FOLHA DE SÃO PAULO - 20/04/09
RIO DE JANEIRO - Deu nos jornais e na TV por esses dias. Um cirurgião russo, Vladimir Kamashev, abriu o pulmão de Artyom Sidorkim, 28 anos, para extirpar-lhe um tumor cancerígeno -tudo levava a crer que era um tumor cancerígeno. Em vez disso, encontrou um broto de pinheiro crescendo fuleiro e pimpão no pulmão do rapaz, e já medindo 5 centímetros.
O médico diria depois: "Tive de piscar três vezes para ter certeza de que não estava vendo coisas". Enquanto piscava três vezes, o cientista deduziu que Sidorkim inalara uma semente que lhe fora parar no pulmão, começara a germinar e se tornaria um robusto pinheiro dentro do seu organismo se não fosse removido. O que os botânicos não entendem é como isso pode ter acontecido sem o concurso da luz solar -e, de fato, uma das partes do corpo humano onde menos bate sol é o interior do pulmão.
Em Nairóbi, no Quênia, o camponês Ben Nyaumbe pisou distraído numa cobra de 4 metros de comprimento -uma píton. Ela o capturou, levou-o para cima de uma árvore e dedicou-se por três horas a tentar espremê-lo até asfixiá-lo, triturar-lhe os ossos e engoli-lo. Nyaumbe retaliou mordendo a cobra, para grande espanto desta. Finalmente, ele conseguiu tirar o celular do bolso, discar e pedir ajuda. Enquanto esperava, envolveu a cabeça do bicho com a camisa, o que o salvou.
A píton foi capturada e levada viva para um aposento do prédio da reserva florestal, do qual fugiu -segundo os policiais, passando por baixo da porta- de volta para a selva. Ainda não está claro como uma cobra capaz de engolir um homem pode passar por baixo da porta.
Sempre gostei dessas histórias. Nos anos 50, elas saíam muito numa coluna de jornal chamada "Acredite Se Quiser", do cartunista Ripley, e em comédias de Abbott & Costello. Eu acreditava em todas.
RIO DE JANEIRO - Deu nos jornais e na TV por esses dias. Um cirurgião russo, Vladimir Kamashev, abriu o pulmão de Artyom Sidorkim, 28 anos, para extirpar-lhe um tumor cancerígeno -tudo levava a crer que era um tumor cancerígeno. Em vez disso, encontrou um broto de pinheiro crescendo fuleiro e pimpão no pulmão do rapaz, e já medindo 5 centímetros.
O médico diria depois: "Tive de piscar três vezes para ter certeza de que não estava vendo coisas". Enquanto piscava três vezes, o cientista deduziu que Sidorkim inalara uma semente que lhe fora parar no pulmão, começara a germinar e se tornaria um robusto pinheiro dentro do seu organismo se não fosse removido. O que os botânicos não entendem é como isso pode ter acontecido sem o concurso da luz solar -e, de fato, uma das partes do corpo humano onde menos bate sol é o interior do pulmão.
Em Nairóbi, no Quênia, o camponês Ben Nyaumbe pisou distraído numa cobra de 4 metros de comprimento -uma píton. Ela o capturou, levou-o para cima de uma árvore e dedicou-se por três horas a tentar espremê-lo até asfixiá-lo, triturar-lhe os ossos e engoli-lo. Nyaumbe retaliou mordendo a cobra, para grande espanto desta. Finalmente, ele conseguiu tirar o celular do bolso, discar e pedir ajuda. Enquanto esperava, envolveu a cabeça do bicho com a camisa, o que o salvou.
A píton foi capturada e levada viva para um aposento do prédio da reserva florestal, do qual fugiu -segundo os policiais, passando por baixo da porta- de volta para a selva. Ainda não está claro como uma cobra capaz de engolir um homem pode passar por baixo da porta.
Sempre gostei dessas histórias. Nos anos 50, elas saíam muito numa coluna de jornal chamada "Acredite Se Quiser", do cartunista Ripley, e em comédias de Abbott & Costello. Eu acreditava em todas.
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