FOLHA DE SP - 20/03/12
Sem tratamento, gasto com remédio pode subir 481%
Os gastos com remédios para tratar doenças crônicas acumuladas podem subir 481% se o paciente não fizer tratamento adequado. O efeito, que pode impactar os resultados de planos e operadoras de saúde, além do orçamento de departamentos de RH de empresas, foi medido por estudo da Orizon, que faz integração de operadoras de saúde e prestadores de serviços. A empresa tem como acionistas Bradesco Seguros, Cielo e Cassi. A comparação é feita entre um doente crônico que possui apenas uma enfermidade e aquele que acumula outras pela falta de tratamento. O paciente com hipertensão gasta em média R$ 502,12 ao ano para tratar a doença. Quem sofre de colesterol elevado tem gastos de R$ 531,75. Para os diabéticos são desembolsados R$ 1.293,68, de acordo com o levantamento que analisou, de janeiro a dezembro de 2011, 28 mil perfis de pessoas no banco de dados da companhia. "Esse é um assunto que o setor tem estudado muito, mas há pouca conclusão. A pressão sobre os planos de saúde de fato se reduz com o tratamento adequado. Isso gera queda em gastos com internação e entradas em pronto-socorro", diz Allan Rhinow Assumpção, da Orizon. "A própria ANS, em suas publicações, já sugeriu que as operadoras bonificassem as empresas que têm algum programa de qualidade de vida", afirma. Entre os casos de pacientes abordados no estudo, a maior incidência foi de hipertensão. pernoite executivo A rede de hotéis Bourbon vai lançar uma nova bandeira. Batizada de Rio Hotel by Bourbon, ela terá sua primeira unidade inaugurada no segundo semestre de 2013 em Botucatu (SP). "A marca é de hotéis econômicos. Será voltada para executivos, gerentes de empresas, que procuram hospedagem rápida. Um pernoite, por exemplo", diz o diretor de controladoria e finanças, João Fernando Maschio. O investimento no hotel do interior de São Paulo ficará entre R$ 28 milhões e R$ 30 milhões. O segundo empreendimento com a bandeira está em estudo, mas deve ser instalado em Foz do Iguaçu (PR). Cidades de médio porte serão o foco da marca. A empresa tem hoje 13 hotéis (dois resorts e 11 corporativos). O faturamento em 2011 foi de R$ 235 milhões. QUEDA CONTÍNUA A venda de produtos tecnológicos na Europa ocidental caiu 4,1% no último trimestre do ano passado, ante mesmo período de 2010. Índice da empresa GfK mostra que o setor movimentou € 55,9 bilhões no período e € 191,5 bilhões durante todo o ano -retração de 2,9%. As vendas cresceram apenas em cinco países (Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica e Suécia). Números € 58,3 bilhões foi o total das vendas de bens de consumo de tecnologia na Europa ocidental no último trimestre de 2010 € 55,9 bilhões foi o total comercializado na região no mesmo período do ano passado (queda de 4,1%) Beleza A distribuidora baiana Beauty Seven anuncia nesta semana que passará a importar a marca de cosméticos Davines, que já atua em mais de 70 países. Em 2011, o volume de negócios da companhia italiana superou a marca de € 55 milhões de euros. Em novo setor O grupo Zeppini, que produz equipamentos para postos de combustível e empresas de tratamento de água, vai entrar no mercado de tubos e conexões metálicos. A empresa investiu R$ 15 milhões para poder competir no segmento. JUROS 'NEGATIVOS' A queda de juros tem movimentado no Brasil o segmento de "private banking", que faz gestão de fortunas de quem tem ao menos R$ 1 milhão para aplicar. Em alguns bancos, o mínimo é de R$ 3 milhões. "Alguns clientes chegam a falar em juros negativos. Para eles, o que conta é a inflação de serviços, que subiu muito acima do IPCA, e querem aplicações mais rentáveis", diz Hiram Maisonnave, do banco francês BNP Paribas. A Rio Bravo, conhecida por atender grandes instituições, como fundos de pensão, abriu o leque para prosperar no segmento. "Estamos atendendo clientes que tenham a partir de R$ 50 mil, mas que demonstrem potencial para crescer", afirma Julio Ortiz, responsável pela área. "Nosso foco será o bom atendimento e, não, mimos [como ingressos em espetáculos]", diz Paulo Bylik, sócio da Rio Bravo. Maria Eugênia Lopez, do Santander, também observa o interesse em diversificar as aplicações. "Ninguém quer perder investimentos como em 2008", diz. "O cliente quer mimos que o dinheiro não pode comprar. Quanto menos tem, mais mimos quer; mais pede para que conste no cheque dele que é cliente do 'private'." SEGURANÇA DIGITAL O Sudeste concentra mais da metade das empresas que já possuem certificado digital no Brasil, segundo dados do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação). A região é sede de cerca de 51,7% dos 5,24 milhões de empresas que já aderiram a essa tecnologia. A certificação digital garante a segurança das transações que são feitas eletronicamente, segundo o ITI, vinculado à Casa Civil da Presidência da República. Durante o ano passado, foram concedidos 1,74 milhão de certificados. O maior número de adesões ocorreu em novembro, com 255,1 mil. De acordo com o instituto, em 2011, o aumento médio mensal no número de empresas que adotaram a tecnologia foi de 14%. |
terça-feira, março 20, 2012
MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO
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