RIO DE JANEIRO - Na sexta, o Cordão da Bola Preta levou 100 mil pessoas à Cinelândia. No sábado, o Simpatia É Quase Amor também arrastou 100 mil em Ipanema; o Imaginou? Agora Amassa, 10 mil no Leblon; o Ansiedade, mais 10 mil em Laranjeiras. No domingo, o Suvaco do Cristo pôs 30 mil foliões no Jardim Botânico; o Bloco da Preta galvanizou 250 mil na avenida Rio Branco; e outros cem blocos, de vários tamanhos, foram às ruas, além dos milhares que compareceram à reinauguração do sambódromo.
Naquelas 72 horas, o Rio vivia uma greve de PMs, policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários, muito mais visível nos jornais (inclusive o "New York Times") do que na cidade. Ou por baixa adesão dos grevistas, ou porque elementos de outras corporações cobriram os desfalques, as ruas pareciam até mais policiadas do que antes da greve. Em nenhum momento o carioca se sentiu desprotegido ou na iminência de confrontos.
O que seria um trunfo para os grevistas -paralisar a cidade no Carnaval, sabotar uma de suas fontes de renda e arruinar sua imagem no exterior- revelou-se um clássico da falta de senso de oportunidade. É ruim exigir entrega e mobilização do Rio no Carnaval -porque a cidade já está comprometida com coisa melhor. Os grevistas deviam ter esperado por Finados ou pela Semana da Pátria.
E olhe que cada saída de bloco no fim de semana era só aquecimento pré-carnavalesco. Os desfiles a valer três pontos vêm agora. Os 100 mil do 'esquenta' do Bola tornar-se-ão 2,5 milhões neste sábado; a Banda de Ipanema baterá seus próprios recordes; e não adiantará que o Céu na Terra, de Santa Teresa, guarde segredo sobre o local ou hora de sair, ou saia às 8h, para evitar aglomeração -os foliões irão descobrir e aglomerar-se do mesmo jeito.
O Carnaval, com suas leis imutáveis, derrotou o imprudente levante dos soldados e impôs a sua ordem.
Naquelas 72 horas, o Rio vivia uma greve de PMs, policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários, muito mais visível nos jornais (inclusive o "New York Times") do que na cidade. Ou por baixa adesão dos grevistas, ou porque elementos de outras corporações cobriram os desfalques, as ruas pareciam até mais policiadas do que antes da greve. Em nenhum momento o carioca se sentiu desprotegido ou na iminência de confrontos.
O que seria um trunfo para os grevistas -paralisar a cidade no Carnaval, sabotar uma de suas fontes de renda e arruinar sua imagem no exterior- revelou-se um clássico da falta de senso de oportunidade. É ruim exigir entrega e mobilização do Rio no Carnaval -porque a cidade já está comprometida com coisa melhor. Os grevistas deviam ter esperado por Finados ou pela Semana da Pátria.
E olhe que cada saída de bloco no fim de semana era só aquecimento pré-carnavalesco. Os desfiles a valer três pontos vêm agora. Os 100 mil do 'esquenta' do Bola tornar-se-ão 2,5 milhões neste sábado; a Banda de Ipanema baterá seus próprios recordes; e não adiantará que o Céu na Terra, de Santa Teresa, guarde segredo sobre o local ou hora de sair, ou saia às 8h, para evitar aglomeração -os foliões irão descobrir e aglomerar-se do mesmo jeito.
O Carnaval, com suas leis imutáveis, derrotou o imprudente levante dos soldados e impôs a sua ordem.
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