FOLHA DE SP - 23/02/12
PAPEL-MOEDA
Orçamento do Banco Central para qualificar funcionário encolheu em 2011 e deve seguir em baixa
Cerca de 85% dos funcionários do Banco Central que requerem a possibilidade de fazer cursos de pós-graduação stricto sensu (conferem título acadêmico) são aceitos todo ano.
Nesse programa do banco, regulamentado por lei, em que o servidor tem de ter sido aprovado em uma universidade de ponta (há uma lista delas), dentre outros requisitos, o funcionário permanece afastado, porém, continua a receber seu salário.
O período de exclusividade nos estudos pode ser de um ano (para pós-doutorado), dois (para mestrado acadêmico) ou quatro (doutorado).
Cerca de 20 pessoas se inscrevem todo ano. No final de janeiro, 48 servidores estavam afastados pelo programa. O BC não sabe precisar quantos já participaram, uma vez que há casos de servidores que cursaram mais de uma pós.
"Podemos afirmar que 462 cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado foram concluídos por servidores do BC", diz Juliana Barral, gerente-executiva da Unibacen.
Há um número maior de candidatos a outros cursos de pós que o funcionário cursa sem se afastar do trabalho. Desde a sua fundação em 2004, a Universidade do Banco Central do Brasil é a responsável pela qualificação dos profissionais da instituição, explica Barral.
Antes disso já havia um centro de treinamento.
O orçamento da universidade no ano passado foi de R$ 2,9 milhões. Em 2010, havia sido de R$ 3,6 milhões e há expectativa de que ele encolha mais.
"Fazemos um levantamento para saber a demanda de qualificação de cada área", diz Barral. Para este ano, estão previstos mais de 200 cursos, incluindo todas as modalidades.
Estima-se que aproximadamente 25% do quadro de servidores do BC tenha pós-graduação.
O servidor deve ser titular de cargo efetivo no Banco Central há pelo menos três anos. Qualquer servidor que cumpra os requisitos pode se candidatar.
NO BANCO PRIVADO
No Itaú, para entrar no programa de patrocínio de mestrado no exterior é necessário ter dois anos de casa.
Os participantes são incentivados a cursar MBA e mestrados durante um ou dois anos em universidades estrangeiras. Ao longo da formação há licença não-remunerada.
Em 2011, o processo seletivo considerou indicações, entrevistas com sócios e outros critérios. Entre 22 indicações, dez profissionais foram contemplados.
O Bradesco afirma ter 12 modelos, como pós e treinamentos. Entre as principais escolas estão Harvard e Wharton. O Santander tem diferentes modalidades, com MBAs e convênios. No HSBC há casos específicos, mas não um programa.
EMPREENDEDORISMO NA CARNE
Três jovens entre 26 e 27 anos queriam ter um negócio próprio.
"Trabalhando em uma empresa, você pode até chegar a ser presidente, mas há um limite. Em um negócio próprio, o limite é o seu limite, até onde você pode ir", afirma Danilo Jorge.
A oportunidade de largar o emprego no mercado financeiro veio na esteira do apetite maior do consumidor por carnes "premium", diz.
Gabriel Samara tinha experiência na área de construção e Darcio Lazzarini, o filé mignon. É da família proprietária da Intermezzo, que fornece carnes especiais para restaurantes, entre eles, o conhecido Varanda Grill.
A No Ponto, que em seu primeiro mês vendeu 84% mais que o projetado, recebe as carnes empacotadas, o que é mais higiênico, dizem.
"Damos até dicas de preparo", diz Lazzarini.
"Temos carnes excelentes a preços competitivos com os de supermercados", frisa Samara. "Carne para cozinha pode ser tão boa quanto a de churrasco."
Expansão... Até o final do ano, a Pizza Hut de São Paulo pretende chegar a 25 restaurantes abertos. A empresa tem hoje 19 unidades na região metropolitana da cidade.
...italiana... Os novos pontos representam 32% de crescimento na região, que atenderá em média 700 mil clientes por mês.
...e árabe A rede de restaurantes Espaço Árabe começa a implementar um plano de expansão para fora de São Paulo. Serão inauguradas unidades em RJ, PI, BA e DF, além de Campinas, Ribeirão Preto e Araraquara, no interior de São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário