quinta-feira, outubro 01, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Nenhum cidadão pode passar a vida aguardando uma sentença”
JOSÉ ANTONIO TOFFOLI, FUTURO MINISTRO DO STF, NA CCJ, SOBRE O LIMITE TEMPORAL DA JUSTIÇA

BRASIL NÃO ENVIA NOVO EMBAIXADOR A HONDURAS
O Ministério das Relações Exteriores está protelando o envio a Tegucigalpa do novo embaixador do Brasil, Mario Roiter, para que isso não seja interpretado como um reconhecimento do governo Lula ao governo de Roberto Micheletti. Roiter foi aprovado pelo Senado em junho. O ex-embaixador em Honduras Michael Neele não retorna ao país desde o acidente aéreo que sofreu em maio, no qual perdeu a mulher.
“CORONÉ” EM SEU LABIRINTO
Fazendo água nas bases, Tasso Jereissati (PSDB) tem dedicado mais tempo à campanha no interior cearense do que ao trabalho no Senado.
DEPUTADA ASSÍRIA
Assíria Lemos, ex-senhora Pelé, deve anunciar sua filiação ao PTC, em São Paulo, para disputar um mandato de deputada federal.
AGORA É DO PV
Termina hoje o prazo de 30 dias para o PT pedir de volta o mandato da senadora Marina Silva (PV-AC) no Tribunal Superior Eleitoral.
TROCA-TROCA
O PP ganhou ontem a filiação dos deputados federais Bispo Rodovalho (ex-DEM-DF) e Dr. Nechar (ex-PV-SP).
JUSTIÇA PRESERVA O SIGILO DO FILHO DE VILLELA
A Justiça do DF quebrou o sigilo telefônico da filha, da neta e do namorado desta, um perito da Polícia Federal, na investigação do assassinato a facadas do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua mulher e da empregada, ocorrido há um mês, mas negou a quebra do sigilo de Augusto, filho das vítimas. A filha, Adriana, é a que mais colabora com a polícia, inclusive em depoimentos voluntários.
DEMORA
A Policia Civil do DF está intrigada com a demora da Brasil Telecom em liberar dados de quebra de sigilo telefônicos decretados pela Justiça.
ROTINA CONHECIDA
Indício de que a morte de José Guilherme Villela foi obra de quem conhecia a rotina das vítimas: ocorreu na hora da troca de vigilantes.
DOCE SABATINA
A oposição fez doce com suas “ressalvas” ao ministro José Antonio Toffoli para o Supremo Tribunal Federal. Mas o aprovou, na sabatina.
FORTES EMOÇÕES À VISTA
Garantia de um advogado que é amigo de José Antônio Dias Toffoli há 20 anos: “Se alguém pensa que ele será da bancada governista no STF, livrando a cara de mensaleiros, não perde por esperar”.
DE VÉSPERA, SÓ PERU
A torcida é grande, a farra de dinheiro no Brasil idem, mas os integrantes do Comitê Olímpico Internacional ainda não decidiram por Rio, Chicago, Tóquio ou Madri. É melhor esperar o resultado, amanhã.
VOA QUEM PODE
O presidente Barack Obama nem parece patriota: vai ficar menos de 24 horas em Copenhague defendendo Chicago 2016. O governador e o prefeito do Rio foram quase uma semana antes. Lula chegou ontem.
PALANQUE E PLATEIA
O PT corteja o cantor e comediante Moacyr Franco, que será candidato ao Senado em 2010 pelo Partido Social Liberal. Ele esteve em Brasília com Lula e com o presidente do PT, Ricardo Berzoini.
ZELAYA: LULA “NÃO SABIA”
Após o chanceler Celso Amorim, parece que o próximo filiado do PT será o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Garantiu ontem que nenhum deles, “nem Lula”, sabiam que ele queria voltar.
MAS NÃO ABUSA
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que gosta de processar falsas enfermeiras sexies em TVs e revistas, contratou, pagando mais, como a coluna informou, uma empresa de nome Bolina. Hum...
PROVOCAÇÃO GAY
Cidade natal de Lampião, Serra Talhada (PE) verá sábado, com perplexidade, sua primeira parada gay. O evento foi organizado ali só para desmoralizar aquela fortaleza do orgulho heterossexual.
ANVISA CEGA, SURDA...
O laboratório AstraZeneca, fabricante do Zoladex, confirma os efeitos colaterais negativos do medicamento, dependendo da dosagem. A dose vendida a brasileiras, de 10,8g, é proibida nos EUA por causar dores e menopausa irreversível. Mas, aqui, a Anvisa fez vistas grossas.
PENSANDO BEM...
...só tem um jeito de Manuel Zelaya sair da embaixada: com visita do pé-frio Lula.

PODER SEM PUDOR
POBRE GOSTA DE LUXO
A juventude do PDT do Rio promovia um “angu à baiana” na Rocinha, em 1982, quando José Colagrossi, candidato a deputado, chegou à favela dirigindo uma reluzente Mercedes – na época, um carro reservado apenas a milionários. Questionado, Colagrosssi explicou que aquela era a velha, porque a nova só usava em “eventos sociais”. E ainda teorizou:
– Como o pobre vai acreditar que eu, candidato, poderei ajudá-lo se chego aqui dirigindo um Fusquinha?

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