“Para o nosso projeto de desenvolvi-mento, nada é mais oportuno”
Hugo Chávez, semi-ditador da Venezuela, na condição de “penetra” do Mercosul
BASTOS JÁ NÃO CONTROLAVA A LÍNGUA DE CACHOEIRA
Parlamentares da CPI do Cachoeira trabalham com a informação de que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos abandonou a defesa porque já não conseguia controlar o bicheiro. Carlos Cachoeira estaria sob grande pressão da mulher, Andressa Mendonça, para “contar tudo”. Se o contraventor falar, poderá sobrar para membros do governo Dilma, o que desgastaria o ex-ministro de Lula junto à “companheirada” do PT.
FISCAL DE LÍNGUA
Sem apresentar fato que justifique a suspeita, a oposição acha que o papel de Thomaz Bastos era manter fechada a boca de Cachoeira.
O LIMITE
Márcio Thomaz Bastos concluiu que perdera o controle após a tentativa de chantagem de Andressa – à sua revelia – contra o juiz do caso.
ARQUIVO VIVO
Andressa não se conforma com a prisão prolongada de Cachoeira e não entende por que ele silenciou sobre os próprios inimigos.
TORMENTO
O ex-advogado do bicheiro também ficou abalado após o procurador Manoel Pastana representar contra ele no Ministério Público de Goiás.
PARAGUAI: VENEZUELA NO MERCOSUL É ILEGALIDADE
A Venezuela de Hugo Chávez não poderia ingressar no Mercosul porque, além de violar princípios democráticos (censura à imprensa, perseguição a opositores etc), ainda não ratificou acordos como o Tratado de Assunção, que “costurou” o bloco, e o Protocolo de Ouro Preto, indispensáveis à sua adesão. A advertência é de um documento do governo do Paraguai, admitindo recurso a tribunais internacionais.
SÓ UM PRETEXTO
A suspensão do Paraguai do Mercosul, por destituir Fernando Lugo, foi só pretexto para retirar o obstáculo ao ingresso da Venezuela no bloco.
OBSTÁCULO REMOVIDO
Para a Venezuela entrar no Mercosul era preciso que o Legislativo dos países membros o aprovassem. E o Paraguai se recusava a isso.
FALA QUE NÃO ESCUTO
O Paraguai só pode questionar a legalidade da Venezuela no Mercosul após as eleições, quando termina sua suspensão. Será tarde demais.
MAU PAGADOR
O semi-ditador Hugo Chávez comprou seis aviões à Embraer por US$ 270 milhões, mas as comemorações são prematuras. Afinal, ele já deu um cano de alguns bilhões na Petrobras, na refinaria de Abreu e Lima.
CHÁVEZ SE ACHA
O fanfarrão da Venezuela, numa visita à Câmara, certa vez impôs a “segurança” de cães pastores durante o almoço. A segurança do bufão também já exigiu detalhes da cebola no tempero e almoço com pratos no centro da mesa, não “à americana”, coisa típica do “império”.
REBELDE
Réu no mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) desistiu de fazer parte de sua defesa no julgamento do STF. Ele está atento: horas após a cirurgia, há dias, pediu jornais e seu laptop na UTI.
A ERA DO GELO
O julgamento do mensalão foi notícia na Noruega, onde o IR é público na internet: o influente jornal Aftenposten, explicou o “julgamento da década, sem Lula entre os réus”. Os noruegueses devem estar tontos.
CORPO FORA
Com o nome envolvido no caso “dólares na cueca”, o vice-líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), não comenta o escândalo do mensalão para “proteger a família”. É irmão do réu José Genoino.
CNJ SANEADOR
Um dos nossos mais importantes juristas, Paulo Bonavides acha saneador o movimento da OAB em defesa do poder correcional do Conselho Nacional de Justiça. “O CNJ está no caminho certo”, diz ele, advertindo: “É urgente a regeneração dos costumes públicos do País”.
CRUZ OU ESPADA
Além da greve dos professores na Bahia, tira o sono do governador Jaques Wagner a possibilidade de ter de escolher entre o palanque de ACM Neto (DEM) e Mário Kertész, do PMDB de Geddel Vieira Lima.
ESPINHOSAS
Para o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB), mudanças no Fundo de Participação dos Estados e a Medida Provisória que complementa o Código Florestal serão as “mais espinhosas” do segundo semestre.
PENSANDO BEM...
...Se o mundo vai acabar mesmo em 2012, a contagem regressiva poderá começar amanhã.
PODER SEM PUDOR
ELE ERA DO CONTRA
Presidente do Corinthians, o folclórico e saudoso Vicente Matheus certa vez teve um problema com terrenos na praia do Guarujá, e um oficial da Marinha o ajudou. Ficou tão grato que lhe ofereceu uma festa e o apresentava como almirante. O oficial o corrigiu, discretamente:
- Eu não sou almirante, sou contra-almirante.
Amigos de Vicente contam que ele não titubeou:
- Você é contra almirante? Pois também sou. São todos uns vigaristas.
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