Construção pesada volta a sofrer roubo de máquinas
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 06/06/11
Após intervalo de dois anos, voltaram a se intensificar assaltos em canteiros de obras de construção de estradas no Estado de São Paulo.
Há duas semanas, empresários da indústria da construção pesada entraram novamente em alerta devido a novos casos de roubo de equipamentos que chegam a pesar mais de uma tonelada, alguns avaliados em aproximadamente R$ 300 mil.
Entre as máquinas, além de pranchas e eixos, foram levados três caminhões na última semana, segundo o Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo).
"Já pedimos às empresas associadas que registrem novas ocorrências", diz Helcio Farias, do sindicato.
Empresários do setor e o comando do policiamento rodoviário devem se reunir neste mês para debater medidas preventivas.
Em 2009, a Polícia Militar Rodoviária fez acompanhamento nos canteiros e fiscalização nas estradas, até que a questão foi solucionada.
Naquele ano, quando as ocorrências alcançaram um recorde, foram roubados mais de 15 grandes equipamentos no interior. Em 2008, haviam sido roubadas três máquinas de alto valor. Não houve casos registrados em 2007, além de pequenos roubos de itens inferiores a R$ 10 mil, como britadeiras. Neste ano, em menos de duas semanas, foram cinco casos.
"É imprescindível que haja uma comunicação rápida do fato para que a Polícia Militar possa reprimir e reaver o material", diz o primeiro tenente da PM Moacir Mathias.
AQUISIÇÃO TECNOLÓGICA
A CSC, multinacional do setor de tecnologia da informação, vai anunciar hoje a aquisição da brasileira Vixia.
Com o negócio, a meta é ampliar o atendimento a empresas de serviços bancários, seguros, gerenciamento de investimentos e bens e valores mobiliários, segmentos em que a Vixia tem experiência de atuação no Brasil.
"Somos uma empresa de nicho, especializada em integrações específicas para seguros", diz Geraldo Cavagnari, presidente da Vixia.
O crescimento de microsseguros e a evolução do setor estimularam a decisão. "Os produtos estão mudando, ficando mais complexos, com novos canais de vendas e suportes tecnológicos", diz.
Os detalhes da operação não foram revelados. O faturamento mundial da CSC é de US$ 16 bilhões.
Fundo
Criado pela Vale em 2009 para investir em projetos sustentáveis sem vínculo com a mineração, o Fundo Vale foi reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. O objetivo do fundo é atrair investidores.
Doce
O grupo CRM, das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, prevê alta de 15% na venda de chocolates no inverno deste ano, ante igual período de 2010. A Ofner e a Cacau Show esperam aumentos de 20% e 30%, respectivamente.
ESSE NEGÓCIO DE COMUNICAÇÃO
Na hora em que surgem situações difíceis de entender e complexas de explicar, as empresas batem à sua porta, diz a jornalista e empresária Maristela Mafei.
Há 16 anos no mercado, quando fundou a Máquina, uma das quatro maiores agências de comunicação corporativa do país, ela acompanha fusões, aquisições, acionistas em litígio, entrada de grupos estrangeiros, imbróglios regulatórios e eventos do showbiz.
"Com as privatizações, o Código do Consumidor e os muitos IPOs, a comunicação passou a ser "core business" principal das empresas, seja qual for o setor", diz. "Há um desajuste entre o que as empresas são e como são percebidas pelo mercado. É preciso mensurar resultados."
De olho nas 120 empresas que atende e nos 246 funcionários que precisa treinar e inspirar, Mafei lança no dia 13, com Valdete Cecato, "Comunicação Corporativa" (ed. Contexto). Ela própria se inspira em clientes. "Se tivesse mais tempo pela frente, faria da Máquina uma Imbev."
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e VITOR SION
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