“Ele está em liberdade e, no território nacional, pode viajar”
Nabor Bulhões, Advogado de Carlos Cachoeira, sobre lua de mel do bicheiro na Bahia
SENADORES PASSEIAM NA SUÍÇA POR NOSSA CONTA
De repente, a Suíça adquiriu importância relevantíssima para o Senado Federal. Três senadores – Paulo Bauer (PMDB-SC), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Inácio Arruda (PCdoB-CE) – vão gazetear o trabalho nos primeiros onze dias de março em uma “missão oficial” organizada pela Embaixada da Suíça e o Grupo Parlamentar Suíça América-Latina. O turismo parlamentar será pago, claro, pelos otários de sempre: nós.
EMBROMAÇÃO
Quem conhece, sabe que programas de grupos parlamentares (que nem existem na estrutura do Senado ou da Câmara) são pura cascata.
SESSÃO ESPÍRITA
Galhofa, ontem, no Twitter com a zorra constitucional: “campanha de Chávez na Venezuela lança novo slogan: o presidente que vai além”.
PAPAGAIO DE LUXO
O assessor Marco Aurélio Top Top Garcia nem esconde que foi à toa a Cuba: não pôde visitar Hugo Chávez por determinação dos médicos.
BAHIA: MARINHA SE ENROLA COM LANCHA DE DILMA
Pegou mal nos meios militares a informação de que a lancha usada por Dilma no passeio de férias na Bahia, domingo (6), era a “Amazônia Azul”, da Marinha. Com ela, estavam os governadores Jaques Wagner (PT-BA) e Eduardo Campos (PSB-PE). Fontes da Marinha estranham que o Comando tenha lanchas luxuosas como a Intermarine Azimuth, que custa R$ 6 milhões. A “Amazônia Azul” estava descaracterizada.
SEM DONO
A assessoria de comunicação pediu “tempo para averiguar com outras organizações militares” a quem, afinal, pertence o luxuoso mimo.
BARCAROLA
Faltou assessoria: ministra chefe da Casa Civil, em 2006 ela passeou “sem saber” numa lancha do enrolado empresário Zuleido Veras.
MÃOS AO ALTO!
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) reclama do oportunismo sobre o desastre das chuvas no Rio: “estabelecimentos inflacionam os preços”.
LÍNGUA QUEIMADA
Em campanha à Presidência em 2010, a então chefe da Casa Civil Dilma Rousseff acusou “falta de planejamento” no apagão do governo Fernando Henrique: “Ele acontece porque você não planeja”.
CORRE-CORRE
Após fechar o apoio da bancada no Paraná e Espírito Santo na disputa pela liderança do PMDB, o deputado Sandro Mabel (GO) visitou, ontem, o vice Michel Temer. Ele espera sair na frente de Eduardo Cunha (RJ).
PRODUTIVIDADE EM ALTA
Só em dezembro do ano passado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, proferiu 452 decisões finais, em meio às intermináveis sessões do julgamento do mensalão.
ALGEMAS DE OURO
O prêmio Algemas de Ouro, promovido pelo Movimento 31 de Julho, traz disputa acirrada entre os mais corruptos de 2012. O ex-presidente Lula está em primeiro, na frente do ex-senador Demóstenes Torres.
SEM DESCANSO
O presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Marcos Gutemberg, precisou interromper suas férias para defender a categoria, que passa por crise após falta de médicos no último fim de semana.
ALÔ, ANS
Clientes da Unimed Brasília sofrem com o péssimo atendimento. Quando o telefone para marcação de consulta não está ocupado, a ligação cai antes de completar a solicitação. Nem a ouvidoria funciona.
ABAIXO AS LOROTAS
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) entra, hoje, com representação pedindo a convocação de Guido Mantega (Fazenda) para explicar as manobras contábeis que “colocam em risco a credibilidade do País”.
APAGADO
O deputado e ex-ministro Ricardo Berzoni (PT-SP) se antecipou: seu avatar no Twitter agora é um vira-latas no lugar do poste iluminado, mas esqueceu de tirar o “de poste em poste, vamos iluminar o Brasil”.
NADA CRIATIVO
O presidente do PT, Rui Falcão, repete o mantra petista para rebater as críticas ao ex-presidente Lula: “Mexeu com ele, mexeu comigo”.
SIMPLES ASSIM
O governo vai reduzir a conta de luz porque... faltará luz.
PODER SEM PUDOR
CAMPOS NO CERRADO
Hoje, Brasília é cosmopolita, com todos os encantos de uma grande capital. Mas, nos primeiros tempos, era uma cidade árida, um canteiro de obras com pouca diversão, poucas crianças e poucos velhos. Muitos se queixavam da falta de mar (e de ar, nos períodos de baixa umidade), de montanhas e de esquinas, de solidão e de tédio. Um dia, perguntaram ao senador mineiro Milton Campos o que ele achava de Brasília.
- É um bocejo de 180 graus.
Ele não viveu para constatar a extraordinária transformação de Brasília.
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