Em condições de ditadura
FOLHA DE SÃO PAULO - 25/09/09
No Terra, sob o título "Se Zelaya não voltar não há eleição", o candidato Carlos Reyes, tido como favorito em Honduras, diz a Marcela Rocha: "Em condições de ditadura, eu retiro a candidatura. Os demais contra o golpe farão o mesmo. Enquanto não for restituída a ordem constitucional, retiramos... Quero agradecer o abrigo [de Zelaya]. É um ato humanitário. É um erro setores brasileiros acharem que não é certo."
O "Jornal Nacional", pelo jeito, ouviu. Na manchete, deu o novo ataque ao Brasil do "governo golpista". Mais importante, a ONU ouviu, afinal. Na manchete da Reuters Brasil, às 23h, "Conselho de Segurança discutirá crise hondurenha". Não deve tomar "ação formal", mas vai abrir "um diálogo sobre a crise".
ESTRATÉGIA
Em audiocast na Folha Online, do enviado Fabiano Maisonnave: "O governo tenta voltar à normalidade e, ao mesmo tempo, militares fiéis isolam ao máximo a embaixada. A estratégia é garantir as eleições".
PASSOU PERTO
Em audiocast no G1, Rafael Coimbra: "Acompanho uma manifestação a favor [do governo]. A embaixada está cercada por militares e a manifestação passou perto, mas não houve confronto. Cantam contra Zelaya".
O GOLPE CONTINUA
A "Economist" volta a tratar de Honduras, destacando que "o retorno inesperado sublinha o fracasso da região em reverter um golpe". Diz que Obama "está determinado a não repetir o erro" de George W. Bush, que "aparentou" apoiar o golpe contra Hugo Chávez, "mas nenhum país impôs sanções comerciais a Honduras" até agora.
Ouve a organização Inter-American Dialogue, dos EUA, que vê o golpe como "pecado venial" e defende buscar "a melhor democracia que for possível". Mas a "Economist" avisa que "muitos na América Latina não estão dispostos a aceitar o rapto do poder de Roberto Micheletti".
"CLASH"
Na home do "Wall Street Journal", do "New York Times", Huffington Post, protestos contra o G20 em Pittsburgh, já com "confronto com a polícia"
BRICS E O DÓLAR, O FMI
Por "WSJ" e outros e até pelo site Drudge Report, destaque para o "novo esforço por moeda global" no G20, enquanto "investidores observam impacto sobre o dólar". No portal em português do "WSJ", "G20 pode resultar em enfraquecimento do dólar". Em entrevista ao canal CNBC, Lula declarou esperar um acordo de comércio sem dólar com China e Índia "até o ano que vem".
Na manchete on-line do britânico "Financial Times", por outro lado, "Tensões sobre FMI ameaçam estragar G20". Reino Unido e França resistem ao plano dos EUA para que a Europa ceda parte de seu poder no Fundo aos emergentes, principalmente aos quatro Brics.
ENTRA O SOL
Na "Economist", com ilustração flagrando conluio de políticos e jornalistas, a troca de governo "ameaça as ligações de mídia e mandarins" no Japão, via "clubes" que vêm do século 19. Destaca o "Yomiuri Shimbun".
O FIM DA ÁSIA
A revista conta ainda "o que o fim de uma publicação pioneira na Ásia", o "Far Eastern Economic Review", de 1946, "revela sobre a região". Em suma, China, Índia se abriram e "a Ásia como uma ideia deixou de existir".
BREIBART E O JORNALISMO
Até o site Slate, do "Washington Post", saudou como o BigGovernment.com expôs os escândalos da associação progressista Acorn, nos EUA. Com vídeos amadores, é "uma bagunça", mas por fim até "WP" e "NYT" seguiram.
O site é a nova invenção de Andrew Breibart, que criou Drudge Report com Matt e Huffington Post com Arianna. Agora, junta "60 Minutes" com "Ali G".
2, 3, 4, 10, 11
A Globo News deu 11 mortos em Santo André, como UOL, Veja.com.
No G1, 4. Depois todos baixaram para 2. No exterior não foi diferente. Sky News deu 11. BBC, 10. A maioria seguiu a Reuters, 4. Num site português, 3.
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