segunda-feira, março 19, 2012
CLAUDIO HUMBERTO
"Tenho mais que otimismo, tenho confiança"
Presidente da Fifa, Joseph Blatter, sobre aprovação da polêmica Lei Geral da Copa
Síria é teste no encontro de Dilma com Obama
A visita oficial da presidente Dilma a Washington, mês que vem, poderá ser um teste para a diplomacia "responsável e protetora" do Brasil em relação à Síria, protelando sanções já impostas pela União Europeia, Japão, EUA e até pela Liga Árabe. Barack Obama está determinado a convencer Dilma da importância de "estrangular" o regime do ditador Bashar al-Assad, até que o fascínora renuncie e convoque eleições.
Vai e vem
O Brasil condenou na ONU a ditadura síria, mas insiste no "diálogo" para proteger civis - passam de 9 mil os mortos pelo carniceiro Assad.
Dança
Diplomatas estrangeiros creditam a política acanhada do Brasil à campanha por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
O dono
Obama ignorou a abstenção do Brasil na ONU e mandou atacar a Líbia durante a visita ao Rio, há um ano e após discurso moderado de Dilma.
Imexível
Dilma não quis mais Romero Jucá (PMDB-RR) como Líder governo no Senado, mas não mexe no vice-líder: seu amigo Gim Argelo (PTB-DF).
CPI
Depois de Carlinhos Cachoeira, o araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, sargento reformado da Aeronáutica, é quem ameaça. Ele está preso na Papuda e indiciado pela PF no esquema da jogatina de Goiás. Dadá disse a policiais do DF, no cárcere, que contará os segredos da operação Satiagraha caso o delegado federal e deputado Potrógenes Queiroz (PCdoB-SP), de quem foi braço direito, insistir em CPI.
Ding-dong!
A Avon está vendendo menos no Brasil. Sinal de que "o espetáculo do crescimento", tão festejado no passado por Lula, está sem maquiagem.
Sanções
Decreto de Dilma tornou obrigatória a obediência do governo do Brasil à decisão da ONU de prolongar as sanções contra a Libéria.
Massacre
Pressionando por paz e democracia na Libéria, a ONU embargou a venda de armas ao seu governo e a compra de "diamantes de sangue".
Em linha reta
O ex-líder do governo na Câmara e deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) não poupa de criticas a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais): "Ela é um trem no trilho, só segue uma direção, não tem capacidade de tentar outro caminho", desabafou a lideres aliados.
Isolada
Ideli Salvatti ainda mantém alguma conversação no Senado graças à intervenção de José Sarney e Renan Calheiros, contra quem agora ela atua. Na Câmara, nem isso: não tem interlocutores na base aliada.
Alvo é Renan
O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), não esconde que seu projeto é detonar o líder do seu partido, Renan Calheiros. Num ato falho, durante aparte a Romero Jucá, ele chamou o senador de Roraima de "ex-líder Renan Calheiros". Nem se apercebeu.
Jogo de cena
Eduardo Braga finge querer conversar com o PR, mas está adorando o tal "rompimento" do partido. Isso mantém longe do governo Dilma o seu maior inimigo, o senador Alfredo Nascimento (AM), presidente do PR.
Irregularidade
Empresa geradora de energia elétrica, a Brasil PCH - da qual a Petrobras é sócia majoritária - foi autuada em multas milionárias no Espírito Santo e Goiás por falhas em seus livros fiscais. José Alcides, diretor de Gás e Energia da Petrobras, preside o conselho da empresa.
Doce vida
Por conta do contribuinte, até açúcar na veia: até março de 2013 os servidores da gráfica do Senado poderão consumir R$ 18,8 mil em açúcar cristalizado no cafezinho. Eles não temem engordar.
Escudo ilegal
Relator da Reforma Política, Henrique Fontana (PT) promete colocar a boca no trombone contra o financiamento público de campanha assim que votar o relatório: "Chega de obras superfaturadas financiando campanhas e de políticos com escudo, igual piloto de Formula 1".
PODER SEM PUDOR
Desafio de araque
Coronel Chico Heráclito, ACM do seu tempo, também sabia jogar pesado naquele Pernambuco dos anos 60. Certa vez, reza a lenda, ele foi desafiado para um duelo pelo valente líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião. Chico Heráclito resolveu enveredar pela baixaria para se livrar do confronto, embora tenha dito que o aceitava:
- Topo, mas impondo condições. O local será em Limoeiro e as armas serão estas: eu entro com as patas, e o Julião com os chifres.
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