Grupo VR vai construir 3 shopping centers em SP
Maria Cristina Frias
"Apesar do custo dos terrenos, por enquanto, pensamos em fazer só na cidade", diz o presidente do Conselho de Administração do Grupo VR, Abram Szajman, que evita falar de números, mas já alocou R$ 1 bilhão, entre terrenos e construção dos empreendimentos imobiliários.
Em alguns deles, o grupo atua com a sócia Yuny, incorporadora de porte médio que desenvolve projetos residenciais e comerciais.
O primeiro shopping do Grupo VR será no largo da Batata (avenida Brigadeiro Faria Lima com rua Teodoro Sampaio, na zona oeste). O empreendimento terá 90 mil m2 de área construída e 25 mil m2 de área para locação.
Um segundo shopping do grupo será erguido na zona sul, em uma área de 103 mil m2, no terreno onde era a fábrica de bicicletas Caloi.
"Estamos vendo outra área para um terceiro shopping", diz Szajman, que também é presidente da Fecomercio SP e dos conselhos regionais do Sesc, do Senac e do Sebrae-SP.
O grupo vai erguer ainda prédios na avenida Ordem e Progresso, na Barra Funda. Serão duas torres, uma comercial e uma residencial, em uma área de 70 mil m2.
Há outros planos de torres na zona sul. Na esquina das avenidas Chucri Zaidan e Morumbi, ao lado do prédio que foi sede do BankBoston, o VR, em sociedade com o grupo São Joaquim, vai fazer uma torre comercial de 36 mil m2 e, no futuro, uma segunda torre de 48 mil m2.
Na região de Santo Amaro, o VR terá outro empreendimento com 50 mil m2 de apartamentos.
Além da área imobiliária, o banco atua na área de tecnologia para serviços financeiros, entre os quais o de cartões da Smart.Net para receber benefícios de empresas. O grupo possui ainda o Banco VR (banco múltiplo), uma gestora de recursos, a VR Capital, e um fundo de "private equity", além de uma holding financeira internacional com sede em Nova York, entre outros negócios.
ZOOM
A marca centenária de câmeras alemãs Leica vai entrar oficialmente no Brasil.
Inaugura uma loja em dezembro, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo.
Essa será a primeira unidade específica da marca na América Latina. Faz parte do programa de expansão que começou nos últimos anos com lojas em Berlim, Hong Kong, Londres, Moscou, Paris, Tóquio e outros. E devem aumentar a participação na América Latina, Índia e Ásia.
"Temos três tipos de clientes: os profissionais, que são cerca de 30 grandes fotógrafos, os entusiastas, 500 profundos conhecedores do tema, e a base de consumidores que escolhem a marca pela qualidade", diz Luiz Marinho, representante da Leica no Brasil há dez anos.
Uma das câmeras mais caras pode chegar a R$ 90 mil.
A empresa também vai entrar com a venda de binóculos e lunetas.
Preocupação com o futuro diminui entre poupadores
Apenas 14% das famílias brasileiras afirmam possuir alguma forma de poupança, de acordo com a última pesquisa da Fecomércio-RJ, realizada em julho.
"O avanço da economia não foi suficiente para aumentar a poupança, pois existia demanda reprimida por bens de consumo duráveis", diz Christian Travassos, economista da entidade.
Entre os poupadores, 46% economizam pela preocupação com o futuro. A opção foi a que mais recuou (dez pontos) na comparação com o ano passado, devido à diminuição dos efeitos da crise.
Quem tem conseguido poupar afirma que pretende continuar no curto prazo.
A pesquisa aponta que 83% declararam intenção de preservar os recursos poupados ou guardar ainda mais dinheiro. O percentual daqueles que mexeriam nas economias caiu de 9% para 5% de 2006 para 2010.
O levantamento abordou mil domicílios de 70 cidades.
PRÊT-À-PORTER
A Chanel abre sua segunda loja em SP, no shopping Iguatemi, em 10 de novembro. A primeira fica no shopping Cidade Jardim.
Com arquitetura inspirada na butique da praça Vendôme, em Paris, a unidade trará roupas e acessórios em espaço de 200 m2. Para venda de perfumes e produtos de beleza, está prevista para dezembro outra loja também no Iguatemi.
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