Grupo de ensino avança para área de reforço escolar
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 24/04/11
No final deste semestre, a companhia passa a competir em um nicho dominado pela rede japonesa Kumon, que atua há mais de 30 anos no Brasil praticamente sozinha.
A empresa tem hoje cerca de 1.700 unidades franqueadas na América do Sul.
Com estratégia agressiva, a nova marca Multi Educação nasce com 400 contratos de franquia assinados no país, segundo Lincoln P. Martins, CEO do grupo.
Para dar velocidade à expansão, a rede se utiliza da própria base de franqueados de outras marcas do grupo.
"Em muitos dos casos estamos abrindo uma sala na estrutura das unidades que já temos", afirma. O modelo de cobrança aos franqueados também é mais competitivo, segundo o empresário, sem o sistema de royalties usado pelo concorrente.
Apesar de competir com o Kumon, o método de ensino difere. "Não há repetição e procuramos ajustar o nível do aluno ao ano escolar, sem ter que voltar muito atrás."
A empresa também planeja lançar cursos à distância, com uso de webcams, e sonda o segmento de sistema de ensino, na elaboração de apostilados, além de material para tablets. No ramo universitário, não há planos de entrada, segundo Martins.
O QUE ESTOU LENDO
Arthur Nestrovski, diretor artístico da Osesp
O músico recomenda "Recordações do Escrivão Isaías Caminha" (ed. Companhia das Letras, 312 págs.), de Lima Barreto. "Provocador, malicioso, causticamente realista, o romance de estreia de Lima Barreto, de 1909, retrata a sociedade carioca, o universo da imprensa no Rio. É também um documento antirracista, como poucos da nossa tradição." Também lê "Listen to This" ("Escute Isso", ed. Fourth Estate, 366 págs), de Alex Ross. "Uma coletânea de textos sobre música de um dos maiores críticos em atividade. Os temas vão de Verdi a Bjösk, do ensino de música na China a Bob Dylan e Radiohead."
Corrida...
Cerca de 300 empresários de 35 países participarão de ações promovidas pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) durante os dias 30 de abril e 1º de maio, em São Paulo.
...empresarial
A iniciativa ocorrerá no final de semana da corrida da Fórmula Indy e as empresas brasileiras esperam que o evento gere negócios de US$ 95 milhões para os próximos 12 meses.
Elegante A marca de roupas masculina Vila Romana pretende abrir três lojas próprias e 200 pontos de venda multimarcas até o fim de 2012.
IMAGEM BRASILEIRA
A imprensa internacional citou o Brasil em 1.124 textos no primeiro trimestre deste ano -só 1,17% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo o Boletim Brasil, elaborado pela empresa Imagem Corporativa.
Entre as reportagens publicadas no exterior, 360 apontam o país como um "player" internacional importante que se posiciona sobre temas globais.
A revista inglesa "The Economist", por exemplo, citou o ministro Guido Mantega (Fazenda) repercutindo declarações sobre a "política monetária frouxa" dos Estados Unidos. O "Financial Times" também destacou declarações do ministro.
O argentino "Clarín", em diversas reportagens, citou parcerias entre os países.
O país como local para investimentos foi o segundo assunto mais citado nas reportagens. Textos sobre empresas que se instalaram no Brasil apareceram em revistas e jornais do exterior.
Também foram publicadas notícias sobre as medidas tomadas para proibir governos estrangeiros de comprarem terras no Brasil.
Para a pesquisa, 15 publicações foram analisadas.
COM QUE ROUPA
PEQUENAS NOTÁVEIS
As bolsas enormes cedem espaço para modelos menores e mais femininos. Executivos de grifes de luxo dizem quase em uníssono que clientes passam a consumir com parcimônia.
Além disso, muitas mulheres substituem os laptops por tablets.
Voltaram para ficar? "São como a altura das saias, você deve usar a que melhor convém, na ocasião certa", afirma Rosangela Lyra, da Dior.
"Uma "business woman" não pode passar o dia de bolsinha pequena, tem que ter bolsão, levando o mundo. Se vai do trabalho para eventos, não vá de bolsão. Tenha sempre uma "clutch" (carteira) para a noite", recomenda.
A nova bolsa não é apenas menor. É, muitas vezes, uma "minaudière", a minibolsinha que circula por bailes e tapetes vermelhos. Só que para serem usadas de dia. Para Louis Vuitton, "as bolsas, menores em relação às últimas temporadas, foram desenhadas pensando no movimento". Podem ser levadas na mão, como bolsas-carteiras ou penduradas no ombro, por longas correntes.
Lyra lembra que "elegância é mais que somente uma bolsa". Mesmo que Dior.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ
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