PSD pode ir a pique
O PSD vai perder de 15 a 20 deputados se não for aprovado projeto que retira dos novos partidos o tempo de TV e o Fundo Partidário. Passada a euforia, seus deputados fizeram as contas e viram que o partido não vai reeleger nove em São Paulo, seis em Minas Gerais e na Bahia, cinco no Rio e quatro em Goiás e Santa Catarina. O Planalto não quer o PSD esvaziado e apoia a mudança, porque quer dificultar a eventual fusão PSB-PPS e a criação do Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que está flertando com Aécio Neves e Eduardo Campos. O presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), entrou nessa porque o PMDB pode perder até seis deputados.
MP da polêmica
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), fez barbeiragem ao negociar a MP dos Portos e vai ter que mudar o relatório. O Planalto avalia que o texto esvazia em 90% as concessões no Porto de Santos, em agosto.
"Que fazer?"
Amigos do governador Tarso Genro (PT-RS) começam a especular sobre sua eventual candidatura ao Senado em 2014. Alegam que o estado é "ingovernável" e um "cemitério de políticos". Mas seus assessores garantem que ele é um soldado do partido. O Rio Grande do Sul não costuma reeleger um governador ou um partido.
Pragmatismo
Os tucanos sempre quiseram enxugar o quadro partidário. No governo FH, aprovaram a cláusula de barreira, derrubada pelo STF. Agora, os tucanos estão trabalhando pela fusão PPS-PMN e para criar os partidos Rede e Solidariedade.
Humor em tempos de Serra
Na passagem por Brasília, José Serra se esmerou para mostrar bom humor. Fez brincadeira de gosto duvidoso. Pegando um celular, disse que as mulheres tiram foto segurando o aparelho com o dedo mindinho apontado para cima. E os homens, com todos os dedos grudados. Mas que 20% deles deixavam o dedinho em riste. "Eles estão naquela zona cinzenta", disse Serra, rindo.
Paulo Coelho entra em campo
O festejado escritor brasileiro Paulo Coelho enviou ao presidente da Venezuela em campanha, Nicolás Maduro, seus livros autografados com calorosas mensagens. Uma delas diz: "Que Deus te bendiga e te guie."
Panos quentes
A ordem no governo Dilma é não hostilizar o governador Eduardo Campos (PE). Mesmo estando ele em campanha para o Planalto, existe uma convicção entre os conselheiros políticos da presidente de que o socialista não será candidato.
Prazo de validade.
O percentual da inflação acima da meta, segundo interlocutores da presidente Dilma, deve persistir ainda por seis meses.
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