Internet móvel atinge 21 mi de celulares no país
MARIA CRISTINA FRIAS
O ESTADO DE SÃO PAULO - 07/01/11
O uso de internet móvel alcançou aproximadamente 11% dos celulares no Brasil.
A tecnologia 3G, que permite o acesso à internet por meio do telefone, atingiu 21 milhões de aparelhos no ano passado, segundo estimativas da 4G Americas, associação de provedores de serviços e fabricantes do setor.
No Brasil há cerca de 200 milhões de telefones celulares atualmente, de acordo com a Anatel.
"Isso se deve à introdução dos smartphones no mercado e ao uso crescente de ferramentas que necessitam da conexão de internet", diz o diretor da entidade para a América Latina e Caribe, Erasmo Rojas.
Na América Latina, 2010 fechou com cerca de 36 milhões de assinaturas de banda larga móvel.
O número deve subir para 62 milhões neste ano, de acordo com Rojas.
No mercado brasileiro, o volume total deve chegar a 32 milhões neste ano.
O aumento deve ser impulsionado pela entrada de um novo concorrente de abrangência nacional no mercado de telefonia móvel, a Nextel, que em dezembro arrematou 11 dos 13 lotes do leilão das últimas faixas de frequência destinadas à tecnologia 3G, a chamada Banda H.
O mercado também deve ser aquecido pelo cumprimento da regulação pelas empresas telefônicas que adquiriram faixas de frequência no leilão.
Exigiu-se das operadoras que levem internet móvel a municípios que ainda não têm cobertura.
Além do Brasil, com alta esperada de 52%, México, Peru e Colômbia devem ter crescimento expressivo de acessos móveis neste ano.
Fidelidade... Mais de 40% dos motoristas brasileiros que usam carros híbridos não levam em conta o preço de combustíveis para optar entre gasolina e álcool, de acordo com Cristian Huse e Alberto Salvo, da Stockholm School (Suécia) e da Northwestern University (EUA).
...ao volante Após 2.000 entrevistas, os pesquisadores concluíram que motoristas mais velhos preferem gasolina e os que se dizem preocupados com o ambiente optam pelo álcool. A informação será dada hoje, em reunião anual da American Economic Association, em Denver (EUA).
O QUE ESTOU LENDO
Fabio Guinalz/Folhapress
Bia Aydar, sócia da agência Semparar
A executiva Bia Aydar dedica-se à leitura de "O Mundo Pós-Aniversário" (ed. Intrínseca), de Lionel Shriver.
"Adoro essa escritora americana que é colaboradora também do jornal "The Wall Street Journal" e da revista "The Economist'", diz a sócia da agência de comunicação SemParar sobre a autora, que veio à última Festa Literária Internacional de Paraty.
Cresce o número de marcas próprias de higiene e saúde
Os produtos de higiene e saúde despertaram a atenção das empresas brasileiras no ano passado.
O setor foi o que registrou maior aumento de marcas próprias, que são produtos pertencentes à rede de lojas que realiza a venda, segundo a consultoria Nielsen.
Seis companhias lançaram "cesta de produtos de higiene e beleza" em 2010.
O segundo setor que mais cresceu foi o de bebidas, com quatro novas empresas no ramo das marcas próprias.
Hoje, todas as farmácias do Brasil comercializam ao menos um produto com a sua marca, de acordo com a pesquisa da consultoria.
No ramo de alimentos, líder em marcas próprias no país, 97% dos supermercados adotam essa estratégia.
Nos últimos três anos, 20 empresas retiraram esse tipo de produto das prateleiras.
No Brasil, as marcas próprias representam apenas 5% do mercado.
Os países que mais se utilizam desse expediente são Suíça, Reino Unido e Alemanha, com 46%, 43% e 32%, respectivamente.
Presidência... A procura por presidentes de empresa no ano passado foi o dobro da registrada em 2009. Os dados são da consultoria Fesa, que registrou aumento de 53% no recrutamento de executivos para altas posições.
...vaga Os setores que registraram maior demanda são o financeiro, o de bens de consumo, o energético e o de tecnologia. As funções mais procuradas foram para as áreas de marketing, finanças e recursos humanos.
"FROZEN" AQUECIDO
Redes de "frozen" iogurte se expandem pelo país.
A curitibana Yoguland planeja para este ano aumentar a sua atuação nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste.
Hoje, a empresa possui 21 lojas em operação, sendo 17 delas no Sul, e, até março, mais 19 serão inauguradas pelo país. Na rota, Campo Grande, Cuiabá e Belém.
"O nosso objetivo é chegar a cem lojas até o final deste ano", diz Rafael Soares, sócio da Yoguland.
A internacionalização também está nos planos. "No segundo semestre, já devemos começar em um país da América do Sul. Os mais cotados são Argentina, Chile e Uruguai."
A rede Yoggi, do Rio de Janeiro, pretende fechar 70 novos contratos de franquia neste ano. O foco será o mercado paulista, onde metade das unidades serão abertas.
A empresa possui hoje 40 lojas em funcionamento.
Com investimento de R$ 3 milhões, a Yoggi vai inaugurar neste semestre uma fábrica em Três Rios (RJ), com capacidade para produzir 300 toneladas por mês.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e VITOR SION
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