CORREIO BRAZILIENSE - 10/02
Queira-se ou não, os artigos do ex-presidente Fernando Henrique, publicados em O Globo, não podem merecer melhor título para os leitores e eleitores brasileiros, sejam eles do partido que forem. O ex-presidente, professor de sociologia, foi mestre de textos puros na sua lusitanidade, em seu brasilismo, na política ativa pós-desmilitarizada.
Sua elegância, na política, vi no Senado, repelindo uma jornalista em cobrança amorosa, no fim, aceita por ele. Sua mulher, ex-aluna, exigiu-lhe indenização para a jornalista. Ele assumiu tal compromisso e pagou o processo. Mas, na revisão processual, foi vitorioso contra a jornalista, que tinha gasto o primeiro pagamento e não teve dinheiro para lhe devolver. Fernando Henrique perdoou-a. Ela não tinha como pagar-lhe, pois mudara-se para a Espanha.
Itamar Franco, vice-presidente de Collor, com a cassação deste, assumiu o mandato e organizou novo ministério. Fernando Henrique, então senador, foi chamado para o Itamaraty. O senador Jamil Haddad, médico, foi depois indicado por Itamar a FHC, como seu grande amigo, para ministro da Saúde. Esse, como auxiliar de Itamar, faria o mesmo a Fernando Henrique.
O exemplo não impediu FHC de aceitar o cargo que Itamar lhe ofereceu, longe do Itamaraty, para gerir a economia brasileira com economistas mineiros. Tudo gente nova, em cuja capacidade Fernando Henrique logo viu que era gente boa. Itamar, em política, tinha grande experiência, indicando, também para ajudar Fernando Henrique, Pedro Simon (PMDB-RS), com o qual o ministro já lidava cordialmente, no plenário do Senado, para a coordenadoria política.
Fernando, em O Globo sobre o PT (2/2), fala do lulismo após 12 anos, fazendo difamações pagas pelos cofres públicos. O Brasil, com o PT, diz que fez um país maravilhoso. Para FHC, são "incongruências cognitivas" desse partido, que não sabe o que faz.
Francamente: os petistas provocaram o Supremo tribunal Federal, dando bananas aos ministros, coisa de quem não tem respeito à democracia. Enfim, salve-se tudo no STF. A começar pelos ministros. A primeira página do Superesportes do Correio Braziliense de domingo 2/2 trouxe a imagem de uma mulher, na Rússia: protestou-se, em São Petersburgo, mas sem ofensa, nas manifestações populares mundiais contra uma lei. Mas nada como fez o PT e sua gente, com a banana. FHC jamais chegará a esse ponto em seus escritos.
Sua elegância, na política, vi no Senado, repelindo uma jornalista em cobrança amorosa, no fim, aceita por ele. Sua mulher, ex-aluna, exigiu-lhe indenização para a jornalista. Ele assumiu tal compromisso e pagou o processo. Mas, na revisão processual, foi vitorioso contra a jornalista, que tinha gasto o primeiro pagamento e não teve dinheiro para lhe devolver. Fernando Henrique perdoou-a. Ela não tinha como pagar-lhe, pois mudara-se para a Espanha.
Itamar Franco, vice-presidente de Collor, com a cassação deste, assumiu o mandato e organizou novo ministério. Fernando Henrique, então senador, foi chamado para o Itamaraty. O senador Jamil Haddad, médico, foi depois indicado por Itamar a FHC, como seu grande amigo, para ministro da Saúde. Esse, como auxiliar de Itamar, faria o mesmo a Fernando Henrique.
O exemplo não impediu FHC de aceitar o cargo que Itamar lhe ofereceu, longe do Itamaraty, para gerir a economia brasileira com economistas mineiros. Tudo gente nova, em cuja capacidade Fernando Henrique logo viu que era gente boa. Itamar, em política, tinha grande experiência, indicando, também para ajudar Fernando Henrique, Pedro Simon (PMDB-RS), com o qual o ministro já lidava cordialmente, no plenário do Senado, para a coordenadoria política.
Fernando, em O Globo sobre o PT (2/2), fala do lulismo após 12 anos, fazendo difamações pagas pelos cofres públicos. O Brasil, com o PT, diz que fez um país maravilhoso. Para FHC, são "incongruências cognitivas" desse partido, que não sabe o que faz.
Francamente: os petistas provocaram o Supremo tribunal Federal, dando bananas aos ministros, coisa de quem não tem respeito à democracia. Enfim, salve-se tudo no STF. A começar pelos ministros. A primeira página do Superesportes do Correio Braziliense de domingo 2/2 trouxe a imagem de uma mulher, na Rússia: protestou-se, em São Petersburgo, mas sem ofensa, nas manifestações populares mundiais contra uma lei. Mas nada como fez o PT e sua gente, com a banana. FHC jamais chegará a esse ponto em seus escritos.
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