FOLHA DE SP - 07/05
Importação de asfalto volta a crescer no país neste ano, estima a Petrobras
A importação de asfalto para obras de estradas no Brasil volta a subir neste ano, segundo previsão da Petrobras.
O volume de toneladas importadas do material, que foi de 98 mil no ano passado, pode chegar a 140 mil neste ano, de acordo com as estimativas da companhia.
O total de importação de 2011 representou cerca de 4% dos 2,5 milhões de toneladas produzidos no ano.
A relação pode subir em 2012. A Petrobras não informa estimativas de produção para este ano, mas, de janeiro a abril, as vendas do produto no país ficaram em 774,95 mil toneladas, segundo dados do Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo).
Em 2010, as compras externas atingiram patamares recordes, impulsionadas, principalmente, pela demanda nas regiões Norte e Nordeste e por projetos para a malha rodoviária do país.
Sem ter como atender a necessidade, a Petrobras teve de recorrer a um forte aumento das importações.
"Para o setor, o essencial é que o mercado possa atender a demanda, seja por meio de importação ou com a produção da Petrobras", afirma Helcio Farias, responsável pelo departamento técnico do Sinicesp.
Os dados do sindicato mostram, como termômetro da alta na demanda, que o nível de emprego cresceu, em abril, pelo quinto mês consecutivo no setor.
Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 12,27%.
ALONGAMENTO NOS EUA
A rede de restaurantes brasileira Giraffas, que já tem duas unidades na Flórida (EUA), planeja expansão para outros Estados americanos.
Até o fim de 2012, serão abertas outras três casas em Miami, segundo João Barbosa, presidente da operação da empresa nos EUA.
Para o ano que vem, Orlando e outros destinos na costa leste estão previstos.
"Pretendemos abrir 34 restaurantes na Flórida até 2016, com investimentos de R$ 35 milhões realizados pela master franqueada, companhia em que a franqueadora tem participação."
A meta é chegar ao Texas e à Califórnia e elevar a parcela de americanos e latinos entre os clientes.
Quando a primeira unidade foi aberta no país, no ano passado, 80% dos consumidores eram brasileiros.
"Hoje já é o inverso. Com uma expansão dessas, não queremos depender só dos brasileiros", diz.
34 unidades devem ser abertas na Flórida até 2016
R$ 35 milhões serão investidos no projeto
IMPOSTO DA ESTAÇÃO
A carga tributária de produtos tradicionalmente consumidos durante o inverno varia de 27% a 87% sobre o valor de mercado, de acordo com levantamento da consultoria BDO Brazil.
O casaco de pele de vison lidera o ranking das mercadorias mais tributadas, com alíquota de 87,25%, segundo a pesquisa.
No segundo e no terceiro lugar, aparecem o vinho e a calça de couro, com 54,25% e 37,25%, respectivamente.
Inglaterra A confiança do consumidor inglês subiu dois pontos em abril e ficou em -29 (em escala de -100 a 100), segundo índice da empresa de pesquisas GfK.
Surfista A marca de roupas Cobra d' água abrirá 70 lojas no Brasil nos próximos três anos, sendo 15 até dezembro de 2012. As novas unidades terão no máximo 90 m2.
INDUSTRIAL DE LUXO
São Paulo registrou o maior volume de condomínios industriais de luxo entregues no primeiro trimestre deste ano, segundo estudo da Colliers International Brasil.
Nos três primeiros meses de 2012, 34% do novo estoque estava localizado no Estado de São Paulo.
Entre as cidades paulistas que receberam novas unidades no período estão Guarulhos, Indaiatuba e São Bernardo do Campo.
Mesmo com as inaugurações, São Paulo é o segundo Estado com metro quadrado mais caro do país, em relação a condomínios industriais de luxo. O valor médio cobrado foi de R$ 20,25.
O Rio de Janeiro apresentou o preço mais elevado, de R$ 24,55 por metro quadrado.
No Brasil, o valor médio de locação é de R$ 19,30 por mês, alta de 2,3% ante o último trimestre de 2011.
Até dezembro, 2,3 milhões de metros quadrados serão entregues, sendo 72% na região Sudeste. Sul e Nordeste receberão, cada uma das regiões, 12% das unidades.
O volume lançado em 2012 será 38% menor do que o previsto pela consultoria ao final do ano passado, devido à "postergação de diversos empreendimentos". O principal motivo foi o alto índice de chuvas no início do ano.
Os condomínios industriais de luxo têm pé direito superior a 11 metros, gerador de energia e piso nivelado a laser, entre outros itens.
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