BRASÍLIA - A imagem de um general confraternizando, abraçando, ganhando bolo e até chorando com policiais militares em greve não é boa para o governo da Bahia, para o governo federal, para o Exército, nem para o próprio general Gonçalves Dias -que passou muitos anos ao lado de Lula, tentou improvisar ao estilo lulista e quebrou a cara. Lula tem origem sindical, Dias é um militar. Além disso, só Lula é Lula.
Feita a crítica ao general -que continua no comando, mais militar, menos sindicalista- ressalte-se que Lula, o agora governador Jaques Wagner e o PT engordaram o monstro ao comemorar a greve de policiais na mesma Bahia em 2001. A greve de hoje é, de certa forma, desdobramento da de ontem. Com o monstro e o caos criados, jogam o Exército contra os grevistas.
Situação delicada. Duas forças armadas frente a frente, estranhando-se, ameaçando-se. Ou, ao contrário, apoiando-se. Qualquer fagulha...
As reivindicações dos policiais podem até ser justas, mas a forma é inadmissível. Categorias armadas não fazem greve, não invadem dependências parlamentares, não ameaçam atear fogo em ônibus, não confrontam o poder civil impunemente.
Na oposição, o PT de Lula atiçava a greve. No governo, o PT de Dilma reprime. Ela, que tem de controlar mais esse monstro, ou essa herança, está correta ao dizer-se "estarrecida" e descartar anistia para os que ameacem o patrimônio, a lei, a ordem, o cidadão.
Será que vai repetir esse discurso no aniversário do partido hoje?
A greve é às vésperas do Carnaval, com a criação de um piso nacional de salários para policiais e bombeiros na pauta do Congresso e com o país inteiro se preparando para a Copa e a Olimpíada. O risco é se alastrar.
Ou o governo apaga o fogo agora, ou vai enfrentar as labaredas depois, com os generais loucos para devolver o monstro para o colo do PT: "Toma que o filho é teu".
Feita a crítica ao general -que continua no comando, mais militar, menos sindicalista- ressalte-se que Lula, o agora governador Jaques Wagner e o PT engordaram o monstro ao comemorar a greve de policiais na mesma Bahia em 2001. A greve de hoje é, de certa forma, desdobramento da de ontem. Com o monstro e o caos criados, jogam o Exército contra os grevistas.
Situação delicada. Duas forças armadas frente a frente, estranhando-se, ameaçando-se. Ou, ao contrário, apoiando-se. Qualquer fagulha...
As reivindicações dos policiais podem até ser justas, mas a forma é inadmissível. Categorias armadas não fazem greve, não invadem dependências parlamentares, não ameaçam atear fogo em ônibus, não confrontam o poder civil impunemente.
Na oposição, o PT de Lula atiçava a greve. No governo, o PT de Dilma reprime. Ela, que tem de controlar mais esse monstro, ou essa herança, está correta ao dizer-se "estarrecida" e descartar anistia para os que ameacem o patrimônio, a lei, a ordem, o cidadão.
Será que vai repetir esse discurso no aniversário do partido hoje?
A greve é às vésperas do Carnaval, com a criação de um piso nacional de salários para policiais e bombeiros na pauta do Congresso e com o país inteiro se preparando para a Copa e a Olimpíada. O risco é se alastrar.
Ou o governo apaga o fogo agora, ou vai enfrentar as labaredas depois, com os generais loucos para devolver o monstro para o colo do PT: "Toma que o filho é teu".
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