EM "V"
FOLHA DE SÃO PAULO - 12/08/09
Na manchete impressa do "Valor", Brasil "vive terceira onda de investimentos" dos "fabricantes mundiais" de automóveis. Ela é estimada em US$ 15 bilhões "em plena crise global". O gatilho foi o consumo interno, que levou o país do 10º ao 5º lugar em venda. Entre os novos atores, a chinesa Chery.
E o "Wall Street Journal" publicou o gráfico acima, da venda de carros no Brasil, ao destacar que o setor "deixa a depressão na poeira" por aqui. Abre dizendo que foi "recuperação tão imediata e tão espalhada que já se programa contratações e aumento da produção, em contraste completo com o resto do mundo". Avalia que foi efeito do corte de impostos e juros.
PARCEIROS
Na home do "China Daily", entrevista com o embaixador do Brasil sobre o pragmatismo comum aos dois países -e sobre a crise global como "oportunidade" à "parceria crescente"
DOS EUA, MAIS DO MESMO
Mark Weisbrot, diretor do Center for Economic and Policy Research, de Washington, escreve no "New York Times" o artigo "Mais do mesmo na América Latina". Diz que "havia grandes esperanças na região quando Obama foi eleito, mas foram frustradas: o presidente manteve a política de Bush e em alguns casos piorou".
O exemplo maior do "fracasso de Obama no hemisfério é a derrubada militar" de Manuel Zelaya, em Honduras, que ele recebeu de modo "conflitante", enquanto lobistas ligados a Bill Clinton defendiam o "golpe".
Cita as bases na Colômbia e a 4ª Frota, para avisar que a reação é "leve", pela torcida por Obama, "mas ele causa danos sérios às relações dos EUA com a América Latina e às perspectivas de democracia na região".
NIGÉRIA E IRÃ, NÃO
O "Valor" detalhou ontem que o assessor de Segurança Nacional de Obama, general Jim Jones, na reunião com o ministro de Energia e com o presidente da Petrobras, disse "abertamente desestimular a atuação da estatal no Irã" e depois afirmou que "a Nigéria não tem "grande futuro" e se tornará "ambiente perfeito" para terroristas em dez anos". Causou "constrangimento".
O presidente da Nigéria veio ao Brasil dias antes e o do Irã vem até o fim do ano.
DECISÕES GLOBAIS
O Inter-American Dialogue de Washington discute a presença da Petrobras no Irã na nova edição de seu "Latin America Advisor". Sublinha que a estratégia tradicional do Brasil, de relações externas pragmáticas, deve ser cada vez mais "questionada", com a crescente presença do país no exterior. "O Brasil está no Conselho de Segurança nos próximos dois anos", avisa o diretor da instituição, "e será difícil fugir de temas difíceis como o Irã nuclear".
SANTA
Da Agência Brasil, com a foto, à manchete da Reuters Brasil, a senadora Marina Silva ocupou ontem as páginas iniciais com sua indecisão sobre trocar de legenda. No site da "Veja", o blogueiro Reinaldo Azevedo, próximo do tucano José Serra, comentou:
"Presidenta do Brasil? Para Marina, é falta de ambição! Ela é minha candidata a santa. Ah, sei, pode dividir o "campo da esquerda", tirando votos de Dilma. Imaginem Marina presidente! Não tem jeito... Tem todo o jeitão de ser a Heloísa Helena da vez, só substituindo o discurso histérico pelo preservacionismo esotérico."
AUDIÊNCIA
A notícia de Brasil com maior repercussão ontem pelo mundo, em despacho assinado por três correspondentes da Associated Press, foi a denúncia de que uma emissora de TV na Amazônia teria encomendado "ao menos cinco" homicídios para dar o "furo" de cobertura. No enunciado por toda parte, "Assassinatos por audiência? Policiais brasileiros suspeitam de âncora de televisão".
"SEMPRE O SAMBA"
Ontem na rede CBS, com eco por Huffington Post etc., o âncora perguntou à modelo Emanuela de Paula "o que têm as brasileiras", tão belas. Surpresa, respondeu: "Não sei. A mistura, você sabe, de garotas loiras, negras, a mistura de tudo". O âncora creditou ao samba
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