FOLHA DE SP - 27/10
Com R$ 100 mi, fabricante de fraldas mudará planta
A Mili, fabricante de fraldas e papel higiênico com sede em Santa Catarina, planeja investir R$ 100 milhões em uma nova planta.
A empresa pretende desativar a atual unidade de Curitiba e transferir o maquinário para um espaço maior.
A fábrica localizada no Paraná tem 40 mil metros quadrados --20 mil em um imóvel alugado.
"Temos de sair dali de qualquer maneira. A planta fica em uma área urbana, cercada por moradias. Não temos como crescer", afirma o sócio Vanderlei Micheletto.
A mudança deve começar em 2015, mas ainda não há uma cidade definida para receber as instalações. Recentemente, a companhia comprou um terreno em Fazenda Rio Grande (região metropolitana de Curitiba).
"Há uma grande possibilidade de colocarmos a fábrica nesse local, mas ainda temos que conversar com os governos", diz Micheletto.
"O Estado de Santa Catarina sempre nos convida para levarmos essa unidade para lá, mas temos 500 funcionários no Paraná. Então, não é tão simples."
Hoje, a empresa ainda tem capacidade de expansão em Curitiba, onde fabrica fraldas. Equipamentos, porém, foram adquiridos por R$ 50 milhões para ampliar a produção e necessitarão de mais espaço.
A Mili projeta que o segmento de fraldas passe a gerar uma receita de até R$ 400 milhões. No ano passado, o faturamento com o produto foi de R$ 180 milhões.
Focada nas classes C e D, a companhia distribui a maior parte de sua produção em pequenas e médias cidades.
Com três fábricas --além da do Paraná, há uma em Santa Catarina e outra em Alagoas--, a empresa deve faturar R$ 960 milhões neste ano.
Americana de equipamentos médicos instala fábrica no país
A norte-americana Varian Medical Systems, que produz tecnologias para o tratamento de câncer, irá instalar uma fábrica no Brasil.
O empreendimento é decorrente de uma exigência feita pelo Ministério da Saúde em um edital de compra de 80 aceleradores lineares (equipamentos usados em sessões de radioterapia).
O documento determinava a construção, em um prazo de cinco anos, de uma planta no país pela empresa que vencesse a disputa.
Além do empreendimento, o contrato firmado pela companhia com o governo prevê a capacitação de fornecedores brasileiros para que 40% do produto final seja confeccionado com peças produzidas no país.
O ministério ainda não tem informações sobre o montante que a companhia investirá na unidade brasileira.
"Pelo valor em que o contrato foi fechado, imaginamos que eles [a empresa] vão querer explorar o nosso mercado", diz o ministro, Alexandre Padilha.
Os 80 equipamentos foram adquiridos por cerca de R$ 120 milhões --R$ R$ 176 milhões a menos que o valor de referência do pregão.
Apenas uma segunda empresa participou da disputa, a sueca Elekta. "Só existem essas duas fabricantes de aceleradores lineares no mundo", acrescenta Padilha.
Os novos aparelhos representam um aumento de 32% em relação ao número ofertado pelo ministério atualmente --248 distribuídos em todo o país.
p(kicker blue). NÚMEROS DO NEGÓCIO
R$ 296 milhões
era o valor de referência do pregão
R$ 119,9 milhões
foi o valor fechado no contrato
R$ 176 milhões
foi quanto o governo economizou
80
equipamentos foram comprados
EMBARQUE FACILITADO
A Infraero vai apresentar em novembro um novo sistema de conexão climatizada que levará o passageiro da sala de embarque até o avião.
Chamada de Elo, a estrutura foi desenvolvida pela empresa nacional Ortobras.
São corredores móveis que ligam o terminal de passageiros à aeronave no mesmo nível do solo. Além de escadas, haverá elevadores para pessoas com deficiência.
O objetivo é facilitar a acessibilidade em locais administrados pela estatal onde não há pontes de embarque e o acesso aos aviões é remoto --feito por meio de ônibus ou diretamente pelo pátio.
O projeto-piloto, com três conectores, será montado no aeroporto de Palmas (TO) para uso na alta estação. Cada corredor custará R$ 1,8 milhão, segundo a Infraero.
Em uma segunda fase, a estatal poderá implantar o sistema nos embarques remotos de aeroportos com perfil executivo, como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
O modelo será apresentado durante o Festival de Turismo de Gramado (RS).
Fiel consumidor
A Prismah, joint venture de fidelização formada pela canadense Aimia e pela brasileira Multiplus, investirá R$ 100 milhões na transferência de propriedade intelectual estrangeira e capacitação de funcionários.
A diferença entre o serviço de fidelização da companhia e os existentes no Brasil é o foco nas preferências do consumidor, sem o modelo de acumulação de pontos, afirma Maurício Quinze, presidente da empresa.
"A tecnologia avalia o comportamento do cliente antes e após uma compra."
O objetivo é desenvolver estratégias de fidelização com base em bancos de dados dos usuários.
"Podemos saber se o cliente falou bem da empresa nas redes sociais, por exemplo. Com isso, o programa deixa de ser operacional e passa a ser mais estratégico."
Com o aporte em expertise nos próximos dois anos, importada de países como Canadá e Inglaterra, a projeção do grupo é passar dos 42 atuais funcionários para cerca de 300.
VENDAS EM ALTA
As carreiras ligadas às áreas de vendas e secretariado foram as que tiveram os maiores percentuais de vagas com aumento de remuneração neste ano, segundo estudo da Page Personnel.
No setor de vendas, 96% das posições registraram incremento salarial na comparação com o ano passado. Apenas 2% diminuíram. O restante permaneceu estável.
A média de expansão na área de secretariado, por sua vez, ficou em 95% das vagas.
Na outra ponta, estão os profissionais de marketing, com alta de remuneração em 63% das funções --13% desse segmento teve recuo salarial.
As companhias também estão ampliando investimentos para contratar ou reter profissionais mais experientes, de acordo com o levantamento da empresa.
Os salários pagos a trabalhadores de nível sênior e de coordenação foram os que tiveram maiores avanços.
"Aumentaram as exigências para posições específicas", diz Roberto Picino, diretor da Page Personnel.
A pesquisa foi feita com informações salariais de cerca de 55 mil candidatos de São Paulo, do Rio de Janeiro e do interior paulista.
Cozinha... A marca de móveis para cozinha Marchi Cucine abrirá em São Paulo seu primeiro showroom fora da Itália. A empresa estuda a instalação de outros pontos no país.
...italiana Até o fim do ano, Nova York e Nova Déli também receberão unidades. Para 2014, estão previstas inaugurações em São Francisco, Cingapura e Xangai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário