O resultado do PIB do quarto trimestre de 2009, que será divulgado amanhã pelo IBGE, deve apresentar crescimento de 4,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, de acordo com a projeção do Credit Suisse.
O mercado espera crescimento de 4,5% no PIB (Produto Interno Bruto) do último trimestre do ano passado.
A expansão acontece após três trimestres seguidos de retração, devido aos impactos da crise financeira internacional. No terceiro trimestre, a economia brasileira havia tido retração de 1,2% ante o mesmo período de 2008.
"O crescimento confirma a forte recuperação da atividade econômica no Brasil, em particular dos investimentos", afirma Nilson Teixeira, economista-chefe do banco.
O perfil da recuperação, segundo Teixeira, liderada pela demanda doméstica, é diferente das retomadas passadas, que em geral foram lideradas pelas exportações. "Esse perfil tende a se repetir nos próximos trimestres, embora em ritmo menos acelerado do que o observado até agora", diz.
Na comparação com o terceiro trimestre, a previsão é de crescimento em todos os componentes do PIB sob a ótica da demanda, com destaque para a expansão dos investimentos. "Os investimentos continuarão crescendo nos próximos anos."
EM REDE
A multinacional brasileira CMA, especializada em tecnologia para o mercado financeiro, acaba de instalar um sistema para facilitar o acesso de estrangeiros à BM&FBovespa. A solução tecnológica, um "hub", permite que uma única corretora internacional opere com várias corretoras nacionais, que tenham conexão com a rede da CMA. A empresa fez parcerias com companhias de tecnologia dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina, para conectar corretores do mundo todo ao Brasil, segundo Romualdo Salata, diretor-geral da CMA. "Apesar da globalização tecnológica, o investidor estrangeiro ainda tem dificuldades em encontrar um canal para operar no Brasil", afirma Salata. A parceria deverá permitir operações diretas entre corretoras nacionais e mais de 500 corretores internacionais.
UNIVERSO FEMININO 1
A paridade entre mulheres e homens no mercado de trabalho ainda é desigual, mas a presença feminina é crescente em cargos decisórios e estratégicos em todo o mundo, segundo pesquisa feita pela Deloitte. O setor público tem sido mais rápido em reconhecer mulheres talentosas do que o privado.
UNIVERSO FEMININO 2
Quase 10% dos chefes de Estado membros das Nações Unidas são mulheres. Mas só 3% das mil maiores empresas multinacionais têm uma mulher presidente. Elas já ocupam 20% das cadeiras parlamentares. No setor privado, só 13,5% dos executivos das 500 maiores americanas são mulheres.
ESTUDO FISCAL
O Núcleo de Estudos Fiscais da Direito GV, coordenado pelo professor Eurico Marcos Diniz de Santi, recebe hoje o diretor da EESP, Yoshiaki Nakano, e o senador Rogelio Rueda Sanchéz, que deverão debater as experiências brasileira e mexicana sobre os respectivos projetos de reforma fiscal.
VOADORES
No dia 15, Constantino de Oliveira Jr. (Gol), José Efromovich (OceanAir), José Mario Caprioli (Trip), Líbano Barroso (TAM) e Pedro Janot (Azul) debaterão sobre competitividade da aviação, entraves e necessidades do mercado, em SP, na 8ª edição do Fórum Panrotas Tendências do Turismo.
Bolsa de Valores de Nova York tem alta de 61% após fundo do poço
Em 9 de março de 2009, a Bolsa de Nova York atingiu o menor patamar desde 2006, marcada pela pior crise global em mais de 60 anos. Passado um ano, muitas das incertezas econômicas permanecem, mas a maior parte das perdas foi recuperada.
Nos últimos 12 meses, o índice Dow Jones, o mais importante de Nova York, valorizou-se em 61,4%. Nesse período, nenhuma de suas 30 ações está no negativo, e a maior alta é a do Bank of America, que subiu 348%.
Mas, assim como a alta hoje é acentuada, a queda, que teve início ainda em 2007, também foi. Para ter uma ideia, apesar de toda a subida recente, o papel do Bank of America ainda vale 69% menos do que o pico, em 2006.
Situação semelhante à do Dow Jones, que está em um nível 25% inferior ao do pico.
CLUBE DOS MILIONÁRIOS
Os milionários dos Estados Unidos estão de volta. O número de famílias no país, com patrimônio líquido de US$ 1 milhão ou mais, cresceu 16% no ano passado, atingindo 7,8 milhões, segundo levantamento do Spectrem Group. Apesar do aumento, esse número ainda está aquém do pico de 9,2 milhões contabilizados em 2007, antes da crise financeira. Já a população com patrimônio de mais de US$ 5 milhões avançou para 980 mil, o que representa crescimento de 17% na comparação com 2008. "Os milionários do país estão retornando da recessão", disse George Walper Jr., presidente do Spectrem.
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