.
A desoneração de IPI e PIS/Cofins sobre bens de capital representa renúncia fiscal de R$ 16 bilhões, segundo a pasta.
Cimento O nível de emprego da construção pesada cresceu 1,41%, em janeiro, com a contratação de 1.456 trabalhadores, em relação a dezembro, segundo o levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo.
Energia... Em fevereiro, o preço de energia elétrica dos contratos para entrega a curto prazo no mercado brasileiro teve valorização de 55%, segundo a plataforma eletrônica de negociação Brix.
...oscilante No período, o preço mais baixo registrado foi de R$ 39,16 MWh, em 7 de fevereiro, e o mais alto, de R$ 69,56 MWh, no dia 13. A alta do preço está ligada ao fato de o volume de chuvas no período ter ficado abaixo do esperado.
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