As empresas têm de responder esta semana ao órgão se participarão do esforço – que, a princípio, vai durar um ano.
Bem calculado
Em lançamento de livro, semana passada, em Brasília, Chalita encontrou-se com Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, e atirou: “O senhor vota onde?”.
Surpresos com a pergunta, pessoas que estavam na roda da conversa, inclusive Dias Toffoli, alertaram que o candidato àPrefeiturade SPpoderia ser acusado de propaganda eleitoral antecipada.
Chalita despistou, arrancando risos: “Mas eu não pedi voto!”.
Calculado 2
Aliás, Chalita, que foi seminarista, e Toffolli, que tem um irmão padre, conversavam longamente sobre a história da Igreja Católica.
Papo vai, papo vem, Chalita propôs escreverem um livro juntos sobre o assunto. O ministro do STF não respondeu.
Oinc oinc
Mapa do voto da prévia tucana registrou: 130 militantes saíram de casa para... votar em branco ou nulo. “É muito espírito de porco”, esbravejou Fábio Lepique.
Tenda dos Milagres
Está quase tudo pronto para a exposição de Jorge Amado no Museu da Língua Portuguesa. A mostra reunirá livros, documentos e até as camisas floridas do baiano.
A ambientação contará com garrafas de dendê, fitas do Bonfim e cacautorrado. Abre dia 17. Recordista Ponto para Carlito Carvalhosa. Dados do último The Art Newspaper apontaram que sua instalação Sum Of Days foi a segunda mais vista este ano no MoMa, de NY.
Entusiasmado, o artista prepara exposição na Galeria Nara Roesler. Ainda este ano.
Papa y papá
Fidel Castro levou a mulher, Dalia, e dois de seus filhos para conhecerem Bento 16. Ao final do encontro, pediu ao pontífice que lhe desse algumas dicas de livros.
O Papa garantiu que pensaria no assunto... e que, do Vaticano, enviaria uma listinha.
Apagar luzes e acender ideias
Hoje é dia da Hora do Planeta, da WWF. O movimento prega desligar as luzes das 20h30 às 21h30 em todo o mundo. No ano passado, o evento conseguiu a adesão de nada menos que 123 cidades no Brasil. O ato de apagar as lâmpadas é um libelo contra o aquecimento global e os problemas ambientais que a humanidade enfrenta.
Álvaro de Souza, da WWF Brasil, dá exemplos de quem vai apagar o quê por aqui. No Rio, ficarão às escuras a orla de Copacabana, os Arcos da Lapa, o Monumento aos Pracinhas, a Igreja da Penha, o Cristo Redentor e a Catedral Metropolitana. Em São Paulo, Ponte Estaiada, Obelisco, Estádio do Pacaembu e Arcos do Anhangabaú experimentarão o breu. E a Rio+20 influi: “Acho que teremos mais força”.
O Código Florestal será votado antes da Rio+20?
Difícil dizer. As mudanças dos líderes foi um sinal claro de que o governo não estava satisfeito com a qualidade das negociações. E dividiu parte da bancada ruralista. Como a presidente Dilma sentiu a pressão interna e externa contra, acenou para os descontentes a possibilidade de não votar nada antes da Rio+20.
Qual o principal defeito do novo Código Florestal?
Primeiro, ainda não existe uma nova lei. Existem duas propostas, que podem ser votadas como estão ou serem recortadas para montar uma terceira proposta. A outra coisa é o que chamamos Novo Código. É o que está vigente. O original era dos anos 30. Agora, não concordamos com as linhas gerais de ambos. Anistiar quem desmatou ilegalmente até 2008 e reduzir as áreas de preservação permanente faz com que tenhamos a certeza de que este é mesmo o país da impunidade.
E a principal virtude?
Não há nenhuma. Passou-se a ideia de que, se não mudar a lei atual, ficaremos sem comida. De que os pequenos é que precisam que a lei mude, de que havia um consenso entre “ruralistas” e “ambientalistas” quanto à proposta do Senado, de que vai haver um reflorestamento gigante no País. E que, no fundo, no fundo, tudo isso não passa de uma chatice dos que não querem ver o Brasil crescer, porque estão vinculados a empresas internacionais.
O Brasil está atrasado na Rio+20?
Difícil saber se o atraso é da ONU, do Brasil ou de ambos. Ainda não se sabe o formato definitivo das reuniões que antecedem a conferência e que vêm sendo chamadas de reuniões da sociedade civil, só que com o governo escolhendo nomes. Sequer se sabe se haverá algum documento final.
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