“Eu já andei muito de ônibus”
Deputado Chico Vigilante (PT-DF), que deseja proibir som alto em transporte coletivo
FLÁVIO DINO DENUNCIA HOSPITAL ONDE FILHO MORREU
O presidente da Embratur, Flávio Dino, pai de Marcelo, que morreu aos 13 anos durante crise de asma, decidiu entrar com representação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), acusando o Hospital Santa Lúcia, de Brasília, de descumprir a regulamentação que exige em cada UTI um médico em dedicação integral. Apenas uma médica cuidava de três UTIs, durante a crise de asma do seu filho, e ainda fazia um parto.
NEGLIGÊNCIA
Flávio Dino informa, na representação, que a crise de asma começou após aplicarem dois remédios. Um deles, com duas horas de atraso.
SOCORRO TARDIO
Chamada por uma enfermeira, a médica que fazia parto ainda foi trocar a blusa e somente chegaria ao paciente 20 minutos depois. Era tarde.
NEM NO SUS...
Tudo errado: usaram tubo trocado para entubar Marcelo, e o frasco de oxigênio quebrou a rosca; e só havia a mãe do rapaz para segurá-lo.
MUITA RUINDADE
Além da dor pela perda, Flávio Dino ainda convive com insultos anônimos, em seu Twitter, de envolvidos na morte do seu filho Marcelo.
OUTRO ESCÂNDALO MILIONÁRIO EM FAMÍLIA, NO CEARÁ
A revista Época confirmou revelação desta coluna sobre o escândalo no crédito consignado no Ceará. A Promus, que faz empréstimos a 150 mil servidores com exclusividade, movimentando R$ 40 milhões por mês, seria da família de Arialdo de Mello Pinho, chefe da Casa Civil do governador Cid Gomes. A comissão da Promus chega a 19%, suspeita o Ministério Público. A ABC, outra empresa do esquema, opera o cartão único para o servidor, e está registrada no endereço da Promus.
ELES SÃO ASSIM, Ó!
A Promus está no nome de Zé do Gás, cunhado de Arialdo Pinho, que já foi patrão do ex-deputado Ciro Gomes no Beach Park, em 1994.
O COLECIONADOR
Lula ganhou mais um prêmio na Espanha, pela “luta contra a pobreza”. Os bancos também agradecem.
A VIDA É BELA
Longe da militância oposicionista e do drama de Demóstenes Torres, o senador Aécio Neves (MG) curte a Páscoa em Paris, com a filha.
DINHEIRO NÃO É PROBLEMA
Mesmo os ministros e advogados mais experientes se espantam com o valor que o bicheiro Carlos Cachoeira estaria pagando ao ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos para defendê-lo: R$ 18 milhões.
INFILTRAÇÃO
Suspeito de facilitar o esquema de contrabando de Carlos Cachoeira no aeroporto de Brasília, Raimundo Costa Ferreira Neto é Assessor II (R$ 11.839,05 por mês) na Diretoria de Administração da Infraero.
PRATO SERVIDO GELADO
No STF, a vingança pode sair do freezer. Além de ter como desafeto o relator, Ricardo Lewandowski, a ministra Rosa Weber não esquece como Demóstenes Torres foi implacável na sabatina dela no Senado.
SEM SAÍDA
Para o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), o DEM deveria reconsiderar a fusão com PSDB ou PMDB após escândalo envolvendo Carlinhos Cachoeira: “É melhor retomar o projeto e construir uma nova história”.
JOGO COMBINADO
No DF, professores estão em greve há 23 dias por um reajuste que não sairá, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal o proíbe. Mas o governo do PT nem cogita discutir o caso na Justiça do Trabalho. Para alívio do PT, que disputa este ano eleição para manter o sindicato aparelhado.
COBRANÇA AO CREDIT SUISSE...
A paulista Indústrias de Papel R. Ramenzoni processa na Suprema Corte de Nova York o Credit Suisse First Boston, sucessor do Banco Garantia, e suas subsidiárias, por suposto sumiço de US$ 500 milhões em títulos da dívida argentina na década de 1990.
...CHEGA A US$ 500 MILHÕES
O processo on-line na Justiça americana diz que o Garantia negou o resgate à empresa em 2010, e não revelou o paradeiro dos títulos. O Credit Suisse processou por “falsa acusação” a Ramenzoni, penalizada pela Receita ao declarar a transação com os títulos.
BEAUTIFUL GAME
Só deu Minas ontem no Congresso americano: dois dirigentes do Sebrae, o secretário especial da Copa, Sérgio Barroso, o vice e uma representante do governo mineiro discutiram futuras parcerias.
COCORICÓ
Às vésperas da Páscoa, o Tribunal de Justiça do DF abriu licitação para comprar ovos de galinha ao longo de 2012. Para comer, não para lançar.
PODER SEM PUDOR
DEFUNTO ELEGANTE
O senador gaúcho Pinheiro Machado marcou uma visita ao hotel onde estava o seu colega Bernardo Monteiro, no Rio de Janeiro. O anfitrião o recebeu vestindo ceroulas comuns e ele não conteve a observação:
– Bernardo, você precisa estar preparado para morrer na rua. Vista-se de seda por baixo. Seja um cadáver decente.
Pinheiro Machado seria assassinado alguns anos depois, no Hotel dos Estrangeiros, no Rio. Vestia ceroulas de seda.
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