ASSESSORES DE MENSALEIROS GANHAM BOQUINHAS
Condenados pelo Supremo Tribunal Federal no maior escândalo de corrupção da História brasileira, os mensaleiros João Paulo Cunha e José Genoino, do PT-SP, renunciaram aos mandatos de deputado e hoje desfrutam da hospitalidade da Papuda, mas permanecem agarrados ao dinheiro público: distribuíram seus assessores em “boquinhas” na Câmara dos Deputados e até no Palácio do Planalto.
QUEM PAGA
Parte da turma de João Paulo foi absorvida por André Vargas (PT-PR) na 1ª vice-presidência da Câmara. Todos pagos por nós, claro.
GARANTIDA
Maria Socorro Neiva, por exemplo, ganhava R$ 4,7 mil no gabinete de João Paulo Cunha, e vai receber R$ 5,7 mil na 1ª vice-presidência.
PROMOÇÃO
Eduardo Dalbosco, assessor de Genoino, também foi aumentado em seu novo emprego, na Casa Civil do Planalto: R$ 10,2 mil por mês.
VASSOURA
Obrigado a manter assessores de Genoino, o suplente Renato Simões (PT-SP) aos poucos se livra da herança, promovendo substituições.
ITAMARATY ATRASA SALÁRIOS E ALUGUÉIS NO EXTERIOR
A crise no Itamaraty agora chega às finanças, apesar do prometido “corte de despesas”: contratados locais de sete consulados-gerais e de duas embaixadas ainda não receberam os salários de fevereiro, após o atraso de janeiro. O “pendura” atinge a missão do Brasil na OEA, em Washington, da ONU em Nova York, além de várias embaixadas, o que poderá render multas milionárias ao governo brasileiro lá fora.
ESTICA E PUXA
Servidores não sabem como fechar as contas em Boston, Montevidéu, São Francisco, Los Angeles, Chicago, Houston, Paris e Londres.
O SALÁRIO DANÇOU
O Itamaraty promete pagar até sexta (7), mas os funcionários, que trabalharam no Carnaval, podem parar o atendimento antes da Copa.
L’ARGENT TOUJOURS
A crise não bateu à porta do consulado em Paris: em 2012 o Itamaraty pagou € 100 mil de aluguel e manutenção, à espera do novo cônsul.
RIO EM PÂNICO
Até a livraria Argumento, no Leblon, querida dos cariocas, fechou suas portas no carnaval e, além das grades de aço, reforçou toda a fachada com tapumes de madeira, com medo de novos prejuízos com invasões e depredações. Isso no bairro onde mora o governador Sergio Cabral.
MARIONETE
Enrolado em graves acusações, o ministro Manoel Dias (Trabalho), nem considera pedir demissão, para poupar Dilma do constrangimento. Quem o proíbe de pedir o boné é Carlos Lupi, de quem é preposto.
FIRME E FORTE
Apesar de o PSD e PDT já terem pulado fora, partidos da base aliada que criaram o “blocão” para chantagear o governo já marcaram novo almoço para terça (11), após o feriado prolongado do carnaval.
PEDAGÓGICO
Marcos Rogério (PDT-RO), que votaria em Jair Bolsonaro na comissão de Direitos Humanos, comemorou o placar apertado de 10×8. “O PT precisava desse susto para aprender a respeitar acordos”, afirmou.
NÃO É FÁCIL
O cineasta baiano Dado Galvão, de “Conexão Cuba-Honduras” busca recursos para legendar o documentário “Missão Bolívia”, sobre a saga do senador boliviano Pinto Molina, que denunciou narcotráfico em seu país, passou a ser perseguido e se exilou na embaixada do Brasil.
BRIGA DE EGO
O PV identificou na briga do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) por criar CPI dos maus tratos aos animais uma tentativa de esvaziar comissão especial que elaborará marco legal, cujo relator é José Penna (PV-SP).
DEVO-O, NÃO NEGO-O
Ex-assessor de Jânio Quadros, o escritor e jornalista Nelson Valente pede R$ 280 mil de indenização trabalhista ao eterno candidato a presidente Levy Fidelix (PRTB-SP), que tenta ser o Jânio 2.0.
É COISA NOSSA
Dinossauros comunistas da Itália, Alemanha e França foram poupados do mico de Lula visitar o porto de Mariel em Cuba, enquanto faltam portos no Brasil: o jornal Granma só mostrou em espanhol e português.
PENSANDO BEM…
…o diretor de “Gravidade”, Oscar de efeitos especiais, já deve estar de olho num filme sobre o julgamento do mensalão no Supremo.
PODER SEM PUDOR
GUERRA DAS ROSAS
Certa vez, o então presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), durante sessão em que se discutiam temas polêmicos, como uma “blindagem” ao presidente do Banco Central, afirmou que tudo se resolveria no Congresso e o Brasil melhoraria quando “chegar a primavera”. Inconformado, o então líder oposicionista José Carlos Aleluia (BA) espetou:
- Não será quando chegar a primavera, mas quando chegar o bom senso.
Na época, ainda sem ninguém saber, João Paulo Cunha e cúmplices abandonavam o bom senso para deitar e rolar no dinheiro farto do mensalão.
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