segunda-feira, junho 10, 2013

Bonecas de quatro - LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 10/06

Quando digo que feminista não entende nada de mulher ainda tem gente que se espanta


Hoje vou falar de coisa séria: vou falar de mulher. Aliás, nem tanto, pensando bem. Vou falar de feministas e muitas dessas não são exatamente mulheres. E também de gente que quer fazer meninas brincarem com carros e meninos com bonecas em nome da "tolerância". Até quando vamos ter que tolerar esses maníacos em zoar a vida dos filhos dos outros?

O fascismo nunca perde força. Em nome de uma educação para diversidade, os fascistas de gênero agora querem se meter nos brinquedos das crianças.

Quando será que a maioria silenciosa vai dar um basta nessa palhaçada pseudocientífica chamada teoria de gênero na sua versão "hard" (engenharia psicossocial do sexo)? Quando vamos deixar claro que essa coisa de dar boneca para meninos quererem ser meninas é, isso sim, abuso sexual?

Quem sabe, quando as psicólogas e pedagogas tiverem coragem de parar de brincar com a sexualidade infantil fingindo que acreditam nessa baboseira de trocar os brinquedos de meninas com os dos meninos e vice-versa.

Mas, vamos aos fatos. Há alguns anos, assistia eu um pequeno festival de curtas sobre diversidade sexual quando ouvi uma das maiores pérolas desta pseudociência do sexo.

O curta abria com uma cena de sexo em uma cadeia. Um casal, um homem e um travesti, faziam sexo. O travesti de quatro, o homem por trás. Os dois gozavam ao final. O curta seguiu seu curso, mas não é o filme em si que me chamou atenção.

De certa forma, o curta repetia uma das manias chatas do cinema brasileiro: cadeia, bandido, pobre, drogas... haja saco. Cinema preocupado em construir "consciência social" (essa nova categoria da astrologia) é sempre chato e ruim.

Terminado o filme, "especialistas" em gênero fizeram um debate. Na primeira fala, um dos integrantes da mesa protestou contra o fato que na cena o travesti estava de quatro e que isso revelava que os criadores do curta incorriam no pecado da "falocracia".

Calma, caro leitor e cara leitora, não pretendo usar palavras de baixo calão numa segunda-feira. Explico-me: "Falocracia", termo cunhado para parecer chique, significa sociedade dominada pelo poder do macho (falo = pênis, cracia = poder).

Segundo nosso gênio (seria gênia? Não me lembro bem do sexo...), o curta repetia o erro machista de colocar a "fêmea" no lugar da que gosta de ser penetrada por trás.

Para esses tarados em se meter na vida dos outros, as mulheres até hoje "pensam que gostam" de ser penetradas por trás porque foram oprimidas. Risadas? E quando digo que feminista não entende nada de mulher ainda tem gente que se espanta... Feminismo fora de delegacia de mulheres dá nisso: invasão da cama alheia.

Pois bem, agora algumas feministas mais azedas do que o normal querem ensinar as mulheres heterossexuais (essas que muitas militantes julgam compactuar com o inimigo) a transar e propõem a demonização de uma das posições mais preferidas pelas meninas saudáveis: transar de quatro.

Segundo nossas fascistas de gênero, as heterossexuais devem ficar sempre por cima para olhar nos olhos do opressor e jamais (preste atenção: eu disse jamais!), ao fazer sexo oral (melhor não fazer), "jamais engolir sêmen, que é excremento como xixi e coco".

É meninas queridas, um dia desses vão prender vocês se gostarem de ficar de quatro ou de "engolir". A liberdade sexual acabou e em seu lugar nasce a heterofobia.

Quando vamos perceber o fato óbvio de que o feminismo é a nova forma de repressão social do sexo? Principalmente do sexo heterossexual feminino? Ao se meter embaixo do lençóis, essas azedas atrapalham a já difícil vida sexual cotidiana.

Uma coisa é combater crime sexual, salário discriminatório, outra coisa é se meter no modo como as pessoas gozam.

Isso me lembra o filme espanhol de 1991 "El Rey Pasmado" de Imanol Uribe. Neste filme, um casal de nobres sofria "preconceito" porque a mulher gozava muito. Padres e freiras foram chamados para rezar e ajudar a mulher ser "casta" no sexo.

Antes eram as freiras que odiavam o sexo, hoje são as feministas mais chatas: para elas nada de bonecas de quatro.

5 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo como você tem coragem de republicar esse texto que não traz uma referência séria que seja. Onde já se viu feminismo implicando com sexo! Antigamente, década de 70, umas extremistas, pode ser... mas hoje! A gente fica é gritando que tem o direito de se vestir como quiser, dar pra quem quiser e como quiser. Esse papo de não pode transar de quatro não tem nada a ver com feminismo, tem sim é com a vontade secreta do sr Luiz Felipe Pondé.

Joane Farias Nogueira disse...

Isso é um boato,essa coisa nunca aconteceu. E nenhum feminista diz para uma mulher como ela deve transar com ninguém. Será que alguém sabe que existe até mesmo feminista praticante de BDSM? Nada a ver. Pondé é um reacionário infeliz que nem se dignou a checar as fontes e falou bosta para ganhar likes machistas/conservadores(redundância?).

A Marreta do Azarão disse...

Pondé está certíssimo.Tem muita feminista por ai que não é mulher mesmo, tampouco defende os direitos femininas, essas de suvaco cabeludo queriam na verdade é ser homem, tem inveja do membro masculino, e aí ficam tentando transformar homens e mulheres normais em inimigos.
Nunca tive nenhuma namorada que não gostasse de dar de quatro, é uma das posições mais prazerosas para elas. Mas como as feminista vão saber, se nem mulheres sâo.
Mais:
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/06/femen-o-que-elas-querem-e-vara.html
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/01/femen-as-excluidas-do-bbb-13.html
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/02/berlusconi-e-as-meninas-do-femen.html

ivani disse...

Concordo! Feminista não entende nada de "ser mulher"!
Pronto! Conquistamos o direito de votar, trabalhar, igualdade...achamos ter direitos iguais....,iguais a que???
Viramos donas de nossos lindos corpo?
Doce ilusão!!!
As mulheres deixaram a verdadeira essência do feminismo para se tornarem feministas ativas!
Ótimo! Perdemos a mão de uma família estruturada para uma família equivocada...,onde, sustentamos, damos ordens, manifestamos nossos desejos e direitos aos gritos! Assim, deixamos os homens cada vez mais enfraquecidos, e fora de nossas vidas,pois somos suficientemente capazes....,ora, ora, ora, como se isso fosse uma grande vitória.
Por que será que os homens hoje estão fugindo de suas responsabilidades?
Será senhoras feministas que não os tratamos como nossas princesinhas?
Opa....será que os papéis não estâo sendo invertidos e as mulheres estão achando divertido?
Será que nós mulheres pensamos por nós mesmas ou não estamos caindo na besteira da desvalorização da mulher e idiotamente pensamos ser livres?
E assim caminha a humanidade...
Ser ou não ser, eis a questão....

José Augusto disse...

Concordo em número, grau e Gênero com o Luiz Pondé. O feminismo, ainda que justificável por fenômenos de gênero, gerou um grupo de mulheres que não entendem de mulheres e de homens.