FOLHA DE SP - 25/02
Indústria terá de reciclar 17% de eletroeletrônicos
A indústria de eletroeletrônicos terá de recolher e reciclar 17% dos produtos que forem colocados no mercado, de acordo com edital do governo federal.
A meta terá de ser cumprida em até cinco anos após a assinatura do acordo entre as partes. A data inicial ainda não foi estipulada.
O setor tem até o dia 13 de junho para apresentar um plano de ação para o Ministério do Meio Ambiente
"Poderíamos nos comprometer a reciclar 100% dos produtos que nos forem entregues pelos consumidores, mas não 17% de tudo que for produzido", diz Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
"Como as indústrias vão saber com quem estão os produtos após sua vida útil?", diz.
Se as propostas não forem aceitas pelo ministério, valerá as determinações que já constam no edital.
"É preciso uma responsabilidade compartilhada das comunidades envolvidas", diz a advogada Roberta Danelon Leonhardt, sócia da área ambiental do escritório Machado Meyer.
"Muitas pessoas podem querer vender ao invés de entregar em um ponto de reciclagem. Por isso é mais prudente mudar a proposta para a reciclagem de 100% dos produtos entregues nos pontos de coleta", afirma a advogada Ana Grizzi, sócia do Veirano Advogados.
Catálogo Ordenado
O Google lança hoje no Brasil um canal no YouTube que permitirá aos usuários saber quais foram os vídeos mais vistos em uma data específica passada.
Atualmente é possível conhecer apenas os mais acessados recentemente.
"É um projeto com a capacidade de capturar tendências do consumo de vídeo e, cada vez mais, as pessoas querem saber quais são elas", diz o presidente da empresa no Brasil, Fábio Coelho.
A ferramenta começou a ser desenvolvida no ano passado em parceria com o Itaú.
Inicialmente, o canal estará disponível em todo o mundo, mas com dados apenas dos usuários brasileiros.
"Em breve, devemos ter as tendências globais, começando pelos acessos dos Estados Unidos e da Inglaterra", afirma Cinthia Assali, uma das responsáveis pelo desenvolvimento do projeto.
As informações dos vídeos mais vistos desde outubro de 2012, mês em que os primeiros testes do canal começaram a ser realizados, são as que estarão disponíveis.
Tinta nova
A Suvinil, empresa produtora de tintas imobiliárias, começará a atuar no ramo de produtos para a construção civil.
Artigos como impermeabilizantes, adesivos e mantas líquidas estarão no mercado no começo de março.
O lançamento será feito nas 200 maiores lojas dentre os 30 mil pontos de venda que contam com os produtos da marca, 60 estão na capital paulista.
O investimento para a diversificação dos negócios da empresa foi baixo, segundo Antônio Carlos Lacerda, vice-presidente-sênior da Basf, grupo do setor químico dono da Suvinil.
"A Basf é detentora da tecnologia na área de impermeabilização e o que fizemos foi aproveitar a força que a marca Suvinil tem no mercado brasileiro".
Segundo Lacerda, uma pesquisa foi realizada com varejistas para o lançamento. A previsão da empresa é conquistar 20% do mercado até o fim de 2014.
Oportunidade francesa
Empresas brasileiras dos setores de serviços (40%) são as que mais consultam a Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB-SP) para investir no país europeus. As companhias da indústria e agroalimentar ficam com 10% e 9%, respectivamente.
Em 2012, 149 empresas brasileiras entraram em contato com a entidade para obter informações sobre a França. O setor da aeronáutica liderou o ranking de consultas.
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