O ESTADÃO - 21/09
Pudera. O total de reclamações pulou de 308 no primeiro semestre de 2011 para 1.654 no mesmo período deste ano – aumento de mais de 400%. Multas? R$ 250 mil.
Chamada 2
As queixas contra o Groupon passaram de 99 para 702. Foram registradas 276 ocorrências envolvendo o ClickOn este ano, contra 35 no ano passado. Os números do Peixe Urbano: 62 em 2011 e 190 em 2012.
Chamada 3
Conclusão? “Esses sites se lançaram no mercado sem preparo para o atendimento pós-venda ao cliente, que procura o Procon-SP para solucionar casos que poderiam ser resolvidos pela empresa”, declarou à coluna Arthur Góes, diretor executivo do órgão de defesa do consumidor.
Ajuda
Saiu das fornalhas estratégia para levar Haddad ao chão de fábrica. Ele participa de comício na porta da Ford, em São Bernardo do Campo, quarta-feira, ao lado de candidatos às prefeituras do ABC.
Vou de empresa
Em tempos pré-Copa e Olimpíada, é bom lembrar: além de meio de transporte, o táxi é negócio. Mote de campanha do Sebrae. Em SP, que tem 26 mil taxistas, serão distribuídos 2,6 mil kits educativos.
Haja saúde
Livro sobre lavagem de dinheiro foi lançado ontem em um… bar de Brasília. Com presença de advogados de réus do mensalão. Um dos autores é Pierpaolo Bottini– que defende o professor Luizinho.
Fogo!
E o Ibama já combateu mais de 3 mil incêndios em florestas este ano. Boa parte criminosa. Outro problema? O clima, que está mais seco do que nos últimos anos.
À tinta
Depois de anos e anos de disputa acionária, o conde Faber Castell comprou ontem a parte dos brasileiros na unidade Brasil.
Palavras e imagens
Walter Salles vai assinar a quarta capa de Tarkovski Instantâneo, que a Cosac Naify lançará na Mostra de Cinema de SP, em outubro. “Cada imagem parece conter todo o mistério e a dor do mundo”, diz Salles sobre o livro – que conta com polaroides tiradas pelo cineasta russo.
Some rest
Rodrigo Santoro foi a sensação do Gala BrazilFoundation, anteontem, em NY. À mesa, falou sobre as gravações da sequência de 300, na Bulgária, e contou estar animado para a estreia de Heleno no mercado americano, em dezembro. Novelas? TV? “Por enquanto, não. Tenho feito mais projetos especiais.”
Próxima etapa? “Quero descansar um pouquinho.”
Sobre as cidades
A duas semanas do primeiro turno das eleições, a metrópole paulistana estará em debate no Auditório Ibirapuera. Dias 24 e 25 acontece o Arq.Futuro, encontro de arquitetos e urbanistas brasileiros e estrangeiros que discutirá os melhores caminhos para as grandes cidades. Alem de Thaddeus Pawlowski, do departamento de planejamento de NY, estarão em São Paulo Carlo Ratti, do MIT, Tod Williams e Billie Tsien (especialistas em espaços públicos), Alejandro Aravena (autor da meia-casa popular chilena), Angelo Bucci, Otávio Zarvos e Isay Weinfeld. A organizadora, Marisa Moreira Salles, da Beï, falou à coluna.
Os candidatos a prefeito de SP vão participar do evento?
Teremos uma mesa – segunda, no Insper – em que abordaremos os principais problemas de São Paulo com os três principais candidatos à Prefeitura.
São Paulo ainda tem solução?
Tem, sim. Está em uma encruzilhada, mas pode, com planejamento, investimento em mobilidade, qualidade de moradias e serviços, com convívio misto, se tornar a cidade em que gostaríamos de viver. Podemos seguir o caminho de Nova York, com administrações voltadas à reconstrução.
Uma mesa que chama a atenção é a de “habitação social”. O que significa essa expressão?
Hoje em dia, o que temos são guetos de ricos e guetos de pobres. Um apartheid, que não traz benefício a ninguém. Por isso, falamos em habitação social e propomos as zonas mistas, com a integração de moradia, trabalho e serviços para os diversos extratos sociais. Assim, a cidade se torna mais segura, pois está povoada dia e noite. Ganha-se em qualidade de vida também – as pessoas passam a andar mais, se exercitar, evitar o estresse do trânsito, trocar experiências. É muito mais saudável.
Cidades como SP se tornaram vítimas da indústria do automóvel?
Acho que o grande luxo da vida não está no pobre ter carro, mas, sim, no rico andar de transporte público. No dia em que a gente puder conquistar SP a pé ou de ônibus e metrô, com conforto e segurança… aí teremos uma cidade de verdade.
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