O PSB entregou a candidatura de Ciro Gomes nas mãos do presidente Lula. O PSB só terá candidato se for para ajudar Dilma Rousseff (PT). Mas o martelo não será batido antes de março. Depois de conversar com Ciro e Lula, o governador Eduardo Campos resume: “A coordenação é do presidente.
O PSB só terá candidato se Lula ajudar. O PSB sozinho não vai. Precisamos dê tempo na televisão e, para isso, ele tem que liberar alguns aliados
‘O caso eu conto, como o caso foi’
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, recebeu uma ligação ontem às 7h.
Era o presidente do DEM, Rodrigo Maia, exasperado: “O que esse Roberto Freire tá pensando? Vai tirar lasquinha por causa do mensalão de Brasília? Se é assim, a oposição não pode ter candidato. E o mensalão de Minas? E a (governadora) Yeda (Crusius)?”. Assustado, Kassab balbuciou: “Você tem razão. Vou resolver isso aí”. Freire levou um puxão de orelhas. Às 14h, a assessoria de imprensa do presidente do PPS ligou para a coluna: “O Roberto pediu para dizer que não está articulando pelo Itamar Franco. Ele está trabalhando pelo governador José Serra”. Então, fica combinado assim.
Não cabe ao PT dar palpite em quem o PMDB vai indicar para ser o vice da Dilma (Rousseff)” — José Eduardo Dutra, presidente eleito do PT
Quem É Quem?
Desde que foi noticiado que o ex-deputado Márcio Fortes (à direita) será o vice de Fernando Gabeira (PV), na eleição para o governo do Rio, o ministro das Cidades, Márcio Fortes (à esquerda), não para de receber ligações. A maioria delas com manifestações de surpresa. "O Márcio Fortes é do PSDB e eu, Márcio Fortes, sou do PP. Ele apoia o governador José Serra e eu, a ministra Dilma Rousseff", explica o ministro.
Brasil imperial
No Fórum Social Mundial, o belga Eric Toussaint, do Comitê pela Abolição das Dívidas dos Países Pobres, acusou o Brasil de praticar “subimperialismo” com outros países da América Latina.
A esquerda brasileira reagiu enfurecida.
Estranho no ninho
Não é só no PT que há resistência ao presidente da Fiesp, Paulo Skaf. No próprio PSB há desconforto com sua recente filiação.
Os socialistas reclamam que ela deveria ter sido mais discutida. Skaf quer disputar para governador
Onde o caldo entorna
O PDT cobrou ontem, em almoço com Dilma Rousseff, o enquadramento do PT do Paraná. O acordo ainda não foi fechado porque os petistas querem indicar o vicegovernador e um nome para o Senado, o que o candidato Osmar Dias (PDT) acha muito. “O PT precisa pensar na eleição para presidente e para o Senado, mas também para governador, se não a aliança fica torta”, reclamou Dias. A ministra tem uma agenda no Paraná dia 6 e aproveitará para discutir o assunto com o PT.
Ultimato em Minas
Em reunião anteontem com o PT para discutir alianças, a cúpula do PMDB disse que, ao contrário do Pará e da Bahia, não vai aceitar palanque duplo em Minas Gerais. Lá, os dois partidos estão brigando para candidatura única para o governo. “Na verdade há uma compreensão mútua de que a cultura política em Minas dificulta ter dois palanques e que a aliança potencializa nossa chance de vitória lá”, contemporizou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
O PLACAR de hoje para uma convenção do PMDB que decida sobre uma coligação com o PT na eleição presidencial: 20 estados a favor e sete contra
SECRETÁRIOS do ministro Guido Mantega (Fazenda) se referem a ele, carinhosamente, como “Homer Simpson”, o personagem de desenho animado
O PRESIDENTE da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse ontem à ministra Dilma Rousseff que, apesar de os movimentos sociais a apoiarem, ela deveria se aproximar mais
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