FOLHA DE SP - 18/01
Safra ruim deve elevar preço do azeite neste ano
O azeite que o consumidor encontrará na prateleira do supermercado em 2013 será mais caro, de acordo com empresas do setor.
Após uma safra ruim no ano passado, o custo da matéria-prima subiu 40% desde agosto até agora.
"Ainda não está claro onde o preço final vai parar e como será a evolução climática para a próxima colheita. Por enquanto, havia um estoque que foi sendo consumido. Mas há uma crise na origem mediterrânea", diz Bernardo Pontes, diretor da Borges para a América Latina.
"Vai ser inevitável. E ficará visível em todas as marcas no decorrer do ano. Já subimos cerca de 8% desde o final do ano passado", afirma Nuno Miranda, gestor de mercado da Sovena, dona da marca Andorinha.
As fontes alternativas, como Austrália, Chile e algumas regiões do Oriente Médio, não têm condição de suprir a redução da oferta de países como Portugal e Espanha, segundo Pontes.
O setor ainda se pergunta se o consumo cairá com o aumento do preço.
"A questão é saber se o azeite nos últimos cinco anos emplacou de tal maneira que o impeça de sofrer tanto agora", diz Pontes.
Para Miranda, a demanda não será abalada. "Já houve aumentos anteriores que não inviabilizaram o crescimento do mercado. Tem havido um movimento de expansão do consumo do produto no Brasil pelo próprio desenvolvimento econômico, que amplia o acesso."
MÃOS AO ALTO
O roubo e o furto de veículos aumentaram 16,35% no ano passado ante 2011, segundo o grupo Tracker, do mercado de rastreamento.
A empresa recuperou 3.857 veículos em 2012. São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campinas, Santo André, Curitiba, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Diadema e Osasco foram as cidades que mais sofreram com a prática dos dois crimes, de acordo com a companhia.
O furto e o roubo de utilitários tiveram expansão de 29,95% no último ano, conforme o balanço. Foram 794 ocorrências em 2012 e 611 no ano anterior.
Os automóveis, que representam cerca de dois terços do total de veículos roubados ou furtados no Brasil, tiveram alta de 13,49%. Caminhões aparecem com 11,03% de alta e motos com 11,02%.
POR UM FIO
Com investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões, a Algar Telecom vai entregar em abril seu projeto para levar a Uberlândia (MG) internet de banda larga na faixa de dez a cem mega.
Uberaba (MG) e Franca (SP), que também estão nos planos, têm término previsto para antes do início do segundo semestre.
"Estamos substituindo toda a rede de fios de cobre. Uberlândia será cabo coaxial e Uberaba e Franca, fibra ótica", afirma Divino Sebastião de Souza, diretor-presidente da empresa.
Os investimentos também atingem a televisão por assinatura. Em Uberlândia, foi construído um parque de antenas.
"A entrada dos 44 canais em HD fica para fevereiro", afirma Souza.
Essa distribuição será feita no cabo coaxial juntamente com as altas velocidades de internet, de acordo com a companhia.
R$ 40 milhões são os investimentos realizados pela Algar Telecom para levar internet de alta velocidade para alguns municípios
Madeira...
O polo moveleiro de Bento Gonçalves (RS) fechou 2012 com alta de 4,4% nas exportações, totalizando US$ 63 milhões. A Colômbia é o principal destino dos móveis da região.
...no navio
Chile, Uruguai, Peru, Argentina e Angola também aparecem na lista dos principais importadores. Juntos, os seis países representam 60% do total das vendas para o exterior.
Forno
A ArcelorMittal Aços Longos registrou em 2012 uma receita de cerca de R$ 40 milhões com o beneficiamento e a venda de coprodutos (resíduos da produção de aço para outros segmentos).
Autossuficiência
A Fibria começa 2013 com produção de um excedente mensal de 50 megawatts em sua unidade Três Lagoas (MS). O excedente gerado na unidade até o ano passado foi de 30MW/mês.
CARRINHO DE COMPRAS
Apesar da desaceleração econômica registrada na China em 2012, o país ainda terá um ritmo de crescimento acelerado no consumo nos próximos quatro anos, segundo projeções da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) e da empresa de pesquisa de mercado Mintel.
A expansão deve ficar em torno de 15%, com alguns setores, como o de comidas prontas, alcançando os 20%.
A alta será decorrente do crescimento da renda em cidades menores do país e também dos esforços do governo para apoiar o consumo, segundo o estudo.
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