“Cumprir o papel de fortalecer oposição reacionária me preocupa”
Cid Gomes (PSB), entre um caviar e outro, sobre a candidatura de Eduardo Campos
FBB: SINDICATO ABANDONA BANCÁRIA AMEAÇADA
Integrantes do Sindicato dos Bancários de Brasília ficam nervosos quando cobrados das providências em defesa da bancária Maria Suely Fernandes, que está sob proteção policial após denunciar maracutaias na Fundação Banco do Brasil (FBB). A entidade é controlada pela Articulação, facção do PT liderada pelo ex-ministro José Dirceu e da qual fazem parte os investigados por desvio de dinheiro público – como Jacques Pena, ex-presidente da FBB e do próprio sindicato.
À BEIRA DE UM ATAQUE
A assessoria do Sindicato dos Bancários fugiu do assunto. Burocrática e ríspida, alegou faltar “só sete minutos” para o fim do expediente.
COMO VÍTIMAS DA MÁFIA
Maria Suely Fernandes e o filho pequeno foram ameaçados, por isso a polícia decidiu retirá-los de Brasília e levá-los para lugar seguro.
SAINDO DE FININHO
O presidente, Jorge Streit, e o diretor executivo da Fundação BB, Éder Melo, investigados pela polícia, pediram aposentadoria para cair fora.
DESVIO DE DINHEIRO
O juiz Frederico Maciel, da 4ª Vara Criminal, em decisão interlocutória, disse que os acusados burlaram a lei “para desviar dinheiro público”.
GOVERNO GASTA R$ 11,7 MILHÕES COM PAPELADA
Em tempos de espionagem, só faltou a máquina de escrever: a Presidência da República reservou R$ 11,7 milhões retirados do bolso do contribuinte para comprar “impressos diversos” até o ano da graça eleitoral de 2014. O pregão por registro de preços inclui banners, cartões de vista, calendários, adesivos, certificados e cartilhas. Metade do material destina-se se à Secretaria Nacional de Juventude.
BLACK PLANALTO
A tal Secretaria da Juventude atende à população grudada nas redes sociais da internet, e às vezes se traveste de “black bloc”.
CORRENTE ELÉTRICA
A leseira de funcionários em Furnas é tanta, que os chefes espalham a iminente privatização da estatal para ver se a turma se mexe.
MULTIPARTIDÁRIOS
O senador Eduardo Amorim (PSC) e seu irmão, o empresário Edvan (PTB), têm nas mãos hoje o controle de 18 partidos em Sergipe.
NA OUTRA ENCARNAÇÃO
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse a representantes de aposentados que caducou a votação dos vetos presidenciais do fator previdenciário e do reajuste de 16,67% acima do mínimo.
HAJA PACIÊNCIA
O tucano José Serra tem dito que, antes de tomar qualquer decisão sobre deixar o PSDB, quer ter certeza de que Marina Silva conseguirá criar a Rede. A candidatura dela poderia ajudá-lo na disputa em 2014.
FOGO BRANDO
Também acusado de assédio moral no consulado-geral de Sydney, o ex-adjunto de Américo Fontenelle, César Cidade, “cava” sua aposentadoria em Brasília antes de sua eventual punição.
DÓ MAIOR
O Clube Militar sobe o tom com o governo Dilma: para o general Clovis Bandeira, não é surpresa a espionagem dos EUA, “para quem tem amigos como os irmãos Castro e uma plêiade de ditadores africanos”.
PRATO CHEIO
O PMDB faltou soltar fogos com afagos do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) em busca de aliança para 2014. A articulação só valoriza o passe do partido, que exige do PT o apoio a Luiz Pezão, no Rio.
NÃO COLOU
A bancada cearense está inconformada com a desculpa do governador Cid Gomes (PSB) de trocar o secretariado a fim liberar deputados para campanhas à reeleição. A lei permite ficar no cargo até abril de 2014.
EXPERTISE
Empresas japonesas querem participar, no Brasil, do bilionário plano de prevenção de desastres, desbancando francesas e americanas que dominam a tecnologia. Que entendem do assunto, ninguém duvida.
SE PODE PIORAR...
Os já sofridos consumidores do Rio vivem novo calvário: cinco e não mais 22 Câmaras Cíveis julgam os recursos, que abarrotam a Justiça. OAB e associações vão pressionar pela alteração da nova lei estadual.
O DESTINO BATE À PORTA
O ministro Celso de Mello jamais pensou que teria o poder de mudar a História do Brasil em AC (Antes de Celso) e DC (Depois de Celso).
PODER SEM PUDOR
NOMEAÇÃO POR MÉRITO
Em campanha para governador de Alagoas, Divaldo Suruagy prometeu ao seu amigo "coronel" Elísio Maia, se eleito, nomear uma afilhada professora do Estado. Após a posse, Elísio foi ao Palácio dos Martírios cobrar a promessa, mas tinha um "porém": a moça não tinha diploma.
- Assim não pode, seu Elísio. Sem diploma não pode - respondeu Suruagy.
Do tipo sisudo, que se comunicava bem só por meio do trabuco, Elísio olhou fixamente para o governador e disse, com sua fala mansa:
- Quando você precisou do voto dela, não perguntou se tinha diploma...
A moça foi nomeada.
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