FOLHA DE SP - 15/07
Ministério da Saúde lista referência de preços
O Ministério da Saúde vai preparar uma ata de preços que servirá como base para orientar os Estados nas compras púbicas de equipamentos do setor.
Com a medida, o órgão afirma que pretende fazer com que os valores dos produtos comprados pelos governos sejam padronizados para evitar oscilações nos processos licitatórios.
"O registro de preço garantirá que os valores não sejam exorbitantes em um lugar. Hoje, os Estados compram a preços muito variados. Será uma referência", diz Zich Moyses Júnior, do ministério.
A iniciativa ocorre após a publicação do decreto, no final do mês passado, que cria uma margem de preferência para a compra de produtos médicos nacionais realizada pelo governo.
Pela medida, abrangida pelo PAC, o governo poderá pagar até 25% a mais por itens como cateter, marcapasso, máquina de hemodiálise e outros, desde que tenham sido fabricados no país. Foram definidos cerca de 80 equipamentos de produção doméstica que terão preferência em relação aos importados nas compras públicas.
A elaboração de uma lista de preço é tema delicado, segundo Carlos Goulart, presidente-executivo da Abimed, entidade que reúne o setor.
"Temos que ver como isso vai ser feito. É preciso cuidar para que não haja comparações indevidas", diz Goulart.
DOCE ASIÁTICO
A Arcor, multinacional argentina fabricante de balas, chocolates e biscoitos, acaba de abrir seu primeiro escritório na Ásia, na cidade chinesa de Xangai.
O objetivo da empresa é aumentar as vendas de seus produtos no continente.
"A unidade será uma base para facilitar as exportações principalmente para China, Índia e Filipinas", diz Oswaldo Nardinelli, diretor-geral e principal executivo da companhia no Brasil.
Até o final deste ano, a empresa concluirá o investimento de R$ 60 milhões para expansão de suas fábricas no Brasil.
"Vamos dobrar a produção de chocolates em Bragança Paulista (SP) e a de balas em Rio das Pedras (SP)", afirma Nardinelli.
O Brasil é o principal mercado da companhia fora da Argentina e representa 16% do faturamento do grupo.
R$ 1 BILHÃO
é o faturamento da companhia no Brasil
5
fábricas no país
4.000
funcionários no Brasil
LENTE DE AUMENTO
A rede de óticas Fototica mapeou pontos no país para iniciar o plano de expansão com foco no crescimento da classe média. O projeto piloto de 25 unidades definido para este ano já começou a ser aberto. Para 2013, estão previstas outras 60, todas próprias. Além disso, mais de cem unidades que a empresa já possui serão reformadas para um modelo que facilite a venda de combos, com pacotes que incluem armações e lentes.
"O foco não é o grande shopping center. São ruas e centros comerciais onde há potencial, como a zona Leste de São Paulo", diz Marcelo Ferreira, presidente da empresa. A expansão inicial ocorre em São Paulo, Pernambuco e Bahia.
O QUE ESTOU LENDO
Graça Foster, presidente da Petrobras
Mesmo após assumir a presidência da companhia de petróleo, em fevereiro, Graça Foster mantém o hábito de ter entre as mesas de casa e do escritório ao menos três livros. A principal leitura atual é "My Early Life", de Winston Churchill.
"A arte de escrever sobre si mesmo de forma delicada, e nos fazer entender mais não só sobre ele, mas sobre a forma de ser dos demais, é demonstrada com muita sensibilidade", diz Foster.
As memórias do chefe de Estado britânico sobre sua infância e juventude foram presente de uma amiga dela em Londres.
Outro livro que tem dedicatória, só que do autor Daniel Yergin, é "The Quest Energy, Security, and the Remarking of the Modern World". "A reflexão sobre 'how much oil' também é parte desse ótimo livro."
Além das questões de energia e liderança, Foster se debruça sobre a vida de um dos Beatles. "Um dia chego ao final, faltam umas 400 páginas de 'John Lennon -The Life', de Philip Norma."
Também tinha dedicatória, mas que ela não declara de quem, em "The First 90 Days: Critical Success Strategies for New Leaders at All Levels", livro que Foster recebeu e leu no início de sua gestão na estatal.
CRÉDITO ÀS pequenas
O Banco do Brasil desembolsou R$ 15 bilhões de capital de giro para micro e pequenas empresas de São Paulo nos seis primeiros meses deste ano -alta de 13,6% ante mesmo período de 2011.
A redução das taxas de juros e a ampliação dos limites de crédito influenciaram o crescimento.
O Bradesco não fechou os números do primeiro semestre. Em março, sua carteira nacional de crédito a micro, pequenas e médias somava R$ 106,7 bilhões, alta de 20,6% ante o mesmo mês de 2011.
INOVADORES EM ALTA
Poucas empresas no país têm hoje um setor destinado à inovação, segundo estudo da R.Hannun encomendado pela consultoria Symnetics.
Enquanto 38% dos executivos ouvidos afirmaram que a companhia onde trabalham tem uma área específica, 70% acham necessária a existência do setor.
"Essa demanda mostra que as empresas sentem falta de se organizar para viabilizar a inovação. Não é tanto uma estrutura física separada que fará a diferença", afirma Fanny Schwarz, sócia da Symnetics.
LANCHE FRESCO
Com unidades apenas em Brasília e Goiânia, a rede de lanchonetes Quiznos entrará nas regiões Sul e Sudeste.
Serão seis lojas até o fim do ano, todas em Curitiba. No início de 2013, a rede chegará a São Paulo. As primeiras unidades serão próprias e servirão de modelo para franquias.
A empresa espera abrir anualmente cerca de 30 lanchonetes no país nos próximos dez anos.
A expansão faz parte da estratégia da marca, que também entrará no Paraguai, na China e na Índia.
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