FOLHA DE SP - 27/11
SC terá centro de negócios de R$ 350 milhões
Um complexo com espaço para a instalação de empresas tecnológicas e galpões logísticos começará a ser construído no próximo ano em Blumenau (SC).
Orçado em R$ 350 milhões, o projeto é desenvolvido por empresários dos setores de construção, distribuição e madeireiro. Eles já desembolsaram 10% do total do aporte para a compra do terreno, a terraplanagem e as obras de infraestrutura.
No próximo ano, serão iniciadas as construções dos edifícios das companhias de tecnologia, que deverão ser entregues em três anos.
A conclusão de todo o complexo, com 172 mil metros quadrados de área construída, no entanto, está prevista para 2023.
"Mas se uma empresa exigir, poderemos aumentar a velocidade de instalação", diz Celco Narciso, presidente da MC Construtora, uma das sócias do empreendimento.
O empresário prevê um faturamento de R$ 3,5 milhões por mês com o aluguel de todos os espaços e estima que entre 150 e 180 empresas ocupem o centro de negócios.
"Esse número depende da área que cada companhia precisar. Uma pode querer 70 metros quadrados e outra 400", diz o diretor de negócios, Marco Neuwiem.
O local, cujo projeto de pesquisa e desenvolvimento foi elaborado pela Furb (Universidade Regional de Blumenau), deverá ter também 14 restaurantes, creche, farmácia, lotérica, bancos, auditórios e salas de reunião para serem locados.
EXPANSÃO REVISADA
A rede de doçarias Amor aos Pedaços reduziu a meta de expansão anunciada em março com a entrada do fundo de investimentos Mercatto Alimentos na empresa.
O plano de chegar ao número de 250 lojas em todo o país até 2018 foi revisado para apenas 200.
"Com a entrada de um novo gerente de expansão e após os oito meses de trabalho, chegamos a esse novo objetivo, mais próxima da realidade", afirma Ivani Calarezi, presidente da rede.
Até o final deste ano, serão 70 lojas. Hoje, a Amor aos Pedaços está presente em nove Estados. A expectativa é estar em todo o país.
"Não é um projeto audacioso para uma rede de franquias, mas é preciso ter foco. Não se pode atirar para todos os lados, em todas as cidades", diz.
O prazo de permanência do fundo na empresa é de cinco anos. Passado esse período, a marca almeja abrir capital e se tornar uma sociedade anônima.
"Estamos nos preparando para a sucessão."
Negócio... Executivos de empresas sul-coreanas de materiais elétricos participarão amanhã de uma rodada de negócios no Rio de Janeiro.
...elétrico O encontro será promovido pela Kotra, órgão do governo da Coreia do Sul que atua no fomento do comércio exterior.
TENSÃO EM CADEIA
Gerenciar uma crise em diversas regiões do mundo é uma das principais dificuldades das empresas quando precisam amenizar uma situação de tensão, segundo pesquisa da PwC.
"Uma crise em um país pode afetar o mercado global. Nesse caso, é difícil coordenar a resposta", diz Ana Rosa, diretora da consultoria e especialista em gestão de crise.
A companhia entrevistou executivos de 25 segmentos da economia em 40 países. Desses, 42% apontaram a integração geográfica como o maior desafio.
Em segundo lugar, empatados, apareceram a perda de conhecimento e experiência da equipe devido à rotatividade dos profissionais e o retorno rápido a uma crise de média gravidade.
"É complicado dar uma resposta a uma situação antes que ela se torne grave. Não é fácil tomar uma decisão padrão quando se desconhece as características do evento."
DIPLOMACIA DO UÍSQUE
Joy Elliott, embaixadora mundial da escocesa The Macallan --marca conhecida por sua variedade de uísques antigos, que datam até de 1926--, está no Brasil para apresentar dois lançamentos, Amber e Ruby.
Da série intitulada 1824, eles seguem a tendência de linhas "sem idade".
"A coloração é o mais importante e depende 100% da madeira do barril em que o líquido foi armazenado com jerez", explica Elliott.
"O Amber pode ter 12 ou 13 anos e o Ruby, 17 ou 18, mas isso não aparece nos rótulos", acrescenta.
Com mestrado em psicologia e 28 anos de idade, Joy é também especialista em harmonização de pratos com a bebida. "Os dois vão bem com sobremesas doces --o Ruby [que custa R$ 700] casa mais com chocolate."
Governança O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) aprovou a abertura de três novos escritórios regionais em 2014, em Santa Catarina, Pernambuco e Ceará. A eleição dos coordenadores ocorrerá em março.
Nutrição A Nação Verde, rede de produtos naturais voltada para as classes C e D, pretende abrir mais oito lojas em 2014. A expansão contemplará os bairros da Mooca e do Tatuapé, em São Paulo, e a cidade de São Bernardo do Campo.
MULTIUSO GAÚCHO
A H. Lar, empresa do grupo Herval que atua no segmento imobiliário, vai construir um complexo com shopping, duas torres de apartamentos e um edifício comercial em Novo Hamburgo (RS).
Com previsão de lançamento no início de 2014, será o primeiro empreendimento de uso misto da companhia.
"É um modelo que ganhou espaço em grandes cidades e percebemos que há demanda também em municípios do porte de Novo Hamburgo", diz Rodrigo Seger, executivo responsável pela empresa.
Será o 11º projeto da H. Lar, que, além de Novo Hamburgo, atua em Rio Grande, São Leopoldo e Dois Irmãos. "Em 2014, entraremos em Porto Alegre e Caxias do Sul."
O grupo Herval também opera em outros segmentos, como na fabricação de móveis e colchões, no varejo e na distribuição de pneus, entre outras atividades.
5.800
é o número de funcionários do grupo, distribuídos em 11 empresas e 22 marcas
107
será o número de apartamentos nas duas torres que fazem parte do projeto em Novo Hamburgo
84
será o total de salas comerciais no edifício empresarial
49
é a previsão de lojas no shopping do complexo
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