REVISTA VEJA
No mesmo mês e ano em que Figueiredo falava a VEJA, assinava sua ficha de inscrição no PDT uma ex-militante que cumprira pena acusada de integrar um grupo que executara ações armadas durante o regime militar. Seu nome, Dilma Rousseff. Pouco mais de trinta anos depois, ela se elegeria presidente da República pelo PT. Na semana passada, durante duas horas, Dilma conversou com Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA, e com os redatores-chefes Lauro Jardim, Policarpo Junior e Thaís Oyama. Foi sua primeira entrevista formal e exclusiva a VEJA como presidente. Como dizia a Carta ao Leitor de 1° de agosto de 1979, foi "uma boa coisa - ponto". Em uma das semanas mais conturbadas para ela no tenso cabo de guerra com a base de sustentação no Congresso – problema, aliás, que foi tema das conversas de VEJA com todos os presidentes que a antecederam –, Dilma estava surpreendentemente tranquila e confiante. Ela não deixou pergunta sem resposta, como mostra a reportagem
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