NELSON DE SÁ
FOLHA DE SÃO PAULO - 16/10/09
Para o "New York Times", "a maior barreira ao acordo global sobre clima é como pagar por ele". Fala em US$ 100 bilhões para "ajudar países em rápido desenvolvimento, como Índia e Brasil, a se converterem a tecnologias mais limpas conforme se industrializam". Destaca o "principal negociador do Brasil", Luiz Alberto Figueiredo, que adverte, diplomaticamente: "O nível de ambição no financiamento não está à altura da urgência que todos agora têm".
"A recessão afetou as carteiras", diz o "NYT", sobre "EUA e outros industrializados que certamente terão de contribuir". A China avisa que não vai.
NO CONSELHO
Na manchete do G1, "Para Lula, Conselho de Segurança é fruta madura", sobre a reforma do órgão.
E a eleição de ontem ecoou. A estatal Xinhua noticiou as "prioridades do Brasil", Haiti, Guiné Bissau, Oriente Médio. A estatal Voice of America destacou a opinião do embaixador britânico, de que Brasil e Nigéria, outro eleito ontem na ONU, "carregam o peso de potência regional" e tornam o órgão "ainda mais forte".
O Council on Foreign Relations postou análise prevendo "problemas para os interesses dos EUA", com menos parceiros. E "a presença de três aspirantes a permanentes", Brasil, Nigéria e Japão, "renova pressões por reforma que reflita o alinhamento de poder no século 21".
"BRAZIL-ENVY"
Com a ilustração "Um lamento pelo México" (acima), a "Economist" diz que a "Inveja do Brasil predomina na outra grande economia da América Latina"
JUROS OU PALANQUE
De um lado, a "Economist" compara México e Brasil, ponto por ponto, e observa que a inveja que nasceu com a exclusão dos Brics "nunca foi tão intensa".
De outro, avisa que a retomada econômica traz dilemas ao governo brasileiro -e questiona as ambições eleitorais do presidente do Banco Central, dizendo que conflitam com uma eventual necessidade de elevar juros. Quanto ao sucessor, cita Luciano Coutinho.
GOOGLE MUNDO AFORA
Destaque on-line de "Wall Street Journal" e "Financial Times", o Google avalia que passou o pior da crise. O "WSJ", em "live-blogging", destacou que o presidente de Operações Globais, Nikesh Arora, "pela primeira vez" ao lado do presidente Eric Schmidt na entrevista, declarou: "O Brasil foi excelente na América Latina. Começamos a ver sinais de reação na Europa, sobretudo Espanha. Na Ásia, a China teve forte desempenho".
POR UM PEDAÇO
A "Economist" deu reportagem exclusiva sobre a "luta pela GVT", tele paranaense que demonstra como os "estrangeiros disputam um pedaço maior do mercado de telecoms do Brasil".
GVT, O LEILÃO
E a Bloomberg noticiou ontem a "especulação" de que a francesa Vivendi teria feito uma oferta maior do que a espanhola Telefônica pela GVT -e a mexicana Telmex "poderia entrar no leilão".
SÃO PAULO & TELEFÔNICA
Dois dias depois da manchete do "Valor" sobre o Plano Nacional de Banda Larga do governo Lula, o portal Terra, da Telefônica, destacou que "São Paulo lança programa de banda larga por até R$ 29".
Na Folha Online, "Com Telefônica, governo de São Paulo lança banda larga popular" (leia à pág. B5).
BRASIL INTERNACIONAL
Na home da Agência Brasil, "TV Brasil terá canal internacional". Em anúncio no Itamaraty, a presidente da Empresa Brasileira de Comunicação, Tereza Cruvinel, informou que a África será o primeiro continente a receber transmissões, no ano que vem, por "questão logística". O chanceler Celso Amorim também falou.
O agência estatal ouve um brasileiro morador de Orlando, nos EUA, para quem "não dá para ficar refém das televisões comerciais brasileiras aqui".
DICAS AO RIO
O londrino "Guardian" postou texto irônico sobre o eventual filme de Woody Allen no Rio -que ofereceu US$ 2 milhões para a produção. Deu "dicas para que a cidade assegure um "Vicky Cristina Barcelona" e não "Scoop'". Por exemplo, proibir que ele produza dois filmes, como em Londres
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