O GLOBO - 30/08/09
É o jogo do campeonato até aqui: São Paulo x Palmeiras. Como vocês sabem, o Campeonato Brasileiro tem vários momentos, diferentes momentos, e no momento que estamos vivendo os dois times paulistas são os mais fortes da competição e os mais fortes candidatos ao título. Se, no mês que vem, essa situação mudar, não tenho nada com isso. Aliás, não acredito que ela mude muito.
O Inter faz que vai, mas não vai, e o Goiás, seu adversário de hoje, é um caso sério. Ilustre habitante do G-4, com campanha merecedora de aplausos, o Goiás caminha muito bem até a hora de assumir a primeira posição.
Na rodada em que teve a oportunidade de chegar à liderança, na abertura do segundo turno, perdeu logo para o Náutico, que era exatamente o lanterninha.
Por sinal que são dois grandes jogos neste domingo, não apenas um: São Paulo x Palmeiras e o próprio Inter x Goiás. Que domingo!
Palmeiras e São Paulo podem não ser grandes times — e para mim não são mesmo, pois há muito tempo não temos grandes times por aqui — mas são times fortes, sim, do ponto de vista de competição.
É o que tem acontecido sistematicamente com os grandes de São Paulo: podem não ser tão bons, mas são extremamente competitivos.
Não foi à toa nem por acaso que guardaram o título brasileiro em casa nos últimos cinco anos — e ameaçam guardar este ano também.
É muito raro, raríssimo, o professor, doutor e comandante Muricy Ramalho ser engraçado, mas desta vez eu acho que foi: ele se confessou incomodado de a imprensa falar muito dele, Muricy, e pouco do grande clássico, “que é mais importante”.
Por essa eu não esperava: o professor Muricy dando aula de jornalismo para... jornalistas. E uma aulinha básica, correta, perfeita. Acrescentou que dão muito destaque para ele próprio, o técnico.
E eu fico só imaginando o que a imprensa já falou, o que está falando e o que ainda vai falar do Muricy Ramalho, o novo professor dos alunos do colégio Palmeiras, enfrentando exatamente sua turma de ex-alunos do São Paulo.
São Paulo e Palmeiras, os clubes? Ah, nem têm tanta relevância assim na história do futebol brasileiro. Dois clubezinhos. Agora: o professor Muricy!!! O que teria sido do nosso futebol sem ele, não é?
Mas, aqui entre nós, o jogo é imperdível.
Em meio ao caos — um médico querido demitido por um vice-presidente nem tanto, um jogador importante e caro que sumiu das Laranjeiras —, o Fluminense tenta fugir da lanterna do campeonato.
E não depende só de seu jogo com o Santos, uma parada indigesta na Vila Belmiro, mas ainda do jogo do Sport contra o Atlético Mineiro.
Fluminense e Flamengo andam muito parecidos em sua (falta de) direção.
O que mais me impressiona no Botafogo é que o time não consegue se impor em sua casa, seu campo, seu estádio do Engenhão. Qualquer clube, pequeno que seja, adquire um peso, uma força, quando joga em seu campo, para sua torcida. O Botafogo, não.
Jogar no Engenhão, para ele, é a mesma coisa que jogar fora. É como se o Botafogo fosse um sem-teto. Há quem queira botar a culpa no estádio, por causa de sua neutralidade, mas não é culpa dele não.
O estádio é ótimo, a culpa é do time, que hoje enfrenta o Grêmio, seu oposto: só ganha no Estádio Olímpico. Será que vai dar empate?
É o jogo do campeonato até aqui: São Paulo x Palmeiras. Como vocês sabem, o Campeonato Brasileiro tem vários momentos, diferentes momentos, e no momento que estamos vivendo os dois times paulistas são os mais fortes da competição e os mais fortes candidatos ao título. Se, no mês que vem, essa situação mudar, não tenho nada com isso. Aliás, não acredito que ela mude muito.
O Inter faz que vai, mas não vai, e o Goiás, seu adversário de hoje, é um caso sério. Ilustre habitante do G-4, com campanha merecedora de aplausos, o Goiás caminha muito bem até a hora de assumir a primeira posição.
Na rodada em que teve a oportunidade de chegar à liderança, na abertura do segundo turno, perdeu logo para o Náutico, que era exatamente o lanterninha.
Por sinal que são dois grandes jogos neste domingo, não apenas um: São Paulo x Palmeiras e o próprio Inter x Goiás. Que domingo!
Palmeiras e São Paulo podem não ser grandes times — e para mim não são mesmo, pois há muito tempo não temos grandes times por aqui — mas são times fortes, sim, do ponto de vista de competição.
É o que tem acontecido sistematicamente com os grandes de São Paulo: podem não ser tão bons, mas são extremamente competitivos.
Não foi à toa nem por acaso que guardaram o título brasileiro em casa nos últimos cinco anos — e ameaçam guardar este ano também.
É muito raro, raríssimo, o professor, doutor e comandante Muricy Ramalho ser engraçado, mas desta vez eu acho que foi: ele se confessou incomodado de a imprensa falar muito dele, Muricy, e pouco do grande clássico, “que é mais importante”.
Por essa eu não esperava: o professor Muricy dando aula de jornalismo para... jornalistas. E uma aulinha básica, correta, perfeita. Acrescentou que dão muito destaque para ele próprio, o técnico.
E eu fico só imaginando o que a imprensa já falou, o que está falando e o que ainda vai falar do Muricy Ramalho, o novo professor dos alunos do colégio Palmeiras, enfrentando exatamente sua turma de ex-alunos do São Paulo.
São Paulo e Palmeiras, os clubes? Ah, nem têm tanta relevância assim na história do futebol brasileiro. Dois clubezinhos. Agora: o professor Muricy!!! O que teria sido do nosso futebol sem ele, não é?
Mas, aqui entre nós, o jogo é imperdível.
Em meio ao caos — um médico querido demitido por um vice-presidente nem tanto, um jogador importante e caro que sumiu das Laranjeiras —, o Fluminense tenta fugir da lanterna do campeonato.
E não depende só de seu jogo com o Santos, uma parada indigesta na Vila Belmiro, mas ainda do jogo do Sport contra o Atlético Mineiro.
Fluminense e Flamengo andam muito parecidos em sua (falta de) direção.
O que mais me impressiona no Botafogo é que o time não consegue se impor em sua casa, seu campo, seu estádio do Engenhão. Qualquer clube, pequeno que seja, adquire um peso, uma força, quando joga em seu campo, para sua torcida. O Botafogo, não.
Jogar no Engenhão, para ele, é a mesma coisa que jogar fora. É como se o Botafogo fosse um sem-teto. Há quem queira botar a culpa no estádio, por causa de sua neutralidade, mas não é culpa dele não.
O estádio é ótimo, a culpa é do time, que hoje enfrenta o Grêmio, seu oposto: só ganha no Estádio Olímpico. Será que vai dar empate?
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